AvaliaÃÃo molecular da biossÃntese de Ãcido ascÃrbico e possÃvel participaÃÃo da Oxidase alternativa em dois clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luis FlÃvio Mendes Saraiva
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8390
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAvaliaÃÃo molecular da biossÃntese de Ãcido ascÃrbico e possÃvel participaÃÃo da Oxidase alternativa em dois clones de aceroleira (Malpighia emarginata DC)2011-09-30Dirce Fernandes de Melo02120178372http://lattes.cnpq.br/6669454140368626Cristina Paiva da Silveira Carvalho46142320353http://lattes.cnpq.br/7702363021477269 Josà HÃlio Costa54226570391http://lattes.cnpq.br/9164931802712627 Maria Erivalda Farias de AragÃo26764571368http://lattes.cnpq.br/2594091123451952 Ivan de Godoy Maia07698495809http://lattes.cnpq.br/864922209917616266996367368http://lattes.cnpq.br/1188264875313588Luis FlÃvio Mendes SaraivaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em BioquÃmicaUFCBRAlternativa oxidase mitocÃndria Ãcido ascÃrbicoBIOQUIMICAnÃo hÃA acerola Malpiguia emarginata DC à uma fruta dotada de qualidades nutricionais invejÃveis, sendo consumida tanto in natura quanto processada. A principal caracterÃstica que destaca a acerola à sua enorme capacidade em sintetizar o Ãcido ascÃrbico. A Embrapa desenvolveu quatro clones comerciais com caracterÃsticas fenotÃpicas e genÃticas bem definidas denominado BRS 235 (Apodi), BRS 236 (Cereja), BRS 237 (Roxinha) e BRS 238 (Frutacor). Os clones BRS 236 (Cereja) e BRS 237 (Roxinha) foram escolhidos devido a enorme diferenÃa de Ãcido ascÃrbico sintetizada entre eles, aproximadamente 50% a mais no clone Cereja. Para esse estudo foi analisada a expressÃo gÃnica das enzimas pertencentes a via Wheeler/Smirnoff, reconhecida como a principal via biossintÃtica do Ãcido ascÃrbico em plantas bem como a Oxidase alternativa (AOX) uma enzima desacopladora, nÃo fosforilante e insensÃvel ao cianeto, presente entre os complexos II e III da membrana mitocondrial interna, responsÃvel pela via alternativa de elÃtrons. O objetivo desse trabalho foi identificar quais enzimas sÃo determinantes na diferenÃa do conteÃdo de vitamina C entre os clones, bem como avaliar a expressÃo da AOX nos diferentes tecidos. De aceroleiras com cinco anos de idade foram colhidos quatro tecidos (Flores, Frutos verdes, Frutos semimaduros e Frutos maduros. Inicialmente os teores de Ãcido ascÃrbico foram dosados nos frutos verdes, semimaduros e maduros dos dois clones por titulometria de Tillman. Em seguida foi realizada a caracterizaÃÃo gÃnica da AOX para definiÃÃo de suas isoformas. ApÃs o isolamento do DNA e executadas as reaÃÃes de PCR com um par de primers degenerados os amplicons foram purificados e submetidos a clonagem, transformaÃÃo e seqÃenciamento. As dosagens de Ãcido ascÃrbico mostraram que ambos os clones decrescem seus nÃveis de Ãcido ascÃrbico a medida que os frutos se desenvolvem, alÃm do que em todos os trÃs estÃdios de desenvolvimento o clone Cereja apresenta quantidades de Ãcido ascÃrbico superiores ao clone Roxinha. Os nÃveis de Ãcido ascÃrbico entre os frutos verdes e maduros de ambos os clones revelaram que o clone Roxinha possui uma menor diferenÃa entre esses dois estÃdios de desenvolvimento. As anÃlises de expressÃo gÃnica revelaram que trÃs enzimas possuem sua expressÃo destacada das demais, sendo que essas mostraram um sinergismo de expressÃo com o padrÃo decrescente dos nÃveis de vitamina C contida no tecido, apresentando ainda diferenÃas de expressÃo favorÃveis ao clone Cereja. SÃo elas: Manose pirofosforilase, GDP-Manose 3â5â epimerase e GDP Galactose fosforilase. Com maior destaque para a GDP-Manose 3â5â epimerase e GDP Galactose fosforilase. NÃo existiam diferenÃas nas expressÃes gÃnicas das demais enzimas da via Wheeler/Smirnoff que justificassem as diferenÃas nos teores de Ãcido ascÃrbico presentes nos tecidos e tambÃm entre os clones. Quanto a AOX os resultados revelaram duas seqÃÃncias, uma relativa a uma AOX1 e outra a uma AOX2. A anÃlise da expressÃo gÃnica das isoformas da AOX demonstrou que a AOX1 eleva sua expressÃo gÃnica em ambos os clones a medida que os frutos amadurecem entretanto, o clone Roxinha possui uma expressÃo gÃnica mais elevada que o clone Cereja, em todos os trÃs estÃdios de desenvolvimento. A AOX2 possui diferenÃas de expressÃo gÃnica onde no clone Cereja ela se mostrou decrescente, jà no clone Roxinha ocorreu a elevaÃÃo da expressÃo nos trÃs estÃdios de desenvolvimento. TrÃs enzimas sÃo essenciais a biossÃntese do Ãcido ascÃrbico em Malpiguia emarginata DC, a Manose pirofosforilase, GDP-Manose 3â5â epimerase e GDP Galactose fosforilase, sendo a via Wheeler/Smirnoff determinante na quantidade de Ãcido ascÃrbico produzido. As expressÃes gÃnicas da AOX1 e AOX2 favorecem o clone Roxinha, aparentemente como um mecanismo compensatÃrio por esse clone sintetizar menos Ãcido ascÃrbico que o clone Cereja. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8390application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:25Zmail@mail.com -
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