Efeitos BiolÃgicos e CaracterizaÃÃo Inicial da PeÃonha da Serpente Philodryas Nattereri Steindachner 1870

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marinetes Dantas de Aquino Nery
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9813
Resumo: A peÃonha da serpente Philodryas nattereri à uma mistura de proteÃnas e peptÃdeos tÃxicos com diversas aÃÃes locais e sistÃmicas importantes, similares Ãs que ocorrem nos acidentes botrÃpicos. Os mecanismos envolvidos nas aÃÃes locais e sistÃmicas desta peÃonha sÃo pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos renais, cardiovasculares, citotÃxicos e a identificaÃÃo molecular da peÃonha bruta. O teor proteÃco total da peÃonha foi de 85-90% de proteÃnas. Foram utilizados ratos Wistar nos experimentos de perfusÃo de rim isolado, em que o orgÃo foi perfundido com a peÃonha da serpente Philodryas nattereri em diversas concentracÃes para se determinar as possÃveis alteraÃÃes em parÃmetros funcionais, alÃm de alteraÃÃes vasculares em anel de aorta e pressÃo arterial. A peÃonha foi utilizada em cÃlulas epiteliais de tÃbulos renais de cachorro (MDCK) e macrÃfago peritonial de rato (RAW) e mensurada por pletismografia. O edema de pata, as contorÃÃes abdominais e a injeÃÃo intramuscular foram realizados em camundongos Swiss. A peÃonha foi testada em cepas de bactÃrias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella choleraesuis subsp, Staphylococcus aureus e as culturas foram diluidas 100x. Para a determinaÃÃo do nÃmero de cromossomos da serpente Philodryas nattereri e Philodryas olfersil, utilizou-se uma cultura temporÃria de leucÃcitos. Da glÃndula de Duvernoy construiu-se uma Biblioteca de cDNA com o objetivo de identificar seus genes. A peÃonha bruta foi submetida a RMN (RessonÃncia MagnÃtica Nuclear). Os resultados encontrados demonstraram que a peÃonha da Philodryas nattereri promoveu alteraÃÃes em todos os parÃmetros renais estudados, principalmente na diminuiÃÃo da pressÃo renal (PP) e da resistÃncia vascular renal (RVR), assim como um aumento do fluxo urinÃrio (FU) e do ritmo de filtraÃÃo glomerular (RFG). O resultado mais relevante à que essa peÃonha à altamente lesiva aos tÃbulos renais, sendo tal fato comprovado com a reduÃÃo do percentual de transporte dos eletrÃlitos de sÃdio (Na+), (K+) e cloreto (CIÂ) nas concentraÃÃes estudadas, independente da reduÃÃo da PP. O clearance osmÃtico e as alteraÃÃes nos glomÃrulos e tÃbulos com material proteÃco e hemorrÃgico. As lesÃes foram observadas por anÃlise histolÃgica, mediante indÃcios de apoptose/ necrose e verificadas na cultura das cÃlulas MDCK. A reduÃÃo da pressÃo arterial e da frequÃncia cardiaca parecem estar relacionadas ao relaxamento de vasos renais, cujos efeitos vasodilatadores foram comprovados nos protocolos de anel de aorta. A peÃonha da Philodryas nattereri parece comprometer os tÃbulos renais, independentemente das aÃÃes vasculares. O edema de pata causado pela peÃonha atingiu o mÃximo 2 horas apÃs a inoculaÃÃo e foi inibido pelo dexametasona e o soro anti-bothrops jà a indometacina nÃo foi capaz de interferir significativamente no edema. A injeÃÃo intramuscular de 50μg da peÃonha produziu efeitos de desorganizaÃÃo das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema infiltrado inflamatÃrio e mionecrose dos tipos coagulativa e miolÃtica. Verificou-se que estas alteraÃÃes diminuiram com o passar do tempo. As contorÃÃes abdominais causadas pela peÃonha parecem ser tÃo agressivas quanto o acido acÃtico quando comparado ao controle salino. A atividade da peÃonha em cultura de bactÃrias foi significante para as culturas S. aureus, P. aeruginosa e Salmomela entretanto nÃo apresentou significÃncia para E. Coli. As serpentes Philodryas nattereri e Philodryas olfersii possuem um nÃmero de cromossomos 2n = 36. Da extraÃÃo do RNAtotal da glÃndula da peÃonha, junto com a enzima transcriptase reversa in vitro produziu-se RNAm transcrito a partir de vÃrios genes diferentes. Assim, os DNAc clonados constituem uma biblioteca de cDNA com uma coleÃÃo de genes. Os resultados espectrofotÃmÃtrico de RMN da peÃonha bruta da serpente Philodryas nattereri revelaram na identificaÃÃo da presenÃa de acoplamentos 13C, !H por comprimento de onda de rÃdio.
