AlteraÃÃes do sono, sintomas depressivos e mortalidade â estudo longitudinal de 400 pacientes em hemodiÃlise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sonia Maria Holanda Almeida Araujo
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6136
Resumo: ESPI e HemodiÃlise. O estudo compreendeu duas fases, transversal em uma primeira fase e prospectivamente durante os dois anos seguintes (2007-2009) para avaliar as alteraÃÃes do sono, sintomas depressivos e a mortalidade em pacientes em hemodiÃlise (HD). Dos 400 pacientes estudados 59% eram homens, idade=51,6Â15,5, em HD hà 5,9Â5,5 anos. SÃndrome de pernas inquietas (SPI) presente em 21,5% predominou em mulheres (p< 0,005); 55,8% apresentavam SPI moderada/grave (International Restless Legs Syndrome (IRLS)>15),e 44,2% sintomas leves. Pacientes com SPI apresentavam reduÃÃo da hemoglobina (p < 0,005) e tendÃncia a hipoalbuminemia (p=0,06). Mà qualidade do sono (Ãndice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, IQSP>5) foi mais comum nos indivÃduos com SPI tinham quando comparados aos que nÃo tinham SPI (69,8% vs 56,8%, p=0,002). O risco de SAOS foi maior nos casos com SPI (todos os casos p = 0,01 e casos com SPI moderada/grave, p=0,007, respectivamente). Os casos com SPI moderada/grave associaram-se com hipertensÃo arterial (p=0,01) que permaneceu apÃs o controle para o risco de SAOS (p=0,02). Os turnos de diÃlise nÃo se relacionaram com transtornos do sono nem com sintomas depressivos e outras variÃveis clÃnicas e laboratoriais. AlteraÃÃes do sono e sintomas depressivos na HD. Foram utilizados os questionÃrios IQSP, a Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE), o questionÃrio de Berlin, o IDB-II e o Ãndice de Comorbidades de Charlson (ICC). Os fatores de risco independentes associados com a mà qualidade do sono (56,8%) foram insuficiÃncia cardÃaca (OR=1,99, p=0,006), envelhecimento (OR=1,01, p=0,009). Os fatores de risco independentes para depressÃo (BDI-II>16, 19,3%) foram diabetes (OR=2,96, p=0,001], gÃnero feminino (OR=1,96, p=0,007), e hipoalbuminemia (OR=1,86, p=0,024). Mortalidade. O teste mÃltiplo de regressÃo mostrou que, em ambos os gÃneros, o aumento das comorbidades (p<0,005) e idade avanÃada (p<0,005) associaram-se com a mortalidade. Nas mulheres, o Ãndice de comorbidades determinou a mortalidade (p<0,005). Em homens, hipoalbuminemia (p=0,007), idade mais avanÃada(p<0,005), paratormÃnio reduzido (p=0,001) e sonolÃncia excessiva (p=0,03) diurna constituem fatores de risco para mortalidade. ConclusÃes. A prevalÃncia de depressÃo nos pacientes em HD à maior que na populaÃÃo geral. GÃnero feminino, diabetes, insuficiÃncia cardÃaca, hipoalbuminemia e idade sÃo condiÃÃes importantes associadas com depressÃo nos pacientes de HD e constituem caracterÃsticas Ãteis para identificar com prioridade os pacientes que podem se beneficiar com o tratamento da depressÃo apÃs o seu rastreamento. As mulheres e indivÃduos com anemia tÃm risco maior de SPI e SPI revelou-se importante nesse estudo pela sua associaÃÃo nas formas moderada/grave com hipertensÃo arterial, alÃm de depressÃo e mà qualidade do sono. BenefÃcios do tratamento adequado com possÃvel impacto nesses parÃmetros devem ser avaliados. SonolÃncia excessiva diurna associada com doenÃa cerebrovascular e anemia instiga a possibilidade de que a correÃÃo da anemia pode melhorar a sonolÃncia um conhecido fator de risco para DCV e mortalidade. A influÃncia de fatores distintos na mortalidade de homens e mulheres nesses pacientes merece ser explorada. .
