RESFRIAMENTO ARTIFICIAL E USO DE TERRA DE DIATOMÁCEA PARA O CONTROLE DE INSETOS EM GRÃOS DE TRIGO ARMAZENADOS EM SILOS DE CONCRETO
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Caatinga |
Texto Completo: | https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1205 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do resfriamento artificial associado com o uso de terra de diatomácea para o controle de insetos em grãos de trigo armazenados em silos de concreto. Foram utilizados dois silos de concreto, um com capacidade estática de 2.500 t (Silo A) e outro com capacidade estática de 5.000 t (Silo B). Os grãos da superfície dos silos foram tratados com terra diatomácea na dosagem comercial (1,0 kg/t de produto). Para o resfriamento dos grãos, ar frio foi insuflado pelo sistema de aeração dos silos até que os grãos atingissem a temperatura média de 17 oC entre as camadas. Após o resfriamento, considerou-se o período de conservação de cinco meses. O monitoramento de insetos no Silo A foi realizado através de coletas de grãos (infestados e/ou contendo insetos) com sondas. Com relação ao Silo B, o monitoramento foi realizado através da captura de insetos com armadilhas do tipo calador. No Silo A, não foram detectadas quantidades representativas de insetos nos grãos até 120 dias, quando as coletas foram realizadas com sondas na camada abaixo dos grãos tratados com terra de diatomácea. No Silo B, onde a coleta de insetos foi realizada com armadilhas do tipo calador, houve aumento populacional de insetos das espécies O. surinamensis e R. dominica com o prolongamento do armazenamento. O incremento do número de insetos foi maior a partir de 60 dias do início dos experimentos. Isto pode ter ocorrido devido à presença de insetos na massa de grãos antes do resfriamento. Em geral, a utilização do resfriamento associado ao pó inerte apresentou resultados satisfatórios para o controle de insetos-praga de produtos armazenados. |
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