EXTRATOS DE JUREMA PRETA NO CONTROLE DE MANCHA-DE-ALTERNARIA EM MELANCIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges, Ivanildo Viana
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Peixoto, Ana Rosa, Cavalcanti, Leonardo Sousa, Lima, Meridiana Araújo Gonçalves, Silva, Matheus Silva e
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Caatinga
Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2689
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a ação de extratos aquosos (EAC), etanólicos (EEC) e decócto (EDC) das cascas de Mimosa tenuiflora e aquoso de raízes (EAR), no controle da mancha-de-alternaria em melancia, assim como avaliar o modo de ação desses extratos, seja por apresentar toxidez ao patógeno e a capacidade desses em alterar o metabolismo do hospedeiro ativando enzimas de proteção. Os extratos de M. tenuiflora foram testados quanto à inibição da germinação, crescimento micelial e esporulação de Alternaria cucumerina, in vitro. Em ambiente controlado (in vivo), as plantas foram pulverizadas com os quatro extratos em três concentrações (0,5; 4,0 e 10 mg.mL-1) 48 horas antes da inoculação. As avaliações foram efetuadas com base na severidade da doença e determinação da atividade enzimática. Em campo os quatro extratos foram pulverizados em duas concentrações (4,0 e 10 mg.mL-1), avaliado-se a severidade da doença com auxilio de escala descritiva. O EAC inibiu 100% da germinação, crescimento micelial e esporulação in vitro. O EAC induziu síntese de β-1,3 glucanase e peroxidase, reduzindo 97% da doença em ambiente controlado e 31% em campo, sendo superior aos demais extratos e aos fungicidas comerciais: oxicloreto de cobre que controlou 79% e 21% para ambiente controlado e campo respectivamente; e o tebuconazol + trifloxistrobina que controlou 15% em campo. Esses extratos apresentaram potencial para o controle de mancha-de-alternaria seja causando toxidez ao patógeno ou através da indução de resistência.
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