Diagnóstico da presença de Interferentes Endócrinos no Rio Sapucaí e em água tratada em Itajubá (MG), e estudo da remoção dos mesmos por POA.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Laís Marques Augusto da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI)
Texto Completo: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/712
Resumo: Interferentes endócrinos são definidos como substâncias exógenas capazes de causar efeitos adversos à saúde, interferindo no sistema endócrino. Neste trabalho foi avaliada a qualidade das águas superficiais do Rio Sapucaí – MG, bem como aquelas destinadas ao abastecimento público da cidade de Itajubá (MG). Foram realizadas as determinações do Índice de Qualidade da Água (IQA) e das concentrações dos interferentes endócrinos estrona (E1), 17β-estradiol (E2), estriol (E3) e 17α-etinilestradiol (EE2). Os métodos analíticos empregados mostraram-se eficientes para extração, concentração e quantificação dos hormônios em questão. Dentre os compostos estudados, aquele que foi detectado em maior concentração foi o estriol, atingindo 0,09 mg.L⁻¹. A amostra de água de torneira apresentou concentrações muito próximas dos hormônios sexuais encontrados nas amostras de água do Rio Sapucaí, indicando a ineficiência do tratamento empregado nas Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Efluentes (ETE) para remoção dos mesmos. O estudo da degradação do estriol foi realizado empregando-se os seguintes Processos Oxidativos Avançados (POA): reação de Fenton, foto-Fenton (radiação UV artificial e solar) e utilizando-se o semicondutor dióxido de titânio sob irradiação UV artificial e solar. Os resultados indicaram que todos os POAs estudados foram efetivos na remoção do estriol, atingindo 100% de remoção do hormônio, e, as análises de carbono orgânico total (COT) mostraram que a mineralização foi alta (90%) para a degradação por foto-Fenton radiação UV solar. Os estudos de toxicidade utilizando Daphnia similis indicaram que o estriol e os possíveis subprodutos da degradação do mesmo não são tóxicos.
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Os métodos analíticos empregados mostraram-se eficientes para extração, concentração e quantificação dos hormônios em questão. Dentre os compostos estudados, aquele que foi detectado em maior concentração foi o estriol, atingindo 0,09 mg.L⁻¹. A amostra de água de torneira apresentou concentrações muito próximas dos hormônios sexuais encontrados nas amostras de água do Rio Sapucaí, indicando a ineficiência do tratamento empregado nas Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Efluentes (ETE) para remoção dos mesmos. O estudo da degradação do estriol foi realizado empregando-se os seguintes Processos Oxidativos Avançados (POA): reação de Fenton, foto-Fenton (radiação UV artificial e solar) e utilizando-se o semicondutor dióxido de titânio sob irradiação UV artificial e solar. Os resultados indicaram que todos os POAs estudados foram efetivos na remoção do estriol, atingindo 100% de remoção do hormônio, e, as análises de carbono orgânico total (COT) mostraram que a mineralização foi alta (90%) para a degradação por foto-Fenton radiação UV solar. 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