Efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex KÃtzing na nocicepÃÃo e inflamaÃÃo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Josà Gerardo Carneiro
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8350
Resumo: PolissacarÃdeos sulfatados de algas marinhas sÃo polÃmeros heterogÃneos que representam biomolÃculas de interesse comercial, principalmente nas indÃstrias alimentÃcia e farmacÃutica. O presente trabalho teve como finalidade avaliar os efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados totais (PST) da alga marinha verde Caulerpa mexicana em modelos clÃssicos de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo aguda em animais. Foram utilizados camundongos Swiss machos (18-25 g) e ratos Wistar machos (120-260 g). O rendimento de PST obtidos da extraÃÃo por digestÃo enzimÃtica foi de 1,7%. Na anÃlise por espectroscopia na regiÃo do infravermelho foram caracterizados como polissacarÃdeos contendo, principalmente, galactose sulfatada e Ãcido urÃnico. Os PST da alga C. mexicana foram capazes de reduzir (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico (1%) em 31,8; 74,5 e 88,9% nas doses de 5, 10 e 20 (mg/kg; i.v.), respectivamente. No teste da formalina, os PST inibiram (p<0,05) o tempo de lambedura da pata somente na segunda fase do teste (88,6 e 98,5% para as doses 10 e 20 mg/kg; i.v., respectivamente). No teste da placa quente, os PST nÃo demonstraram efeito antinociceptivo no decorrer dos 90 minutos do teste. Desta forma, os resultados sugerem que os PST exerceram um efeito antinociceptivo de aÃÃo perifÃrica. Em adiÃÃo, os PST (5, 10 e 20 mg/kg) apresentaram efeito anti-inflamatÃrio quando administrados por via s.c. em ratos Wistar no modelo de edema de pata induzido por carragenana, dextrana e histamina. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase (HO) no efeito anti-inflamatÃrio dos PST (20 mg/kg; s.c.), os animais foram prÃ-tratados por via s.c. com um inibidor de HO especÃfico (zinco protopofirina IX). Os resultados obtidos demonstraram que os PST foram capazes de reduzir o edema de pata induzido por carragenana na terceira hora, cujo resultado foi comprovado pela quantificaÃÃo da mieloperoxidase. AlÃm disso, os PST reduziram o edema induzido por dextrana ou histamina em modelos de edema de pata nos primeiros 30 minutos apÃs a aplicaÃÃo dos agentes flogÃsticos. O efeito anti-inflamatÃrio dos PST no edema de pata induzido por carragenana nÃo foi observado apÃs inibiÃÃo prÃvia por zinco protopofirina IX. Portanto, sugerimos que o efeito anti-inflamatÃrio dos PST da alga C. mexicana pode estar relacionado com a inibiÃÃo da liberaÃÃo de histamina, reduÃÃo da migraÃÃo celular e ativaÃÃo da via da HO. Para avaliar os efeitos sistÃmicos dos PST, estes foram administrados por via i.v. (20 mg/kg) em camundongos em dose Ãnica e as alteraÃÃes sistÃmicas avaliadas durante 48 h. Os resultados obtidos demonstraram que os PST nÃo causaram mortalidade e nem alteraÃÃes macroscÃpicas significativas dos ÃrgÃos e dos parÃmetros bioquÃmicos avaliados, sendo, portanto, considerados seguros na dose testada. Em resumo, os PST da alga C. mexicana apresentaram efeitos antinociceptivos e anti-inflamatÃrios significativos, tornando-se uma importante ferramenta biotecnolÃgica para estudos posteriores.
