Analysis of the action of catechins derived from green tea in erosively demineralized human dentine: in vitro and in situ studies

• Autor(a) principal: Maria Denise Rodrigues de Moraes Bezerra
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18736
• topic: ODONTOLOGIA

O presente estudo avaliou a aÃÃo de catequinas do chà verde em dentina humana sob situaÃÃo de desafio erosivo e originou trÃs capÃtulos. Nos dois primeiros, blocos de dentina humana (n=10) coronÃria ou radicular (4x4x2mm) foram imersos em saliva (2h) para formaÃÃo de pelÃcula adquirida. Foram submetidos de forma cÃclica (3x/dia-3 dias) ao desafio erosivo pela imersÃo em Ãcido cÃtrico (60s), seguido pelos tratamentos: G1-Ãgua destilada (AD), G2-SoluÃÃo de gluconato de clorexidina 0,12% (CLX), G3-InfusÃo de chà verde (CV). Os espÃcimens permaneciam em saliva artificial entre os desafios e sob agitaÃÃo (37ÂC). A microdureza de superfÃcie e perfilometria dos blocos foram analisadas diariamente. O estudo in situ foi randomizado, cego, cruzado e 20 voluntÃrios utilizaram dispositivo intra-oral, contendo 4 blocos de dentina humana, por trÃs fases de 5 dias cada. Foi realizada imersÃo extra-oral do dispositivo em 50 mL de Coca-Cola (4x/dia-1min), seguida por gotejamento (1mL, 4x/dia) sobre os blocos: G1-soluÃÃo de fluoreto de sÃdio (NaF) 0,05%, G2-epigalocatequina-3-galato (EGCG) 0,1%, G3-CV. Foram realizadas anÃlises de microdureza de superfÃcie, perfilometria e microscopia eletrÃnica de varredura. Para anÃlise da inibiÃÃo enzimÃtica, blocos de dentina humana foram congelados, moÃdos, submetidos à erosÃo por Ãcido cÃtrico (24h) e extraÃÃo de proteÃnas solÃveis. O pool de proteÃnas extraÃdo foi utilizado como fonte de metaloproteinases (MMPs), foi tratado: G1-sem tratamento, G2-CLX 0,12%, G3-NaF 0,05%, G4-CV, G5-EGCG 0,1% e foi submetido ao ensaio colorimÃtrico de inibiÃÃo enzimÃtica. Foi realizada a eletroforese das enzimas extraÃdas em gel de acrilamida sob condiÃÃes nÃo redutoras. O gel foi encubado por 3h em tampÃo de renaturaÃÃo modificado pelo acrÃscimo das soluÃÃes: G1-sem modificaÃÃo, G2-CLX 0,12%, G3-NaF 0,05%, G4-CV e G5-EGCG 0,1%, e corado em soluÃÃo contendo 0,025% Comassie blue e descorado com soluÃÃo de Ãcido acÃtico (10%). O padrÃo de normalidade dos dados foi analisado pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, seguido por AnÃlise de variÃncia e teste de Tukey (α=5%). Foi observada reduÃÃo na perda de dureza da dentina coronÃria in vitro com o uso de CLX e CV em comparaÃÃo com o controle. O tratamento com CV reduziu significativamente o desgaste e a rugosidade da dentina coronÃria in vitro. O tratamento in vitro com CV reduziu estatisticamente o desgaste e a rugosidade da dentina radicular quando comparado ao controle e à CLX. NÃo houve diferenÃa estatisticamente significante entre os grupos em relaÃÃo à perda de dureza de superfÃcie de dentina radicular in vitro. Quanto ao estudo in situ, os tratamentos com EGCG e CV reduziram a perda de dureza da dentina significativamente. Por outro lado, nÃo houve diferenÃa estatÃstica nos valores de desgaste e rugosidade. A zimografia demonstrou que a CLX 0,12%, o CV e o EGCG 0,1% apresentaram aÃÃo inibitÃria sobre as MMPs, enquanto que no ensaio colorimÃtrico o CV apresentou inibiÃÃo enzimÃtica. A soluÃÃo de CV reduz in vitro o desgaste e a rugosidade da dentina coronÃria e radicular erosivamente desmineralizada. O CV e a EGCG 0,1% reduzem os danos causados pela erosÃo em dentina coronÃria in situ e contribuem para inativaÃÃo de MMPs extraÃdas da dentina.