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAlteraÃÃes do sono, sintomas depressivos e mortalidade â estudo longitudinal de 400 pacientes em hemodiÃliseSLEEP DISORDERS, DEPRESSIVE SYMPTOMS AND MORTALITY - A LONGITUDINAL STUDY OF 400 PATIENTS ON HEMODIALYSIS. Fortaleza, 2010. 2010-12-02Veralice Meireles Sales de Bruin12144614334http://lattes.cnpq.br/1875628960274922Elizabeth de Francesco Daher18772919353http://lattes.cnpq.br/4855968398515646SÃnia Leite da Silva55600557949http://lattes.cnpq.br/002592822341772809163093391http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4130036Z6Sonia Maria Holanda Almeida AraujoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias MÃdicasUFCBRRestless legs syndrome, poor quality sleep, depressionCiÃncias da SaÃdeESPI e HemodiÃlise. O estudo compreendeu duas fases, transversal em uma primeira fase e prospectivamente durante os dois anos seguintes (2007-2009) para avaliar as alteraÃÃes do sono, sintomas depressivos e a mortalidade em pacientes em hemodiÃlise (HD). Dos 400 pacientes estudados 59% eram homens, idade=51,6Â15,5, em HD hà 5,9Â5,5 anos. SÃndrome de pernas inquietas (SPI) presente em 21,5% predominou em mulheres (p< 0,005); 55,8% apresentavam SPI moderada/grave (International Restless Legs Syndrome (IRLS)>15),e 44,2% sintomas leves. Pacientes com SPI apresentavam reduÃÃo da hemoglobina (p < 0,005) e tendÃncia a hipoalbuminemia (p=0,06). Mà qualidade do sono (Ãndice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, IQSP>5) foi mais comum nos indivÃduos com SPI tinham quando comparados aos que nÃo tinham SPI (69,8% vs 56,8%, p=0,002). O risco de SAOS foi maior nos casos com SPI (todos os casos p = 0,01 e casos com SPI moderada/grave, p=0,007, respectivamente). Os casos com SPI moderada/grave associaram-se com hipertensÃo arterial (p=0,01) que permaneceu apÃs o controle para o risco de SAOS (p=0,02). Os turnos de diÃlise nÃo se relacionaram com transtornos do sono nem com sintomas depressivos e outras variÃveis clÃnicas e laboratoriais. AlteraÃÃes do sono e sintomas depressivos na HD. Foram utilizados os questionÃrios IQSP, a Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE), o questionÃrio de Berlin, o IDB-II e o Ãndice de Comorbidades de Charlson (ICC). Os fatores de risco independentes associados com a mà qualidade do sono (56,8%) foram insuficiÃncia cardÃaca (OR=1,99, p=0,006), envelhecimento (OR=1,01, p=0,009). Os fatores de risco independentes para depressÃo (BDI-II>16, 19,3%) foram diabetes (OR=2,96, p=0,001], gÃnero feminino (OR=1,96, p=0,007), e hipoalbuminemia (OR=1,86, p=0,024). Mortalidade. O teste mÃltiplo de regressÃo mostrou que, em ambos os gÃneros, o aumento das comorbidades (p<0,005) e idade avanÃada (p<0,005) associaram-se com a mortalidade. Nas mulheres, o Ãndice de comorbidades determinou a mortalidade (p<0,005). Em homens, hipoalbuminemia (p=0,007), idade mais avanÃada(p<0,005), paratormÃnio reduzido (p=0,001) e sonolÃncia excessiva (p=0,03) diurna constituem fatores de risco para mortalidade. ConclusÃes. A prevalÃncia de depressÃo nos pacientes em HD à maior que na populaÃÃo geral. GÃnero feminino, diabetes, insuficiÃncia cardÃaca, hipoalbuminemia e idade sÃo condiÃÃes importantes associadas com depressÃo nos pacientes de HD e constituem caracterÃsticas Ãteis para identificar com prioridade os pacientes que podem se beneficiar com o tratamento da depressÃo apÃs o seu rastreamento. As mulheres e indivÃduos com anemia tÃm risco maior de SPI e SPI revelou-se importante nesse estudo pela sua associaÃÃo