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Os mecanismos envolvidos nas aÃÃes locais e sistÃmicas desta peÃonha sÃo pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos renais, cardiovasculares, citotÃxicos e a identificaÃÃo molecular da peÃonha bruta. O teor proteÃco total da peÃonha foi de 85-90% de proteÃnas. Foram utilizados ratos Wistar nos experimentos de perfusÃo de rim isolado, em que o orgÃo foi perfundido com a peÃonha da serpente Philodryas nattereri em diversas concentracÃes para se determinar as possÃveis alteraÃÃes em parÃmetros funcionais, alÃm de alteraÃÃes vasculares em anel de aorta e pressÃo arterial. A peÃonha foi utilizada em cÃlulas epiteliais de tÃbulos renais de cachorro (MDCK) e macrÃfago peritonial de rato (RAW) e mensurada por pletismografia. O edema de pata, as contorÃÃes abdominais e a injeÃÃo intramuscular foram realizados em camundongos Swiss. A peÃonha foi testada em cepas de bactÃrias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella choleraesuis subsp, Staphylococcus aureus e as culturas foram diluidas 100x. Para a determinaÃÃo do nÃmero de cromossomos da serpente Philodryas nattereri e Philodryas olfersil, utilizou-se uma cultura temporÃria de leucÃcitos. Da glÃndula de Duvernoy construiu-se uma Biblioteca de cDNA com o objetivo de identificar seus genes. A peÃonha bruta foi submetida a RMN (RessonÃncia MagnÃtica Nuclear). Os resultados encontrados demonstraram que a peÃonha da Philodryas nattereri promoveu alteraÃÃes em todos os parÃmetros renais estudados, principalmente na diminuiÃÃo da pressÃo renal (PP) e da resistÃncia vascular renal (RVR), assim como um aumento do fluxo urinÃrio (FU) e do ritmo de filtraÃÃo glomerular (RFG). 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O edema de pata causado pela peÃonha atingiu o mÃximo 2 horas apÃs a inoculaÃÃo e foi inibido pelo dexametasona e o soro anti-bothrops jà a indometacina nÃo foi capaz de interferir significativamente no edema. A injeÃÃo intramuscular de 50μg da peÃonha produziu efeitos de desorganizaÃÃo das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema infiltrado inflamatÃrio e mionecrose dos tipos coagulativa e miolÃtica. Verificou-se que estas alteraÃÃes diminuiram com o passar do tempo. As contorÃÃes abdominais causadas pela peÃonha parecem ser tÃo agressivas quanto o acido acÃtico quando comparado ao controle salino. A atividade da peÃonha em cultura de bactÃrias foi significante para as culturas S. aureus, P. aeruginosa e Salmomela entretanto nÃo apresentou significÃncia para E. Coli. As serpentes Philodryas nattereri e Philodryas olfersii possuem um nÃmero de cromossomos 2n = 36. 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Foram utilizados ratos Wistar nos experimentos de perfusÃo de rim isolado, em que o orgÃo foi perfundido com a peÃonha da serpente Philodryas nattereri em diversas concentracÃes para se determinar as possÃveis alteraÃÃes em parÃmetros funcionais, alÃm de alteraÃÃes vasculares em anel de aorta e pressÃo arterial. A peÃonha foi utilizada em cÃlulas epiteliais de tÃbulos renais de cachorro (MDCK) e macrÃfago peritonial de rato (RAW) e mensurada por pletismografia. O edema de pata, as contorÃÃes abdominais e a injeÃÃo intramuscular foram realizados em camundongos Swiss. A peÃonha foi testada em cepas de bactÃrias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella choleraesuis subsp, Staphylococcus aureus e as culturas foram diluidas 100x. Para a determinaÃÃo