Gramsci e a crÃtica à democracia participativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedro Claesen Dutra Silva
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10176
Resumo: Na dissertaÃÃo desenvolvemos uma anÃlise crÃtica sobre o paradigma da democracia participativa a partir de uma perspectiva marxista-gramsciana. Trata-se de uma pesquisa de carÃter bibliogrÃfico, mas que relaciona dialeticamente o objeto de estudo com a dinÃmica e contradiÃÃes da realidade sÃcio-histÃrica brasileira. O pensador e militante comunista italiano Antonio Gramsci (1891 - 1937) serà a principal referÃncia bibliogrÃfica para compreendermos a emergÃncia e as contradiÃÃes de um conjunto de elaboraÃÃes teÃrico-prÃticas que se orientam pelas diretrizes e princÃpios da democracia participativa. A partir do final da dÃcada de 1980, ganha espaÃo no cenÃrio polÃtico brasileiro, principalmente com as vitÃrias eleitorais do Partido dos Trabalhadores (PT), a compreensÃo da necessidade de se construir uma ânovaâ relaÃÃo entre Estado e sociedade civil. Com isso, hà o fortalecimento e valorizaÃÃo de aÃÃes governamentais que buscam forjar um diÃlogo mais democrÃtico e horizontal entre governantes e governados; a experiÃncia mais emblemÃtica nessa direÃÃo à o OrÃamento Participativo (OP), conduzido e disseminado pelo que ficou conhecido como âmodo petista de governarâ. Busca-se, dessa forma, a construÃÃo de uma mediaÃÃo entre democracia representativa e direta, ou seja, uma concepÃÃo democrÃtica que requalifique os espaÃos institucionais jà existentes e incorpore experiÃncias inovadoras. A partir da dÃcada de 1990 e com a chegada dos anos 2000, as concepÃÃes e aÃÃes no campo da democracia participativa, acompanham o processo de socialdemocratizaÃÃo do PT, afastando-se de suas orientaÃÃes iniciais e fortalecendo o que denominados de pedagogia do consenso. Cabe, portanto, Ãs forÃas populares articularem dialeticamente as lutas por dentro e contra a ordem para efetivarem uma verdadeira pedagogia do conflito vinculada à edificaÃÃo de uma nova hegemonia.
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