CRESCIMENTO DE CEDRO E DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS EM ÁREA DEGRADADA, ADUBADO COM PÓ-DE-ROCHA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zuba Junio, Geraldo Ribeiro
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Sampaio, Regynaldo Arruda, Prates, Fabiano Barbosa de Souza, Fernades, Luiz Arnaldo, Nascimento, Altina Lacerda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Caatinga
Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2193
Resumo: Na recuperação de áreas degradadas, é importante o uso de leguminosas pioneiras que se associam com bactérias diazotrópicas, associadas às espécies secundárias e climácicas, para possibilitar à recomposição mais rápida do ambiente. Nos centros urbanos são produzidos vários resíduos, dentre eles o pó-de-rocha de marmoraria, que, apesar de ter valor agrícola, acaba sendo descartado pelas serrarias. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de cedro e de leguminosas pioneiras em sistema de quincôncio, em área degradada, adubados com doses crescentes de pó-de-rocha de marmoraria. Os tratamentos, foram distribuídos em esquema fatorial 2 x 4, em delineamento de blocos casualizados, com três repetições, foram: duas espécies de leguminosas pioneiras (Acacia mangium e Acacia auriculiformis em sistema de quincôncio com Cedrela fissilis) e quatro doses de pó-de-rocha (0; 300; 600 e 900 g/planta). Determinou-se anualmente, ao longo de três anos, a altura das plantas, o diâmetro do colo rente ao solo e o diâmetro da copa e, no final, a percentagem de mortalidade. A Acacia auriculiformis apresentou característica de crescimento superior à da Acacia mangium e maior resistência às condições adversas de solo degradado. Houve tendência de redução das características de crescimento do cedro e das acácias com o incremento das doses de pó-de-rocha aplicadas ao solo. O cedro apresentou, em geral, maior crescimento, quando combinado com Acacia mangium do que com Acacia auriculiformis porém, apresentou grande mortalidade após dois anos do plantio.
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