nas formas moderada/grave com hipertensÃo arterial, alÃm de depressÃo e mà qualidade do sono. BenefÃcios do tratamento adequado com possÃvel impacto nesses parÃmetros devem ser avaliados. SonolÃncia excessiva diurna associada com doenÃa cerebrovascular e anemia instiga a possibilidade de que a correÃÃo da anemia pode melhorar a sonolÃncia um conhecido fator de risco para DCV e mortalidade. A influÃncia de fatores distintos na mortalidade de homens e mulheres nesses pacientes merece ser explorada. . SPI and Hemodialysis. The study comprised two phases, first phase in a cross-sectional and prospectively over the next two years (2007-2009) to evaluate sleep disturbances, depressive symptoms and mortality in patients on hemodialysis (HD). Of the 400 patients studied 59% were men, mean age = 51.6  15.5 in HD for 5.9  5.5 years. Restless Leg Syndrome (RLS) present in 21.5% predominated in women (p <0.005), 55.8% had RLS impairment (International Restless Legs Syndrome (IRLS)> 15) and 44.2% mild symptoms. RLS patients had a reduction in hemoglobin (p <0.005) and tendency to hypoalbuminemia (p = 0.06). Poor quality of sleep (Sleep Quality Index in Pittsburgh, PSQI> 5) was more common in individuals with RLS were compared to those without RLS (69.8% vs 56.8%, p = 0.002). The risk of OSA was higher in patients with RLS (all cases p = 0.01 and RLS cases with moderate / severe, p = 0.007, respectively). Cases with SPI moderate / severe were associated with hypertension (p = 0.01) that remained after controlling for risk of OSA (p = 0.02). The shifts of dialysis were not related to sleep disorders or depression symptoms and other clinical and laboratory findings. Sleep disturbances and depressive symptoms in HD. We used the PSQI questionnaire, the Epworth Sleepiness Scale (ESS), the Berlin questionnaire, the BDI-II and Charlson Comorbidity Index (CCI). The independent risk factors associated with poor sleep quality (56.8%) were heart failure (OR = 1.99, p = 0.006), age (OR = 1.01, p = 0.009). The independent risk factors for depression (BDI-II> 16, 19.3%) were diabetes (OR = 2.96, p = 0.001), female gender (OR = 1.96, p = 0.007), and hypoalbuminemia (OR = 1.86, p = 0.024). Mortality. The multiple regression test showed that in both genders, increasing age and comorbidities were associated with mortality. In women, the comorbidity rates determined mortality (p<005). In men, hypoalbuminemia ((p=0.007), older age (p<005), parathyroid hormone (p=0.001) and reduced excessive daytime sleepiness (p=0.03) were associated with mortality. Conclusion. The prevalence of depression in HD patients is higher than the general population. Female gender, diabetes, heart failure, hypoalbuminemia and age are important conditions associated with depression in HD patients and are useful features to identify priority patients who may benefit from the treatment of depression after his screening. Women and individuals with anemia are at greater risk of SPI and SPI has proved important in this study by its association forms moderate / severe arterial hypertension, and depression and poor sleep quality. Benefits of treatment and a possible impact on these parameters must be evaluated. Somnolence excessive daytime sleepiness associated with cerebrovascular disease and anemia instigates the possibility that correction of anemia may improve sleepiness a known risk factor for CVD and mortality. The influence of different factors on mortality in men and women in these patients deserves to be explored. Universidade Federal do CearÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6136application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:22:51Zmail@mail.com -