do nÃmero de cromossomos da serpente Philodryas nattereri e Philodryas olfersil, utilizou-se uma cultura temporÃria de leucÃcitos. Da glÃndula de Duvernoy construiu-se uma Biblioteca de cDNA com o objetivo de identificar seus genes. A peÃonha bruta foi submetida a RMN (RessonÃncia MagnÃtica Nuclear). Os resultados encontrados demonstraram que a peÃonha da Philodryas nattereri promoveu alteraÃÃes em todos os parÃmetros renais estudados, principalmente na diminuiÃÃo da pressÃo renal (PP) e da resistÃncia vascular renal (RVR), assim como um aumento do fluxo urinÃrio (FU) e do ritmo de filtraÃÃo glomerular (RFG). O resultado mais relevante à que essa peÃonha à altamente lesiva aos tÃbulos renais, sendo tal fato comprovado com a reduÃÃo do percentual de transporte dos eletrÃlitos de sÃdio (Na+), (K+) e cloreto (CIÂ) nas concentraÃÃes estudadas, independente da reduÃÃo da PP. O clearance osmÃtico e as alteraÃÃes nos glomÃrulos e tÃbulos com material proteÃco e hemorrÃgico. As lesÃes foram observadas por anÃlise histolÃgica, mediante indÃcios de apoptose/ necrose e verificadas na cultura das cÃlulas MDCK. A reduÃÃo da pressÃo arterial e da frequÃncia cardiaca parecem estar relacionadas ao relaxamento de vasos renais, cujos efeitos vasodilatadores foram comprovados nos protocolos de anel de aorta. A peÃonha da Philodryas nattereri parece comprometer os tÃbulos renais, independentemente das aÃÃes vasculares. O edema de pata causado pela peÃonha atingiu o mÃximo 2 horas apÃs a inoculaÃÃo e foi inibido pelo dexametasona e o soro anti-bothrops jà a indometacina nÃo foi capaz de interferir significativamente no edema. A injeÃÃo intramuscular de 50μg da peÃonha produziu efeitos de desorganizaÃÃo das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema infiltrado inflamatÃrio e mionecrose dos tipos coagulativa e miolÃtica. Verificou-se que estas alteraÃÃes diminuiram com o passar do tempo. As contorÃÃes abdominais causadas pela peÃonha parecem ser tÃo agressivas quanto o acido acÃtico quando comparado ao controle salino. A atividade da peÃonha em cultura de bactÃrias foi significante para as culturas S. aureus, P. aeruginosa e Salmomela entretanto nÃo apresentou significÃncia para E. Coli. As serpentes Philodryas nattereri e Philodryas olfersii possuem um nÃmero de cromossomos 2n = 36. Da extraÃÃo do RNAtotal da glÃndula da peÃonha, junto com a enzima transcriptase reversa in vitro produziu-se RNAm transcrito a partir de vÃrios genes diferentes. Assim, os DNAc clonados constituem uma biblioteca de cDNA com uma coleÃÃo de genes. Os resultados espectrofotÃmÃtrico de RMN da peÃonha bruta da serpente Philodryas nattereri revelaram na identificaÃÃo da presenÃa de acoplamentos 13C, !H por comprimento de onda de rÃdio.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9813application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:22:48Zmail@mail.com -
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dc.description.abstract.por.fl_txt_mv A peÃonha da serpente Philodryas nattereri à uma mistura de proteÃnas e peptÃdeos tÃxicos com diversas aÃÃes locais e sistÃmicas importantes, similares Ãs que ocorrem nos acidentes botrÃpicos. Os mecanismos envolvidos nas aÃÃes locais e sistÃmicas desta peÃonha sÃo pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos renais, cardiovasculares, citotÃxicos e a identificaÃÃo molecular da peÃonha bruta. O teor proteÃco total da peÃonha foi de 85-90% de proteÃnas. Foram utilizados ratos Wistar nos