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O presente trabalho teve como finalidade avaliar os efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados totais (PST) da alga marinha verde Caulerpa mexicana em modelos clÃssicos de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo aguda em animais. Foram utilizados camundongos Swiss machos (18-25 g) e ratos Wistar machos (120-260 g). O rendimento de PST obtidos da extraÃÃo por digestÃo enzimÃtica foi de 1,7%. Na anÃlise por espectroscopia na regiÃo do infravermelho foram caracterizados como polissacarÃdeos contendo, principalmente, galactose sulfatada e Ãcido urÃnico. Os PST da alga C. mexicana foram capazes de reduzir (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico (1%) em 31,8; 74,5 e 88,9% nas doses de 5, 10 e 20 (mg/kg; i.v.), respectivamente. No teste da formalina, os PST inibiram (p<0,05) o tempo de lambedura da pata somente na segunda fase do teste (88,6 e 98,5% para as doses 10 e 20 mg/kg; i.v., respectivamente). No teste da placa quente, os PST nÃo demonstraram efeito antinociceptivo no decorrer dos 90 minutos do teste. Desta forma, os resultados sugerem que os PST exerceram um efeito antinociceptivo de aÃÃo perifÃrica. Em adiÃÃo, os PST (5, 10 e 20 mg/kg) apresentaram efeito anti-inflamatÃrio quando administrados por via s.c. em ratos Wistar no modelo de edema de pata induzido por carragenana, dextrana e histamina. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase (HO) no efeito anti-inflamatÃrio dos PST (20 mg/kg; s.c.), os animais foram prÃ-tratados por via s.c. com um inibidor de HO especÃfico (zinco protopofirina IX). Os resultados obtidos demonstraram que os PST foram capazes de reduzir o edema de pata induzido por carragenana na terceira hora, cujo resultado foi comprovado pela quantificaÃÃo da mieloperoxidase. AlÃm disso, os PST reduziram o edema induzido por dextrana ou histamina em modelos de edema de pata nos primeiros 30 minutos apÃs a aplicaÃÃo dos agentes flogÃsticos. O efeito anti-inflamatÃrio dos PST no edema de pata induzido por carragenana nÃo foi observado apÃs inibiÃÃo prÃvia por zinco protopofirina IX. Portanto, sugerimos que o efeito anti-inflamatÃrio dos PST da alga C. mexicana pode estar relacionado com a inibiÃÃo da liberaÃÃo de histamina, reduÃÃo da migraÃÃo celular e ativaÃÃo da via da HO. Para avaliar os efeitos sistÃmicos dos PST, estes foram administrados por via i.v. (20 mg/kg) em camundongos em dose Ãnica e as alteraÃÃes sistÃmicas avaliadas durante 48 h. Os resultados obtidos demonstraram que os PST nÃo causaram mortalidade e nem alteraÃÃes macroscÃpicas significativas dos ÃrgÃos e dos parÃmetros bioquÃmicos avaliados, sendo, portanto, considerados seguros na dose testada. Em resumo, os PST da alga C. mexicana apresentaram efeitos antinociceptivos e anti-inflamatÃrios significativos, tornando-se uma importante ferramenta biotecnolÃgica para estudos posteriores. Sulfated polysaccharides from seaweed are heterogeneous polymers representing biomolecules of commercial interest, especially in food and pharmaceutical industries. The aim this study was to evaluate the effects of total sulfated polysaccharides (TSP) of the green seaweed Caulerpa mexicana in classical models of nociception and acute inflammation in animals. Swiss male mice (18-25 g) and male Wistar rats (120-260 g) were used. The yield of the extraction of TSP obtained by enzymatic digestion was 1.7%. In analysis by Fourier transformed infrared were characterized as polysaccharides containing mainly sulfated galactose and uronic acid. The TSP of the alga C. mexicana were able to decrease (p <0.05) the number of writhes induced by acetic acid (1%) on 31.8, 74.5 and 88.9% at doses of 5, 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively. In the formalin test, the TSP inhibited (p <0.05) the licking time of the paw only on the second of the test phase (88.6 and 98.5% for the doses 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively). In the hot plate test, the TSP did not show antinociceptive effect in the course of 90 minutes of the test. Thus, the results suggest that the TSP presented analgesic effect by a peripheral action. In addition, TSP (5, 10 and 20 mg/kg) showed anti-inflammatory effect when administered s.c. in rats on paw edema models induced by carrageenan, dextran or histamine. To analyze the involvement of heme oxygenase (HO) pathway in the anti-inflammatory effect of TSP (20 mg/kg, sc), the animals were pretreated (s.c.) with a specific HO inhibitor (zinc protoporphirin IX). The results showed that the TSP were able to reduce the paw edema induced by carrageenan in the third hour, which was confirmed by myeloperoxidase quantification. In addition, the TSP reduced the edema induced by dextran or histamine in paw edema models in the first thirty minutes after application the flogistic agents. The anti-inflammatory effect of TSP on paw edema induced by carrageenan was not observed after prior inhibition by zinc protoporphyrin IX. Therefore, we suggest that the anti-inflammatory effect of TSP of the alga C. mexicana algae may be related to inhibition of the histamine release, reduction of cell migration and activation of the HO pathway. To evaluate the systemic effects of TSP, they were administered (i.v.) in mice (20 mg/kg) in a single-dose and evaluated the systemic changes for 48 h. The results showed that the TSP did not cause mortality or significant alterations on organs and on biochemical parameters being considered safe in the tested dose. In summary, the TSP from the algae C. mexicana have showed significant antinociceptive and anti-inflammatory effects, becoming an important biotechnological tool for further studies.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8350application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:25Zmail@mail.com -
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