A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: EpifÃnia Emanuela de MacÃdo Rocha
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12785
Resumo: Este trabalho teve como objetivo conhecer a abundÃncia, diversidade e frequÃncia das abelhas visitantes florais em Ãreas de cultivo de cajueiro comercial prÃximo e longe de mata nativa. A pesquisa foi realizada de agosto a novembro de 2012, em pomares comerciais no municÃpio de Horizonte, CearÃ. A metodologia constou na marcaÃÃo de cinco diferentes gradientes de distÃncia (40m, 80m, 120m, 160m e 200m) da mata nativa em 10 Ãreas de cultivo de cajueiro anÃo precoce para a contagem e registro dos visitantes florais observados em 500 panÃculas durante o percurso de transectos realizado em seis horÃrios distintos (7h, 9h, 11h, 13h, 15h e 17h) a cada 15 dias . AlÃm disso, eram realizadas coletas com rede entomolÃgica em seis Ãrvores selecionadas, cinco minutos em cada Ãrvore, em Ãrea de 25m x 50m. Foram coletadas 368 visitantes florais entre abelhas sociais (331), abelhas solitÃrias (21) e outras espÃcies (16) visitantes florais nas panÃculas do cajueiro. A relaÃÃo entre a abundÃncia de insetos e horÃrio da coleta revela que para todas as abelhas coletadas, os horÃrios de 7h e 9h foram os que apresentaram a maior abundÃncia de insetos visitando as flores do cajueiro, principalmente de meliponÃneos. A frequÃncia de visitantes florais do cajueiro em 500 panÃculas nos meses de floraÃÃo, tanto em Ãreas com mata nativa quanto sem mata nativa, nÃo variou em funÃÃo do perÃodo de florada (p>0,05), da mesma forma que nÃo houve diferenÃa significativa (p>0,05) no nÃmero mÃdio de abelhas quando comparado as diferentes distÃncias durante as contagens nas Ãreas com mata nativa e sem mata nativa. As abelhas sociais foram as mais abundantes e destas, 176 foram Apis mellifera e 159 meliponÃneos. Jà as abelhas solitÃrias foram pouco representadas por coleta, tendo Centris spp. e Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis sido vistas somente em algumas Ãreas de estudo, nÃo apresentando efeito significativo (p>0,05) quanto ao local (com ou sem mata nativa), Ãrea, horÃrio e dia de coleta. Conclui-se com esse estudo que a presenÃa do fragmento de mata nativa prÃxima à borda de cultura, nÃo influenciou na abundÃncia de visitantes florais nas distÃncias selecionadas, contudo a existÃncia de remanescentes de mata nativa prÃximo aos cajueirais, possibilitou a permanÃncia das abelhas sociais nas Ãreas de cultivo durante todo o perÃodo de florada, principalmente nos horÃrios em que as flores do cajueiro estÃo mais receptivas à polinizaÃÃo.
id UFC_e975eac36befb65022b98f011e734f59
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:8664
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciaisThe influence of native forest in the diversity and abundance of pollinating bees of cashew (Anacardium occidentale L.) in commercial plantations2013-03-12Breno MagalhÃes Freitas28383559372http://lattes.cnpq.br/0198518668202406Francisco DeoclÃcio Guerra Paulino09116036387http://lattes.cnpq.br/1196330576120486Josà Everton Alves36667129320http://lattes.cnpq.br/190073921977725784376406368http://lattes.cnpq.br/3333803181180587EpifÃnia Emanuela de MacÃdo RochaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em ZootecniaUFCBRAbelhas sociais Abelhas solitÃrias MeliponÃneos PolinizaÃÃo Visitantes floraisSocial bees Solitary bees Stingless bees Pollination Floral visitorsZOOTECNIAEste trabalho teve como objetivo conhecer a abundÃncia, diversidade e frequÃncia das abelhas visitantes florais em Ãreas de cultivo de cajueiro comercial prÃximo e longe de mata nativa. A pesquisa foi realizada de agosto a novembro de 2012, em pomares comerciais no municÃpio de Horizonte, CearÃ. A metodologia constou na marcaÃÃo de cinco diferentes gradientes de distÃncia (40m, 80m, 120m, 160m e 200m) da mata nativa em 10 Ãreas de cultivo de cajueiro anÃo precoce para a contagem e registro dos visitantes florais observados em 500 panÃculas durante o percurso de transectos realizado em seis horÃrios distintos (7h, 9h, 11h, 13h, 15h e 17h) a cada 15 dias . AlÃm disso, eram realizadas coletas com rede entomolÃgica em seis Ãrvores selecionadas, cinco minutos em cada Ãrvore, em Ãrea de 25m x 50m. Foram coletadas 368 visitantes florais entre abelhas sociais (331), abelhas solitÃrias (21) e outras espÃcies (16) visitantes florais nas panÃculas do cajueiro. A relaÃÃo entre a abundÃncia de insetos e horÃrio da coleta revela que para todas as abelhas coletadas, os horÃrios de 7h e 9h foram os que