experimentos de perfusÃo de rim isolado, em que o orgÃo foi perfundido com a peÃonha da serpente Philodryas nattereri em diversas concentracÃes para se determinar as possÃveis alteraÃÃes em parÃmetros funcionais, alÃm de alteraÃÃes vasculares em anel de aorta e pressÃo arterial. A peÃonha foi utilizada em cÃlulas epiteliais de tÃbulos renais de cachorro (MDCK) e macrÃfago peritonial de rato (RAW) e mensurada por pletismografia. O edema de pata, as contorÃÃes abdominais e a injeÃÃo intramuscular foram realizados em camundongos Swiss. A peÃonha foi testada em cepas de bactÃrias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella choleraesuis subsp, Staphylococcus aureus e as culturas foram diluidas 100x. Para a determinaÃÃo do nÃmero de cromossomos da serpente Philodryas nattereri e Philodryas olfersil, utilizou-se uma cultura temporÃria de leucÃcitos. Da glÃndula de Duvernoy construiu-se uma Biblioteca de cDNA com o objetivo de identificar seus genes. A peÃonha bruta foi submetida a RMN (RessonÃncia MagnÃtica Nuclear). Os resultados encontrados demonstraram que a peÃonha da Philodryas nattereri promoveu alteraÃÃes em todos os parÃmetros renais estudados, principalmente na diminuiÃÃo da pressÃo renal (PP) e da resistÃncia vascular renal (RVR), assim como um aumento do fluxo urinÃrio (FU) e do ritmo de filtraÃÃo glomerular (RFG). O resultado mais relevante à que essa peÃonha à altamente lesiva aos tÃbulos renais, sendo tal fato comprovado com a reduÃÃo do percentual de transporte dos eletrÃlitos de sÃdio (Na+), (K+) e cloreto (CIÂ) nas concentraÃÃes estudadas, independente da reduÃÃo da PP. O clearance osmÃtico e as alteraÃÃes nos glomÃrulos e tÃbulos com material proteÃco e hemorrÃgico. As lesÃes foram observadas por anÃlise histolÃgica, mediante indÃcios de apoptose/ necrose e verificadas na cultura das cÃlulas MDCK. A reduÃÃo da pressÃo arterial e da frequÃncia cardiaca parecem estar relacionadas ao relaxamento de vasos renais, cujos efeitos vasodilatadores foram comprovados nos protocolos de anel de aorta. A peÃonha da Philodryas nattereri parece comprometer os tÃbulos renais, independentemente das aÃÃes vasculares. O edema de pata causado pela peÃonha atingiu o mÃximo 2 horas apÃs a inoculaÃÃo e foi inibido pelo dexametasona e o soro anti-bothrops jà a indometacina nÃo foi capaz de interferir significativamente no edema. A injeÃÃo intramuscular de 50μg da peÃonha produziu efeitos de desorganizaÃÃo das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema infiltrado inflamatÃrio e mionecrose dos tipos coagulativa e miolÃtica. Verificou-se que estas alteraÃÃes diminuiram com o passar do tempo. As contorÃÃes abdominais causadas pela peÃonha parecem ser tÃo agressivas quanto o acido acÃtico quando comparado ao controle salino. A atividade da peÃonha em cultura de bactÃrias foi significante para as culturas S. aureus, P. aeruginosa e Salmomela entretanto nÃo apresentou significÃncia para E. Coli. As serpentes Philodryas nattereri e Philodryas olfersii possuem um nÃmero de cromossomos 2n = 36. Da extraÃÃo do RNAtotal da glÃndula da peÃonha, junto com a enzima transcriptase reversa in vitro produziu-se RNAm transcrito a partir de vÃrios genes diferentes. Assim, os DNAc clonados constituem uma biblioteca de cDNA com uma coleÃÃo de genes. Os resultados espectrofotÃmÃtrico de RMN da peÃonha bruta da serpente Philodryas nattereri revelaram na identificaÃÃo da presenÃa de acoplamentos 13C, !H por comprimento de onda de rÃdio.
