Análise de corrosão do aço inoxidável AISI 316L, sinterizado, submetido a solução de água do mar artificial

• Autor(a) principal: Figueirêdo, Maxwell Lopes Bezerra
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7651
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA MECANICA; Aço Inoxidável; Metalurgia do pó; Aço - Corrosão

A corrosão é um processo degradante que acontece de forma espontânea nos materiais, principalmente em metais, provocado por uma ação eletroquímica do meio no qual está exposto e por esse motivo ela representa um grande problema para a indústria metalúrgica. O estudo e a inovação no uso de materiais resistentes a corrosão é crescente e vem apresentando uma ótima alternativa em meios corrosivos. Com base nisso, o trabalho em questão faz uma análise de corrosão do Aço Inoxidável Austenítico AISI 316L, obtido através da metalurgia do pó, em solução de água do mar artificial. Esse aço possui boas propriedades mecânicas e uma das mais importantes é a alta resistência a corrosão. Na presente pesquisa, observou-se os efeitos do aumento da temperatura de sinterização por Microscopia Óptica em 3 amostras fabricadas com pó de aço AISI 316L, como também seus comportamentos corrosivos através de análises de Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE) e Curvas de Polarização Potenciodinâmicas (CPP) feitas em um potenciostato/galvanostato. Entre os resultados observados na Microscopia Óptica, as amostras se mostraram com microestruturas bem coalescidas, assim como o número de poros aumentou com a elevação da temperatura, possivelmente ocorrido pelo efeito degradante, a altas temperaturas, da atmosfera não controlada no processo de sinterização. Em segundo momento, nos resultados das análises de EIE e CPP, as amostras sinterizadas em menores temperaturas apresentaram maior resistência a corrosão, enquanto a de maior temperatura apresentou uma menor resistência, possivelmente por ser mais porosa que as demais, e menor coalescimento da matriz. Quando comparadas com uma amostra de mesmo material obtida por fundição, ambas as 3 amostras apresentaram resistências a corrosão bem menores, o que já era esperado pois a metalurgia do pó apresenta características como alta porosidade, a qual geralmente não está presente em materiais fundidos, além de serem menos densos.