apresentaram a maior abundÃncia de insetos visitando as flores do cajueiro, principalmente de meliponÃneos. A frequÃncia de visitantes florais do cajueiro em 500 panÃculas nos meses de floraÃÃo, tanto em Ãreas com mata nativa quanto sem mata nativa, nÃo variou em funÃÃo do perÃodo de florada (p>0,05), da mesma forma que nÃo houve diferenÃa significativa (p>0,05) no nÃmero mÃdio de abelhas quando comparado as diferentes distÃncias durante as contagens nas Ãreas com mata nativa e sem mata nativa. As abelhas sociais foram as mais abundantes e destas, 176 foram Apis mellifera e 159 meliponÃneos. Jà as abelhas solitÃrias foram pouco representadas por coleta, tendo Centris spp. e Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis sido vistas somente em algumas Ãreas de estudo, nÃo apresentando efeito significativo (p>0,05) quanto ao local (com ou sem mata nativa), Ãrea, horÃrio e dia de coleta. Conclui-se com esse estudo que a presenÃa do fragmento de mata nativa prÃxima à borda de cultura, nÃo influenciou na abundÃncia de visitantes florais nas distÃncias selecionadas, contudo a existÃncia de remanescentes de mata nativa prÃximo aos cajueirais, possibilitou a permanÃncia das abelhas sociais nas Ãreas de cultivo durante todo o perÃodo de florada, principalmente nos horÃrios em que as flores do cajueiro estÃo mais receptivas à polinizaÃÃo.This study aimed to understand the abundance, diversity and frequency of bees visiting flowers in cashew tree growing areas near and far from commercial native forest. The research was conducted during the blooming season in 2012, from August to November in commercial orchards in the city of Horizonte, CearÃ. The methodology consisted in marking five different gradients of distance (40m, 80m, 120m, 160m and 200m) in all 10 areas to perform and record count of floral visitors in 500 panicles during transect conducted at six different times (7h, 9h, 11h, 13h, 15h and 17h), and captured with an insect net in six selected trees, five minutes at each cashew tree in an area of 25m x 50m. We collected 368 flower visitors among social bees (331), solitary bees (21) and other species (16) floral visitors in panicles of cashew. The relationship between insect abundance and time of collection reveals that for all bees collected, the hours of 7h and 9h of the morning were those with the greatest abundance of insects visiting the flowers of cashew mainly of stingless bees. The frequency of flower visitors in 500 cashew flowering panicles in the months, both in areas with native vegetation as no native forest, did not vary according to the period of flowering (p>0.05), just as there was no significant difference (p>0.05) in the mean number of bees compared the different distances during the counts in areas with native forest fragment and native forest without. Social bees were the most abundant group and among them 176 were Apis mellifera and 159 stingless bees. Solitary bees were poorly represented and Centris spp. and Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis were seen only in a few areas showing no significant effect (p>0.05) on the site (with or without native forest), area, time and day of collection. We conclude from this study that the presence of native forest fragment near the edge of culture, did not influence the abundance of floral visitors on selected distances, however the existence of remnant native forest near the cashew trees, allowed to remain in social bees growing areas during the flowering period, mainly at times when the flowers of cashew are more receptive to pollination.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12785application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:26:02Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The influence of native forest in the diversity and abundance of pollinating bees of cashew (Anacardium occidentale L.) in commercial plantations
title A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais
spellingShingle A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais
EpifÃnia Emanuela de MacÃdo Rocha
Abelhas sociais
Abelhas solitÃrias
MeliponÃneos
PolinizaÃÃo
Visitantes florais
Social bees
Solitary bees
Stingless bees
Pollination
Floral visitors
ZOOTECNIA
title_short A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais
title_full A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais
title_fullStr A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais
title_full_unstemmed A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais
title_sort A influÃncia da mata nativa na diversidade e abundÃncia de abelhas polinizadoras de cajueiros (Anacardium occidentale L.) em plantios comerciais
author EpifÃnia Emanuela de MacÃdo Rocha
author_facet EpifÃnia Emanuela de MacÃdo Rocha
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Breno MagalhÃes Freitas
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 28383559372
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0198518668202406
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Francisco DeoclÃcio Guerra Paulino
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 09116036387
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1196330576120486
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Josà Everton Alves
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 36667129320
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1900739219777257
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 84376406368
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3333803181180587
dc.contributor.author.fl_str_mv EpifÃnia Emanuela de MacÃdo Rocha
contributor_str_mv Breno MagalhÃes Freitas
Francisco DeoclÃcio Guerra Paulino
Josà Everton Alves
dc.subject.por.fl_str_mv Abelhas sociais
Abelhas solitÃrias
MeliponÃneos
PolinizaÃÃo
Visitantes florais
topic Abelhas sociais
Abelhas solitÃrias
MeliponÃneos
PolinizaÃÃo
Visitantes florais
Social bees
Solitary bees
Stingless bees
Pollination
Floral visitors
ZOOTECNIA
dc.subject.eng.fl_str_mv Social bees
Solitary bees
Stingless bees
Pollination
Floral visitors
dc.subject.cnpq.fl_str_mv ZOOTECNIA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Este trabalho teve como objetivo conhecer a abundÃncia, diversidade e frequÃncia das abelhas visitantes florais em Ãreas de cultivo de cajueiro comercial prÃximo e longe de mata nativa. A pesquisa foi realizada de agosto a novembro de 2012, em pomares comerciais no municÃpio de Horizonte, CearÃ. A metodologia constou na marcaÃÃo de cinco diferentes gradientes de distÃncia (40m, 80m, 120m, 160m e 200m) da mata nativa em 10 Ãreas de cultivo de cajueiro anÃo precoce para a contagem e registro dos visitantes florais observados em 500 panÃculas durante o percurso de transectos realizado em seis horÃrios distintos (7h, 9h, 11h, 13h, 15h e 17h) a cada 15 dias . AlÃm disso, eram realizadas coletas com rede entomolÃgica em seis Ãrvores selecionadas, cinco minutos em cada Ãrvore, em Ãrea de 25m x 50m. Foram coletadas 368 visitantes florais entre abelhas sociais (331), abelhas solitÃrias (21) e outras espÃcies (16) visitantes florais nas panÃculas do cajueiro. A relaÃÃo entre a abundÃncia de insetos e horÃrio da coleta revela que para todas as abelhas coletadas, os horÃrios de 7h e 9h foram os que apresentaram a maior abundÃncia de insetos visitando as flores do cajueiro, principalmente de meliponÃneos. A frequÃncia de visitantes florais do cajueiro em 500 panÃculas nos meses de floraÃÃo, tanto em Ãreas com mata nativa quanto sem mata nativa, nÃo variou em funÃÃo do perÃodo de florada (p>0,05), da mesma forma que nÃo houve diferenÃa significativa (p>0,05) no nÃmero mÃdio de abelhas quando comparado as diferentes distÃncias durante as contagens nas Ãreas com mata nativa e sem mata nativa. As abelhas sociais foram as mais abundantes e destas, 176 foram Apis mellifera e 159 meliponÃneos. Jà as abelhas solitÃrias foram pouco representadas por coleta, tendo Centris spp. e Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis sido vistas somente em algumas Ãreas de estudo, nÃo apresentando efeito significativo (p>0,05) quanto ao local (com ou sem mata nativa), Ãrea, horÃrio e dia de coleta. Conclui-se com esse estudo que a presenÃa do fragmento de mata nativa prÃxima à borda de cultura, nÃo influenciou na abundÃncia de visitantes florais nas distÃncias selecionadas, contudo a existÃncia de remanescentes de mata nativa prÃximo aos cajueirais, possibilitou a permanÃncia das abelhas sociais nas Ãreas de cultivo durante todo o perÃodo de florada, principalmente nos horÃrios em que as flores do cajueiro estÃo mais receptivas à polinizaÃÃo.