A peÃonha da serpente Philodryas nattereri à uma mistura de proteÃnas e peptÃdeos tÃxicos com diversas aÃÃes locais e sistÃmicas importantes, similares Ãs que ocorrem nos acidentes botrÃpicos. Os mecanismos envolvidos nas aÃÃes locais e sistÃmicas desta peÃonha sÃo pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos renais, cardiovasculares, citotÃxicos e a identificaÃÃo molecular da peÃonha bruta. O teor proteÃco total da peÃonha foi de 85-90% de proteÃnas. Foram utilizados ratos Wistar nos experimentos de perfusÃo de rim isolado, em que o orgÃo foi perfundido com a peÃonha da serpente Philodryas nattereri em diversas concentracÃes para se determinar as possÃveis alteraÃÃes em parÃmetros funcionais, alÃm de alteraÃÃes vasculares em anel de aorta e pressÃo arterial. A peÃonha foi utilizada em cÃlulas epiteliais de tÃbulos renais de cachorro (MDCK) e macrÃfago peritonial de rato (RAW) e mensurada por pletismografia. O edema de pata, as contorÃÃes abdominais e a injeÃÃo intramuscular foram realizados em camundongos Swiss. A peÃonha foi testada em cepas de bactÃrias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella choleraesuis subsp, Staphylococcus aureus e as culturas foram diluidas 100x. Para a determinaÃÃo do nÃmero de cromossomos da serpente Philodryas nattereri e Philodryas olfersil, utilizou-se uma cultura temporÃria de leucÃcitos. Da glÃndula de Duvernoy construiu-se uma Biblioteca de cDNA com o objetivo de identificar seus genes. A peÃonha bruta foi submetida a RMN (RessonÃncia MagnÃtica Nuclear). Os resultados encontrados demonstraram que a peÃonha da Philodryas nattereri promoveu alteraÃÃes em todos os parÃmetros renais estudados, principalmente na diminuiÃÃo da pressÃo renal (PP) e da resistÃncia vascular renal (RVR), assim como um aumento do fluxo urinÃrio (FU) e do ritmo de filtraÃÃo glomerular (RFG). O resultado mais relevante à que essa peÃonha à altamente lesiva aos tÃbulos renais, sendo tal fato comprovado com a reduÃÃo do percentual de transporte dos eletrÃlitos de sÃdio (Na+), (K+) e cloreto (CIÂ) nas concentraÃÃes estudadas, independente da reduÃÃo da PP. O clearance osmÃtico e as alteraÃÃes nos glomÃrulos e tÃbulos com material proteÃco e hemorrÃgico. As lesÃes foram observadas por anÃlise histolÃgica, mediante indÃcios de apoptose/ necrose e verificadas na cultura das cÃlulas MDCK. A reduÃÃo da pressÃo arterial e da frequÃncia cardiaca parecem estar relacionadas ao relaxamento de vasos renais, cujos efeitos vasodilatadores foram comprovados nos protocolos de anel de aorta. A peÃonha da Philodryas nattereri parece comprometer os tÃbulos renais, independentemente das aÃÃes vasculares. O edema de pata causado pela peÃonha atingiu o mÃximo 2 horas apÃs a inoculaÃÃo e foi inibido pelo dexametasona e o soro anti-bothrops jà a indometacina nÃo foi capaz de interferir significativamente no edema. A injeÃÃo intramuscular de 50μg da peÃonha produziu efeitos de desorganizaÃÃo das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema infiltrado inflamatÃrio e mionecrose dos tipos coagulativa e miolÃtica. Verificou-se que estas alteraÃÃes diminuiram com o passar do tempo. As contorÃÃes abdominais causadas pela peÃonha parecem ser tÃo agressivas quanto o acido acÃtico quando comparado ao controle salino. A atividade da peÃonha em cultura de bactÃrias foi significante para as culturas S. aureus, P. aeruginosa e Salmomela entretanto nÃo apresentou significÃncia para E. Coli. As serpentes Philodryas nattereri e Philodryas olfersii possuem um nÃmero de cromossomos 2n = 36. Da extraÃÃo do RNAtotal da glÃndula da peÃonha, junto com a enzima transcriptase reversa in vitro produziu-se RNAm transcrito a partir de vÃrios genes diferentes. Assim, os DNAc clonados constituem uma biblioteca de cDNA com uma coleÃÃo de genes. Os resultados espectrofotÃmÃtrico de RMN da peÃonha bruta da serpente Philodryas nattereri revelaram na identificaÃÃo da presenÃa de acoplamentos 13C, !H por comprimento de onda de rÃdio.
