CACTÁCEAS NATIVAS ASSOCIADAS A FENOS DE FLOR DE SEDA E SABIÁ NA ALIMENTAÇÃO DE CABRAS LEITEIRAS

• Autor(a) principal: Silva, José Geraldo Medeiros
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: Melo, Airon Aparecido Silva de, Rêgo, Margareth Maria Teles, Lima, Guilherme Ferreira da Costa, Aguiar, Emerson Moreira de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Caatinga
• Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1914
• topic: Forragem. Mandacaru. Produção de leite. Semiárido. Xiquexique.

Objetivou-se avaliar a utilização das cactáceas nativas mandacaru (Cereus Jamacaru DC.) e xiquexique [Pilosocereus gounellei (A. Weber ex K. Schum.) Bly ex Rowl.] associadas aos fenos de flor de seda (Calotropis procera (Ait.) R.Br.) e sabiá (Mimosa caesalpinifolia Benth.) sobre o consumo de nutrientes, produção e características químicas do leite de cabras da raça Saanen. Oito cabras primíparas, com média de peso inicial de 43,40 kg, foram distribuídas em dois quadrados latino (4x4), cujos tratamentos experimentais corresponderam com base na matéria seca a 30% de cactácea + 30% de feno + 40% de concentrado, sendo: xiquexique + feno de flor de seda; xiquexique + feno de sabiá; mandacaru + feno de flor de seda e mandacaru + feno de sabiá. O concentrado foi constituído de 57,5% de algaroba (Prosopis juliflora (Sw) DC), 37,5% de farelo de soja, e 5% de mistura mineral. Houve diferença no consumo de matéria seca, matéria orgânica, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, carboidratos totais, carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais em gramas por dia (g/dia) e unidade de tamanho metabólico (g/kg0,75) das dietas experimentais. Não houve diferença (P>0,05) na produção de leite (média de 1.294,39 g/dia), e na composição química do leite.