Potencial de enraizamento de Estacas Semilenhosas de Oliveira (Olea europaea L.) inoculadas com Rizobactérias.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARIOSA, Talita de Novais
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI)
Texto Completo: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/306
Resumo: Rizobactérias promotoras de crescimento de plantas (RPCP) estão relacionadas ao desenvolvimento de plantas por meio da promoção do crescimento (por meio da solubilização de fosfatos, produção de fitohormônios ou fixação de nitrogênio) e proteção contra organismos patogênicos. Este estudo objetivou avaliar o potencial de isolados de rizobactérias promoverem o enraizamento de estacas semilenhosas de oliveira, na Fazenda Experimental de Maria da Fé-Epamig. As estacas provenientes de três cultivares de oliveira, Grappolo 541, Arbequina e Maria da Fé, foram submetidas à inoculação com as estirpes-tipo Azospirillum brasilense (BR 11001t), Azospirillum amazonense (BR 11040t), Herbaspirillum seropedicae (BR 11175t) e Burkholderia brasilensis (BR 11340t), os isolados bacterianos (números 32, 39, 42 e 48), com o hormônio sintético (AIB) e a testemunha (meio líquido Dygs sem inoculação e sem AIB), sendo realizadas 10 repetições por tratamento de cada cultivar, totalizando 300 unidades experimentais. No experimento de quantificação de produção de AIA realizado em laboratório, os isolados e estirpes-tipo apresentaram produção de AIA variando de 199,8 a 1.406,46 μg mL-¹, sendo o isolado bacteriano 39 com maior produção de AIA. Após 150 dias de inoculação das estacas, os isolados bacterianos 39 e 42 apresentaram maior potencial de sobrevivência na cultivar Grapollo 541. Além disso, o isolado 39 proporcionou a maior porcentagem de estacas com calo, enquanto o isolado 42 promoveu a maior porcentagem de enraizamento, demonstrando que ambos promoveram o mesmo efeito do hormônio AIB nesta cultivar, incrementando a taxa de sobrevivência das estacas, formação de calos e enraizamento. No entanto a inoculação e o uso de AIB na cultivar Maria da Fé proporcionaram alta porcentagem média de estacas mortas, não sendo recomendados para essa cultivar. Nenhum tratamento apresentou efeito significativo em relação às variáveis em estudo da cultivar de oliveira Arbequina.
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