description A peÃonha da serpente Philodryas nattereri à uma mistura de proteÃnas e peptÃdeos tÃxicos com diversas aÃÃes locais e sistÃmicas importantes, similares Ãs que ocorrem nos acidentes botrÃpicos. Os mecanismos envolvidos nas aÃÃes locais e sistÃmicas desta peÃonha sÃo pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos renais, cardiovasculares, citotÃxicos e a identificaÃÃo molecular da peÃonha bruta. O teor proteÃco total da peÃonha foi de 85-90% de proteÃnas. Foram utilizados ratos Wistar nos experimentos de perfusÃo de rim isolado, em que o orgÃo foi perfundido com a peÃonha da serpente Philodryas nattereri em diversas concentracÃes para se determinar as possÃveis alteraÃÃes em parÃmetros funcionais, alÃm de alteraÃÃes vasculares em anel de aorta e pressÃo arterial. A peÃonha foi utilizada em cÃlulas epiteliais de tÃbulos renais de cachorro (MDCK) e macrÃfago peritonial de rato (RAW) e mensurada por pletismografia. O edema de pata, as contorÃÃes abdominais e a injeÃÃo intramuscular foram realizados em camundongos Swiss. A peÃonha foi testada em cepas de bactÃrias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella choleraesuis subsp, Staphylococcus aureus e as culturas foram diluidas 100x. Para a determinaÃÃo do nÃmero de cromossomos da serpente Philodryas nattereri e Philodryas olfersil, utilizou-se uma cultura temporÃria de leucÃcitos. Da glÃndula de Duvernoy construiu-se uma Biblioteca de cDNA com o objetivo de identificar seus genes. A peÃonha bruta foi submetida a RMN (RessonÃncia MagnÃtica Nuclear). Os resultados encontrados demonstraram que a peÃonha da Philodryas nattereri promoveu alteraÃÃes em todos os parÃmetros renais estudados, principalmente na diminuiÃÃo da pressÃo renal (PP) e da resistÃncia vascular renal (RVR), assim como um aumento do fluxo urinÃrio (FU) e do ritmo de filtraÃÃo glomerular (RFG). O resultado mais relevante à que essa peÃonha à altamente lesiva aos tÃbulos renais, sendo tal fato comprovado com a reduÃÃo do percentual de transporte dos eletrÃlitos de sÃdio (Na+), (K+) e cloreto (CIÂ) nas concentraÃÃes estudadas, independente da reduÃÃo da PP. O clearance osmÃtico e as alteraÃÃes nos glomÃrulos e tÃbulos com material proteÃco e hemorrÃgico. As lesÃes foram observadas por anÃlise histolÃgica, mediante indÃcios de apoptose/ necrose e verificadas na cultura das cÃlulas MDCK. A reduÃÃo da pressÃo arterial e da frequÃncia cardiaca parecem estar relacionadas ao relaxamento de vasos renais, cujos efeitos vasodilatadores foram comprovados nos protocolos de anel de aorta. A peÃonha da Philodryas nattereri parece comprometer os tÃbulos renais, independentemente das aÃÃes vasculares. O edema de pata causado pela peÃonha atingiu o mÃximo 2 horas apÃs a inoculaÃÃo e foi inibido pelo dexametasona e o soro anti-bothrops jà a indometacina nÃo foi capaz de interferir significativamente no edema. A injeÃÃo intramuscular de 50μg da peÃonha produziu efeitos de desorganizaÃÃo das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema infiltrado inflamatÃrio e mionecrose dos tipos coagulativa e miolÃtica. Verificou-se que estas alteraÃÃes diminuiram com o passar do tempo. As contorÃÃes abdominais causadas pela peÃonha parecem ser tÃo agressivas quanto o acido acÃtico quando comparado ao controle salino. A atividade da peÃonha em cultura de bactÃrias foi significante para as culturas S. aureus, P. aeruginosa e Salmomela entretanto nÃo apresentou significÃncia para E. Coli. As serpentes Philodryas nattereri e Philodryas olfersii possuem um nÃmero de cromossomos 2n = 36. Da extraÃÃo do RNAtotal da glÃndula da peÃonha, junto com a enzima transcriptase reversa in vitro produziu-se RNAm transcrito a partir de vÃrios genes diferentes. Assim, os DNAc clonados constituem uma biblioteca de cDNA com uma coleÃÃo de genes. Os resultados espectrofotÃmÃtrico de RMN da peÃonha bruta da serpente Philodryas nattereri revelaram na identificaÃÃo da presenÃa de acoplamentos 13C, !H por comprimento de onda de rÃdio.
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