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description ESPI e HemodiÃlise. O estudo compreendeu duas fases, transversal em uma primeira fase e prospectivamente durante os dois anos seguintes (2007-2009) para avaliar as alteraÃÃes do sono, sintomas depressivos e a mortalidade em pacientes em hemodiÃlise (HD). Dos 400 pacientes estudados 59% eram homens, idade=51,6Â15,5, em HD hà 5,9Â5,5 anos. SÃndrome de pernas inquietas (SPI) presente em 21,5% predominou em mulheres (p< 0,005); 55,8% apresentavam SPI moderada/grave (International Restless Legs Syndrome (IRLS)>15),e 44,2% sintomas leves. Pacientes com SPI apresentavam reduÃÃo da hemoglobina (p < 0,005) e tendÃncia a hipoalbuminemia (p=0,06). Mà qualidade do sono (Ãndice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, IQSP>5) foi mais comum nos indivÃduos com SPI tinham quando comparados aos que nÃo tinham SPI (69,8% vs 56,8%, p=0,002). O risco de SAOS foi maior nos casos com SPI (todos os casos p = 0,01 e casos com SPI moderada/grave, p=0,007, respectivamente). Os casos com SPI moderada/grave associaram-se com hipertensÃo arterial (p=0,01) que permaneceu apÃs o controle para o risco de SAOS (p=0,02). Os turnos de diÃlise nÃo se relacionaram com transtornos do sono nem com sintomas depressivos e outras variÃveis clÃnicas e laboratoriais. AlteraÃÃes do sono e sintomas depressivos na HD. Foram utilizados os questionÃrios IQSP, a Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE), o questionÃrio de Berlin, o IDB-II e o Ãndice de Comorbidades de Charlson (ICC). Os fatores de risco independentes associados com a mà qualidade do sono (56,8%) foram insuficiÃncia cardÃaca (OR=1,99, p=0,006), envelhecimento (OR=1,01, p=0,009). Os fatores de risco independentes para depressÃo (BDI-II>16, 19,3%) foram diabetes (OR=2,96, p=0,001], gÃnero feminino (OR=1,96, p=0,007), e hipoalbuminemia (OR=1,86, p=0,024). Mortalidade. O teste mÃltiplo de regressÃo mostrou que, em ambos os gÃneros, o aumento das comorbidades (p<0,005) e idade avanÃada (p<0,005) associaram-se com a mortalidade. Nas mulheres, o Ãndice de comorbidades determinou a mortalidade (p<0,005). Em homens, hipoalbuminemia (p=0,007), idade mais avanÃada(p<0,005), paratormÃnio reduzido (p=0,001) e sonolÃncia excessiva (p=0,03) diurna constituem fatores de risco para mortalidade. ConclusÃes. A prevalÃncia de depressÃo nos pacientes em HD à maior que na populaÃÃo geral. GÃnero feminino, diabetes, insuficiÃncia cardÃaca, hipoalbuminemia e idade sÃo condiÃÃes importantes associadas com depressÃo nos pacientes de HD e constituem caracterÃsticas Ãteis para identificar com prioridade os pacientes que podem se beneficiar com o tratamento da depressÃo apÃs o seu rastreamento. As mulheres e indivÃduos com anemia tÃm risco maior de SPI e SPI revelou-se importante nesse estudo pela sua associaÃÃo nas formas moderada/grave com hipertensÃo arterial, alÃm de depressÃo e mà qualidade do sono. BenefÃcios do tratamento adequado com possÃvel impacto nesses parÃmetros devem ser avaliados. SonolÃncia excessiva diurna associada com doenÃa cerebrovascular e anemia instiga a possibilidade de que a correÃÃo da anemia pode melhorar a sonolÃncia um conhecido fator de risco para DCV e mortalidade. A influÃncia de fatores distintos na mortalidade de homens e mulheres nesses pacientes merece ser explorada. .
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