Análise sinótica de seis ciclones subtropicais no Sudoeste do Oceano Atlântico Sul e experimentos numéricos de sensibilidade.
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI) |
Texto Completo: | https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1957 |
Resumo: | Este trabalho apresenta as principais características de seis ciclones subtropicais ocorridos entre os anos de 2010 e 2016 sobre o sudoeste do Oceano Atlântico, através de dados da reanálise ERA5 do European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF). Com relação aos dados de reanálise, observou-se que o cisalhamento vertical do vento mais fraco do que a climatologia, o suprimento de calor e umidade e a presença de um cavado ou de um padrão tipo bloqueio nos níveis médios/altos da atmosfera foram elementos importantes para a ciclogênese subtropical em superfície. Em relação à estrutura vertical dos ciclones subtropicais, em baixos níveis predominou ar mais quente que a média zonal e em médios/altos níveis, ar mais frio. Com relação à vorticidade relativa ciclônica, o tubo vertical de vorticidade não se inclinou com o aumento da altura, como nos ciclones extratropicais, e foram mais raso do que em ciclones tropicais. Também se realizaram experimentos numéricos para verificar o potencial do ciclone Anita se transformar de subtropical para tropical. Para isso, foi utilizado o modelo Weather Research and Forecast (WRF), que foi dirigido com dados do Global Forecast System (GFS) do National Centers for Environmental Prediction (NCEP). Inicialmente a performance do modelo em simular o Anita foi testada com o uso de três esquemas de parametrizações de cumulus - Kain-Fritsch (new Eta - KF), Betts-MillerJanjic scheme (BM) e Grell 3D ensemble scheme (Grell) - e iniciando a simulação 24 horas antes da gênese do ciclone. Uma vez verificada melhor performance com o esquema BM, avaliou-se a sensibilidade do modelo a diferentes tempos de inicialização: 24, 48 e 72 h. Com 24h de antecedência o ciclone Anita (ERA5) foi melhor representado. Então foram feitos dois tipos de experimentos de sensibilidade com essa simulação considerando uma alteração na Temperatura da Superfície do Mar (TSM). No primeiro tipo a TSM foi aquecida em 2ºC ao longo de toda a simulação e no outro a TSM foi aquecida a partir do dia 9 de março, quando o ciclone tinha potencial para transicionar para tropical, até o decaimento do sistema. Nesse segundo, a TSM foi aumentada em 1ºC, 2ºC e 4ºC, respectivamente. As simulações foram avaliadas através do Cyclone Phase Space (CPS). O experimento com aquecimento continuo da TSM mostra que o ciclone altera sua trajetória, tem gênese como subtropical e do dia 10 para 11 o sistema transiciona para tropical; já nos experimentos com a TSM alterada a partir do dia 9, as 3 condições de TSM não afetam a trajetória do sistema, mas também geram condições para o sistema transicionar para tropical, sendo que quanto maior é o aumentado de temperatura, mais características de tropical o ciclone adquire. |
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2019-03-152019-05-30T18:35:10Z2019-05-30T18:35:10ZOLIVEIRA, Débora Martins de. Análise sinótica de seis ciclones subtropicais no Sudoeste do Oceano Atlântico Sul e experimentos numéricos de sensibilidade. 2019. 74 f. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) – Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2019.https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1957Este trabalho apresenta as principais características de seis ciclones subtropicais ocorridos entre os anos de 2010 e 2016 sobre o sudoeste do Oceano Atlântico, através de dados da reanálise ERA5 do European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF). Com relação aos dados de reanálise, observou-se que o cisalhamento vertical do vento mais fraco do que a climatologia, o suprimento de calor e umidade e a presença de um cavado ou de um padrão tipo bloqueio nos níveis médios/altos da atmosfera foram elementos importantes para a ciclogênese subtropical em superfície. Em relação à estrutura vertical dos ciclones subtropicais, em baixos níveis predominou ar mais quente que a média zonal e em médios/altos níveis, ar mais frio. Com relação à vorticidade relativa ciclônica, o tubo vertical de vorticidade não se inclinou com o aumento da altura, como nos ciclones extratropicais, e foram mais raso do que em ciclones tropicais. Também se realizaram experimentos numéricos para verificar o potencial do ciclone Anita se transformar de subtropical para tropical. Para isso, foi utilizado o modelo Weather Research and Forecast (WRF), que foi dirigido com dados do Global Forecast System (GFS) do National Centers for Environmental Prediction (NCEP). Inicialmente a performance do modelo em simular o Anita foi testada com o uso de três esquemas de parametrizações de cumulus - Kain-Fritsch (new Eta - KF), Betts-MillerJanjic scheme (BM) e Grell 3D ensemble scheme (Grell) - e iniciando a simulação 24 horas antes da gênese do ciclone. Uma vez verificada melhor performance com o esquema BM, avaliou-se a sensibilidade do modelo a diferentes tempos de inicialização: 24, 48 e 72 h. Com 24h de antecedência o ciclone Anita (ERA5) foi melhor representado. Então foram feitos dois tipos de experimentos de sensibilidade com essa simulação considerando uma alteração na Temperatura da Superfície do Mar (TSM). No primeiro tipo a TSM foi aquecida em 2ºC ao longo de toda a simulação e no outro a TSM foi aquecida a partir do dia 9 de março, quando o ciclone tinha potencial para transicionar para tropical, até o decaimento do sistema. Nesse segundo, a TSM foi aumentada em 1ºC, 2ºC e 4ºC, respectivamente. As simulações foram avaliadas através do Cyclone Phase Space (CPS). O experimento com aquecimento continuo da TSM mostra que o ciclone altera sua trajetória, tem gênese como subtropical e do dia 10 para 11 o sistema transiciona para tropical; já nos experimentos com a TSM alterada a partir do dia 9, as 3 condições de TSM não afetam a trajetória do sistema, mas também geram condições para o sistema transicionar para tropical, sendo que quanto maior é o aumentado de temperatura, mais características de tropical o ciclone adquire.Análise sinótica de seis ciclones subtropicais no Sudoeste do Oceano Atlântico Sul e experimentos numéricos de sensibilidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisItajubáUNIFEI - Universidade Federal de Itajubá74 p.ERA5ciclogêneseWRFparametrização de cumulusCPSERA5cyclogenesisWRFcumulus parameterizationCPSREBOITA, Michelle Simões ReboitaMeio Ambiente e Recursos HídricosMeio Ambiente e Recursos HídricosOLIVEIRA, Débora Martins dePrograma de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos HídricosIRN - Instituto de Recursos Naturaisporreponame:Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI)instname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALdissertacao_2019071.pdfdissertacao_2019071.pdfapplication/pdf5219254https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1957/1/dissertacao_2019071.pdf02319b9d496d8f8d9a47bbb921abde9bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1957/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/19572024-02-19 11:02:44.984oai:repositorio.unifei.edu.br:123456789/1957Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unifei.edu.br/oai/requestrepositorio@unifei.edu.br || geraldocarlos@unifei.edu.bropendoar:70442024-02-19T14:02:44Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI) - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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