QUANTO VALE AS SEMENTES DA CAATINGA? UMA PROPOSTA METODOLÓGICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Espírito Santo, Fabio da Silva do
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Siqueira Filho, José Alves de, Melo Júnior, Júlio César Ferreira de, Gervásio, Eliezer Santurbano, Oliveira, Abdinardo Moreira Barrero de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Caatinga
Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1727
Resumo: O processo acelerado de degradação ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (BHSF) vem gerando uma elevada demanda de sementes destinadas à produção de mudas. No entanto, inexistem informações referentes ao valor comercial de diásporos das espécies florestais que ocorrem na BHSF. Deste modo, objetivou-se nesse estudo apresentar uma proposta de valoração do quilograma de sementes para 22 espécies da Caatinga, a partir da avaliação dos seguintes parâmetros: distribuição geográfica, endemismo, ameaça de extinção, grupo funcional, processamento, esforço de coleta, classificação das sementes e número de sementes.kg-1. Os estudos de campo foram desenvolvidos em cinco municípios do Submédio São Francisco e em cinco ilhas, localizadas na calha principal do Rio São Francisco, entre agosto de 2007 a setembro de 2008. Os preços calculados variaram entre R$ 10,00, para Syagrus coronata Mart. Becc. (Arecaceae), e R$ 44,15, para Handroantus spongiosus (Rizzini) S.O. Grose (Bignoniaceae). A partir de um percentual de corte de 50% em uma análise multivariada de agrupamento, verificou-se a ocorrência de três grupos, um com sementes de menor valor comercial (valor médio de R$ 18,80.Kg-1), outro com valores intermediários (R$ 28,21.Kg-1) e o terceiro com sementes mais valiosas (R$ 32,85.Kg-1). Espera-se que esse estudo possa contribuir para o processo de conservação e restauração ecológica da Caatinga, bem como para uma melhoria das condições sócio-econômicas da população local, proporcionada a partir da comercialização destas sementes.
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