GRADIENTES TÉRMICOS NATURAIS NA ESTIMATIVA DO FLUXO DE SEIVA PELO MÉTODO GRANIER

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vellame, Lucas Melo
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Coelho Filho, Maurício Antonio, Paz, Vital Pedro da Silva, Coelho, Eugênio Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Caatinga
Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1819
Resumo: Os efeitos dos gradientes térmicos naturais (GTN) no caule se constituem em uma das dificuldades metodológicas para estimativa do fluxo de seiva pelo método Granier. O presente trabalho estudou o efeito causado pelo GTN na estimativa do fluxo de seiva com a sonda de dissipação térmica na cultura da manga. O estudo foi realizado em plantas de manga em dois estágios de desenvolvimento: a) Em início de desenvolvimento, com plantas de 0,66; 0,73 e 1,78 m2 de área foliar, plantadas em vasos de 15 litros e 50 litros. O estudo foi conduzido em ambiente protegido com telado e em campo aberto; b) Em uma planta de 50,7 m2 de área foliar em pomar de idade de 30 meses. Para minimizar o efeito dos GTN foram testados diferentes isolamentos térmicos do caule de plantas em vaso. As medidas das diferenças térmicas foram obtidas em planta adulta com elevada densidade de folhas e pequena exposição dos ramos à radiação solar. Em plantas adultas de manga, com sensores posicionados no interior da copa, os gradientes térmicos foram menores, comparados a ramos expostos de plantas jovens. Em ramos expostos é necessária, para minimização do GTN, a utilização de cobertura de todo ramo acima e abaixo do sensor com neoprene e proteção com laminado de todo ramo. A temperatura do ar pode ser utilizada, com eficiência, para as correções dos gradientes térmicos. É indispensável a correção dos GTN presentes no caule para a adequada estimativa da densidade de fluxo de seiva pelo método Granier.
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