Diagnóstico da qualidade do ar na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MENDES, Luiza Maria Marcos Cerqueira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI)
Texto Completo: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1274
Resumo: Nas últimas décadas, a Região Metropolitana de Belo Horizonte apresentou um rápido e desordenado processo de crescimento com o aumento expressivo de sua frota veicular e da concentração de indústrias com alto potencial poluidor, o que provocou a deterioração progressiva da qualidade do ar, particularmente no eixo Belo Horizonte – Contagem – Betim. O presente estudo promove uma análise da qualidade do ar na RMBH verificada no período entre 2007 e 2012. Para isso, foi avaliado o comportamento das concentrações dos poluentes material particulado, ozônio, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e monóxido de carbono, monitorados por seis estações de monitoramento, e estabelecidas relações entre os níveis de concentração destes poluentes com as variáveis direção e velocidade do vento. Também foi utilizada a técnica de Análise de Variância (ANOVA) para a determinação de padrões associados com a variabilidade das concentrações máximas diárias de O₃ e das concentrações médias diárias de MP₁₀. Os resultados mostram que, devido ao fato de alguns anos não apresentarem a porcentagem de dados válidos significativa, não foi possível verificar se existe uma tendência de aumento ou diminuição para nenhum dos poluentes avaliados. Os valores médios mensais, como esperado, mostram maiores concentrações de todos os poluentes, exceto o ozônio, durante o inverno. O ciclo horário dos poluentes na maioria das estações mostra dois picos, associados com horários de pico, com exceção do ozônio, cujo pico segue a incidência máxima de radiação. Os valores médios para dias úteis e fins de semana mostraram padrões diferentes para os poluentes MP₁₀ e O₃. Para o ozônio, as concentrações foram maiores durante o fim de semana quando comparadas aos dias da semana. O perfil de emissão de veículos foi identificado como um possível fator que levou a esses resultados.
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Para isso, foi avaliado o comportamento das concentrações dos poluentes material particulado, ozônio, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e monóxido de carbono, monitorados por seis estações de monitoramento, e estabelecidas relações entre os níveis de concentração destes poluentes com as variáveis direção e velocidade do vento. Também foi utilizada a técnica de Análise de Variância (ANOVA) para a determinação de padrões associados com a variabilidade das concentrações máximas diárias de O₃ e das concentrações médias diárias de MP₁₀. Os resultados mostram que, devido ao fato de alguns anos não apresentarem a porcentagem de dados válidos significativa, não foi possível verificar se existe uma tendência de aumento ou diminuição para nenhum dos poluentes avaliados. Os valores médios mensais, como esperado, mostram maiores concentrações de todos os poluentes, exceto o ozônio, durante o inverno. O ciclo horário dos poluentes na maioria das estações mostra dois picos, associados com horários de pico, com exceção do ozônio, cujo pico segue a incidência máxima de radiação. Os valores médios para dias úteis e fins de semana mostraram padrões diferentes para os poluentes MP₁₀ e O₃. Para o ozônio, as concentrações foram maiores durante o fim de semana quando comparadas aos dias da semana. 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