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv This study aimed to understand the abundance, diversity and frequency of bees visiting flowers in cashew tree growing areas near and far from commercial native forest. The research was conducted during the blooming season in 2012, from August to November in commercial orchards in the city of Horizonte, CearÃ. The methodology consisted in marking five different gradients of distance (40m, 80m, 120m, 160m and 200m) in all 10 areas to perform and record count of floral visitors in 500 panicles during transect conducted at six different times (7h, 9h, 11h, 13h, 15h and 17h), and captured with an insect net in six selected trees, five minutes at each cashew tree in an area of 25m x 50m. We collected 368 flower visitors among social bees (331), solitary bees (21) and other species (16) floral visitors in panicles of cashew. The relationship between insect abundance and time of collection reveals that for all bees collected, the hours of 7h and 9h of the morning were those with the greatest abundance of insects visiting the flowers of cashew mainly of stingless bees. The frequency of flower visitors in 500 cashew flowering panicles in the months, both in areas with native vegetation as no native forest, did not vary according to the period of flowering (p>0.05), just as there was no significant difference (p>0.05) in the mean number of bees compared the different distances during the counts in areas with native forest fragment and native forest without. Social bees were the most abundant group and among them 176 were Apis mellifera and 159 stingless bees. Solitary bees were poorly represented and Centris spp. and Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis were seen only in a few areas showing no significant effect (p>0.05) on the site (with or without native forest), area, time and day of collection. We conclude from this study that the presence of native forest fragment near the edge of culture, did not influence the abundance of floral visitors on selected distances, however the existence of remnant native forest near the cashew trees, allowed to remain in social bees growing areas during the flowering period, mainly at times when the flowers of cashew are more receptive to pollination.
description Este trabalho teve como objetivo conhecer a abundÃncia, diversidade e frequÃncia das abelhas visitantes florais em Ãreas de cultivo de cajueiro comercial prÃximo e longe de mata nativa. A pesquisa foi realizada de agosto a novembro de 2012, em pomares comerciais no municÃpio de Horizonte, CearÃ. A metodologia constou na marcaÃÃo de cinco diferentes gradientes de distÃncia (40m, 80m, 120m, 160m e 200m) da mata nativa em 10 Ãreas de cultivo de cajueiro anÃo precoce para a contagem e registro dos visitantes florais observados em 500 panÃculas durante o percurso de transectos realizado em seis horÃrios distintos (7h, 9h, 11h, 13h, 15h e 17h) a cada 15 dias . AlÃm disso, eram realizadas coletas com rede entomolÃgica em seis Ãrvores selecionadas, cinco minutos em cada Ãrvore, em Ãrea de 25m x 50m. Foram coletadas 368 visitantes florais entre abelhas sociais (331), abelhas solitÃrias (21) e outras espÃcies (16) visitantes florais nas panÃculas do cajueiro. A relaÃÃo entre a abundÃncia de insetos e horÃrio da coleta revela que para todas as abelhas coletadas, os horÃrios de 7h e 9h foram os que apresentaram a maior abundÃncia de insetos visitando as flores do cajueiro, principalmente de meliponÃneos. A frequÃncia de visitantes florais do cajueiro em 500 panÃculas nos meses de floraÃÃo, tanto em Ãreas com mata nativa quanto sem mata nativa, nÃo variou em funÃÃo do perÃodo de florada (p>0,05), da mesma forma que nÃo houve diferenÃa significativa (p>0,05) no nÃmero mÃdio de abelhas quando comparado as diferentes distÃncias durante as contagens nas Ãreas com mata nativa e sem mata nativa. As abelhas sociais foram as mais abundantes e destas, 176 foram Apis mellifera e 159 meliponÃneos. Jà as abelhas solitÃrias foram pouco representadas por coleta, tendo Centris spp. e Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis sido vistas somente em algumas Ãreas de estudo, nÃo apresentando efeito significativo (p>0,05) quanto ao local (com ou sem mata nativa), Ãrea, horÃrio e dia de coleta. Conclui-se com esse estudo que a presenÃa do fragmento de mata nativa prÃxima à borda de cultura, nÃo influenciou na abundÃncia de visitantes florais nas distÃncias selecionadas, contudo a existÃncia de remanescentes de mata nativa prÃximo aos cajueirais, possibilitou a permanÃncia das abelhas sociais nas Ãreas de cultivo durante todo o perÃodo de florada, principalmente nos horÃrios em que as flores do cajueiro estÃo mais receptivas à polinizaÃÃo.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-03-12
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12785
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12785
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Zootecnia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295195201011712