DOSES DE NÍQUEL EM FEIJÃO CAUPI CULTIVADO EM DOIS SOLOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Caatinga |
Texto Completo: | https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2458 |
Resumo: | O Ni foi o último micronutriente caracterizado como essencial para as plantas. Sua essencialidade foi demonstrada por ser constituinte da urease, o que o torna extremamente importante para o metabolismo de N. Sendo assim, objetivou-se neste trabalho verificar o crescimento, teores e conteúdos de uréia e nutrientes em feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) cv. IPA 206 em função de doses de níquel e tipos de solos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, utilizando-se o esquema fatorial 5 x 2, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de níquel (0; 20; 40; 60 e 100 mg L-1 de Ni) na forma de - NiCl2.6H2O, via foliar, e dois tipos de solo, Neossolo Quartzarênico Órtico típico e Argissolo Vermelho Amarelo distrófico Tb. As doses de Ni aplicadas promoveram sintomas de toxidez apenas nas folhas primárias do feijão. Esses sintomas foram caracterizados por pequenas manchas bruno avermelhadas que não progrediram ao longo do tempo e não interferiram no desenvolvimento das plantas. A aplicação foliar de Ni aumentou os teores deste micronutriente em ramos, folhas maduras, folhas jovens e vagens do feijão caupi, indicando grande mobilidade deste micronutriente na planta, mas não alterou o teor de uréia, indicando ausência de efeito sobre a atividade da enzima urease. A produção de massa seca da parte aérea das plantas e os teores dos demais nutrientes avaliados não foram afetados pela aplicação de Ni via foliar. As plantas cultivadas no Argissolo apresentaram maior crescimento e maiores teores de uréia e Cu em folhas maduras; K e B em folhas maduras, folhas jovens e ramos e Zn em folhas maduras e ramos. |
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DOSES DE NÍQUEL EM FEIJÃO CAUPI CULTIVADO EM DOIS SOLOSVigna unguiculata (L.) Walp. Cloreto de níquel. Urease.O Ni foi o último micronutriente caracterizado como essencial para as plantas. Sua essencialidade foi demonstrada por ser constituinte da urease, o que o torna extremamente importante para o metabolismo de N. Sendo assim, objetivou-se neste trabalho verificar o crescimento, teores e conteúdos de uréia e nutrientes em feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) cv. IPA 206 em função de doses de níquel e tipos de solos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, utilizando-se o esquema fatorial 5 x 2, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de níquel (0; 20; 40; 60 e 100 mg L-1 de Ni) na forma de - NiCl2.6H2O, via foliar, e dois tipos de solo, Neossolo Quartzarênico Órtico típico e Argissolo Vermelho Amarelo distrófico Tb. As doses de Ni aplicadas promoveram sintomas de toxidez apenas nas folhas primárias do feijão. Esses sintomas foram caracterizados por pequenas manchas bruno avermelhadas que não progrediram ao longo do tempo e não interferiram no desenvolvimento das plantas. A aplicação foliar de Ni aumentou os teores deste micronutriente em ramos, folhas maduras, folhas jovens e vagens do feijão caupi, indicando grande mobilidade deste micronutriente na planta, mas não alterou o teor de uréia, indicando ausência de efeito sobre a atividade da enzima urease. A produção de massa seca da parte aérea das plantas e os teores dos demais nutrientes avaliados não foram afetados pela aplicação de Ni via foliar. As plantas cultivadas no Argissolo apresentaram maior crescimento e maiores teores de uréia e Cu em folhas maduras; K e B em folhas maduras, folhas jovens e ramos e Zn em folhas maduras e ramos.Universidade Federal Rural do Semi-Árido2013-12-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2458REVISTA CAATINGA; Vol. 26 No. 4 (2013); 10-18Revista Caatinga; v. 26 n. 4 (2013); 10-181983-21250100-316Xreponame:Revista Caatingainstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSAporhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2458/pdf_66Campanharo, MarcelaMonnerat, Pedro HenriqueEspindula, Marcelo CuritibaRabello, Wanderson Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-07T16:18:13Zoai:ojs.periodicos.ufersa.edu.br:article/2458Revistahttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/indexPUBhttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/oaipatricio@ufersa.edu.br|| caatinga@ufersa.edu.br1983-21250100-316Xopendoar:2024-04-29T09:45:51.736810Revista Caatinga - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)true |
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