Morfologia testicular de juvenis de Oscar Astronotus Ocellatus AGASSIZ, 1831 (PIRCES: Perciformes, Cichlidade)
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | http://lattes.cnpq.br/4564055986199041 http://lattes.cnpq.br/6063808762618232 http://lattes.cnpq.br/4717410137206021 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7754 |
Resumo: | Dentre os teleósteos, o Astronotus ocellatus (Oscar) se destaca pela sua beleza e docilidade despertando grande interesse dos aquariofilistas, necessitando de maior compreensão dos elementos que compõe sua reprodução. Com isso, objetivou-se caracterizar as gônadas de machos de Astronotus ocellatus (Oscar) juvenis, através de avaliações morfológicas, morfométricas e estereológicas. Macroscopicamente os animais tiveram seus dados biométricos coletados e suas gônadas avaliadas quanto localização e morfologia. Microscopicamente as gônadas foram processadas através de histologia padrão de luz e avaliadas quanto à sua morfologia, estereologia e morfometria. Através do cálculo de diâmetro, os dados obtidos foram submetidos à estatística descritiva através do DP (± desvio padrão), no qual foram determinados o diâmetro das espermatogônias primárias e secundárias. Macroscopicamente as gônadas apresentaram estruturas lisas, bilaterais, filiforme, alongadas, uniforme, de cor translúcida a esbranquiçada, aderidos dorsalmente à cavidade celomática, cranialmente bifurcados e caudalmente se unem originando o ducto espermático, que segue até a papila urogenital para que ocorra a espermiação, apresentando IGS de 0,023. Microscopicamente foi observado a presença da túnica albugínea revestindo o testículo na sua porção externa e internamente observouse a diferenciação das gônadas em região tubular e intertubular. Na região tubular foram observados cistos de células grandes, com núcleo redondo a ovoide, basofílico, cromatina condensada apresentando um ou dois nucléolos e citoplasma pouco evidente, que foram identificadas como espermatogônias primárias e secundárias. As espermatogônias primárias apresentaram maior tamanho entre as células da linhagem germinativa (9,85 ± 1,13 µm) e cromatina menos densa. Já as espermatogônias secundárias possuíam tamanho menor (7,04 ± 0,78 µm), cromatina mais densa, com aglomerados redondos dispostos sobre o envelope nuclear. Na região intertubular foram observados a presença de vasos sanguíneos, tecido conjuntivo frouxo e células de Leydig. Na avaliação estereológica do compartimento testicular, foi evidenciado maior predominância das estruturas que compõem o compartimento tubular (88%), como espermatogônias primárias, espermatogônias secundárias e células de Sertoli, e menor proporção de compartimento intertubular (12%) |
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Através do cálculo de diâmetro, os dados obtidos foram submetidos à estatística descritiva através do DP (± desvio padrão), no qual foram determinados o diâmetro das espermatogônias primárias e secundárias. Macroscopicamente as gônadas apresentaram estruturas lisas, bilaterais, filiforme, alongadas, uniforme, de cor translúcida a esbranquiçada, aderidos dorsalmente à cavidade celomática, cranialmente bifurcados e caudalmente se unem originando o ducto espermático, que segue até a papila urogenital para que ocorra a espermiação, apresentando IGS de 0,023. Microscopicamente foi observado a presença da túnica albugínea revestindo o testículo na sua porção externa e internamente observouse a diferenciação das gônadas em região tubular e intertubular. Na região tubular foram observados cistos de células grandes, com núcleo redondo a ovoide, basofílico, cromatina condensada apresentando um ou dois nucléolos e citoplasma pouco evidente, que foram identificadas como espermatogônias primárias e secundárias. As espermatogônias primárias apresentaram maior tamanho entre as células da linhagem germinativa (9,85 ± 1,13 µm) e cromatina menos densa. Já as espermatogônias secundárias possuíam tamanho menor (7,04 ± 0,78 µm), cromatina mais densa, com aglomerados redondos dispostos sobre o envelope nuclear. Na região intertubular foram observados a presença de vasos sanguíneos, tecido conjuntivo frouxo e células de Leydig. Na avaliação estereológica do compartimento testicular, foi evidenciado maior predominância das estruturas que compõem o compartimento tubular (88%), como espermatogônias primárias, espermatogônias secundárias e células de Sertoli, e menor proporção de compartimento intertubular (12%)Among the teleosts, Astronotus ocellatus (Oscar) stands out for its beauty and docility, arousing great interest among aquarists, requiring a greater understanding of the elements that make up its reproduction. Thus, the objective was to characterize the gonads of juvenile Astronotus ocellatus (Oscar) males, through morphological, morphometric and stereological evaluations. Macroscopically, the animals had their biometric data collected and their gonads evaluated for location and morphology. Microscopically, the gonads were processed through standard light histology and evaluated for their morphology, stereology and morphometry. Through the diameter calculation, the data obtained were submitted to descriptive statistics through the SD (± standard deviation), in which the diameter of the primary and secondary spermatogonia were determined. Macroscopically, the gonads presented smooth, bilateral, filiform, elongated, uniform, translucent towhitish structures, dorsally attached to the coelomic cavity, cranially bifurcated and caudally they unite, originating the spermatic duct, which goes to the urogenital papilla for spermiation to occur, showing IGS of 0.023. Microscopically, it was observed the presence of the tunica albuginea covering the testis in its external portion and internally, the differentiation of the gonads in tubular and intertubular regions was observed. In the tubular region, large cell cysts were observed, with round to ovoid, basophilic nuclei, condensed chromatin with one or two nucleoli and little evident cytoplasm, which were identified as primary and secondary spermatogonia. The primary spermatogonia showed the largest size among the germ line cells (9.85 ± 1.13 µm) and less dense chromatin. Secondary spermatogonia had a smaller size (7.04 ± 0.78 µm), denser chromatin, with round clusters arranged on the nuclear envelope. In the intertubular region, the presence of blood vessels, loose connective tissue and Leydig cells were observed. In the stereological evaluation of the testicular compartment, a greater predominance of the structures that make up the tubular compartment (88%), such as primary spermatogonia, secondary spermatogonia and Sertoli cells, and a lower proportion of the intertubular compartment (12%)44 p.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)BrasilCentro de Ciências Agrárias - CCAUFERSAUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalBezerra, Marcelo BarbosaMoura, Carlos Eduardo Bezerra deBezerra, Marcelo BarbosaMoura, Carlos Eduardo Bezerra deTeófilo, Tiago da SilvaOliveira, Moacir Franco deAlbuquerque, Danilo Lourenço de2022-11-08T15:46:52Z2022-11-08T15:46:52Z2022-03-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesispdfapplication/pdfhttp://lattes.cnpq.br/4564055986199041http://lattes.cnpq.br/6063808762618232ALBUQUERQUE, Danilo Lourenço de. Morfologia testicular de juvenis de Oscar Astronotus Ocellatus AGASSIZ, 1831 (PIRCES: Perciformes, Cichlidade). 2022. 44 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2022.http://lattes.cnpq.br/4717410137206021https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7754MossoróUFERSACC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSA2023-10-30T20:28:52Zoai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/7754Repositório Institucionalhttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttps://repositorio.ufersa.edu.br/server/oai/requestrepositorio@ufersa.edu.br || admrepositorio@ufersa.edu.bropendoar:2023-10-30T20:28:52Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false |
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