Efeito fotoprotetor, genoprotetor e antineoplásico da apitoxina da apis mellifera do semiárido brasileiro.
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/5417 |
Resumo: | Este estudo objetivou avaliar a atividade fotoprotetora in vivo, e o potencial genoprotetor e antineoplásico in vitro da apitoxina produzida pela Apis melífera no semiárido do Rio Grande do Norte. Para tanto, foram avaliadas a atividades antioxidante da solução aquosa de apitoxina através do método DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazilo), bem como a avaliação do seu potencial genotóxico e antigenotóxico através do ensaio cometa. A atividade antineoplásica nas linhagens de células tumorais humanas de adenocarcinoma de póstrata (PC3), carcinoma hepatocelular (HEPGE2), melanoma (MAD-MB435) e astrocitoma (SNB19) foram verificadas através do método colorimétrico MTT [brometo de 3- (4,5dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio], assim como a atividade citotóxica em células normais de fibroblastos (L929) e queratinócitos (HACAT). O efeito fotoprotetor in vivo do gel com apitoxina foi avaliado em 16 ratos Wistar, sendo distribuídos em quatro grupos experimentais com 4 ratos em cada: Grupo 1 ( G1) composto por ratos no qual a pele da região dorsal não recebeu aplicação tópica do gel a base de apitoxina e não foi submetido à irradiação UVB; Grupo 2 ( G2) cuja a pele dos animais não foram submetidos a aplicação tópica do gel e foram irradiados; Grupo 3 (G3) cuja a pele foi submetidos a aplicação tópica do gel a base de apitoxina a 2.5% e submetido à irradiação e o Grupo 4 (G4), no qual a pele foi submetidos a aplicação tópica do gel a base de apitoxina a 5.0% e submetido à irradiação. Na atividade antioxidante, os resultados mostraram que a capacidade inibitória da solução de apitoxina (IC50) foi de 0.648 mg/mL. Os maiores percentuais de inibição do DPPH foram obtidos nas concentrações de 1mg/mL e 0.8mg/mL, que foram respectivamente de 74.92% e 60.85%. A apitoxina não exerceu efeito genotóxico em células da linhagem L929 nas concentrações de 30 μg/mL, 10 μg/mL e 5 μg/mL após 24 horas de exposição, sendo apenas evidenciado esse efeito na concentração de 50 μg/mL. Também, em todas as concentrações testadas, a apitoxina promoveu redução significativa do índice de dano ao DNA (idDNA) quando comparado ao controle positivo (células tratadas com H2O2). O potencial antineoplásico foi demonstrado in vitro, uma vez que nas concentrações de 50 μg/mL e 25 μg/mL foram observados efeito citotóxico, com redução significativa dos percentuais de viabilidade das linhagens tumorais PC3, HEPGE2, MAD-MB435 e SNB19, porém não apresentou citotoxicidade em células normais L929 e HACAT, sugerindo uma ação seletiva. Foi evidenciado que o gel a base de apitoxina foi capaz de proteger a pele da irradiação UVB, uma vez que a pele dos animais dos G3 e G4 apresentaram padrão morfológico macroscópico e histológico semelhante ao G1, enquanto que na pele dos ratos do G2 foram observados no exame macroscópico áreas focais de queimadura e eritema, e no exame histológico necrose de queratinócitos, presença de células inflamatórias, mastócitos, congestão vascular, edema intersticial e dissociação das fibras colágenas. A alta atividade antioxidante evidenciada, associada à ausência de efeito genotóxico, genoprotetor e citotóxico em células normais, fornecem indícios das potencialidades terapêuticas da apitoxina, e confirmam seu efeito antineoplásico nas linhagens tumorais PC3, HEPGE2, MAD-MB435 e SNB19, além disso, justificam o seu uso em formulações cosméticas fotoprotetoras. |
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Para tanto, foram avaliadas a atividades antioxidante da solução aquosa de apitoxina através do método DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazilo), bem como a avaliação do seu potencial genotóxico e antigenotóxico através do ensaio cometa. A atividade antineoplásica nas linhagens de células tumorais humanas de adenocarcinoma de póstrata (PC3), carcinoma hepatocelular (HEPGE2), melanoma (MAD-MB435) e astrocitoma (SNB19) foram verificadas através do método colorimétrico MTT [brometo de 3- (4,5dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio], assim como a atividade citotóxica em células normais de fibroblastos (L929) e queratinócitos (HACAT). O efeito fotoprotetor in vivo do gel com apitoxina foi avaliado em 16 ratos Wistar, sendo distribuídos em quatro grupos experimentais com 4 ratos em cada: Grupo 1 ( G1) composto por ratos no qual a pele da região dorsal não recebeu aplicação tópica do gel a base de apitoxina e não foi submetido à irradiação UVB; Grupo 2 ( G2) cuja a pele dos animais não foram submetidos a aplicação tópica do gel e foram irradiados; Grupo 3 (G3) cuja a pele foi submetidos a aplicação tópica do gel a base de apitoxina a 2.5% e submetido à irradiação e o Grupo 4 (G4), no qual a pele foi submetidos a aplicação tópica do gel a base de apitoxina a 5.0% e submetido à irradiação. Na atividade antioxidante, os resultados mostraram que a capacidade inibitória da solução de apitoxina (IC50) foi de 0.648 mg/mL. Os maiores percentuais de inibição do DPPH foram obtidos nas concentrações de 1mg/mL e 0.8mg/mL, que foram respectivamente de 74.92% e 60.85%. A apitoxina não exerceu efeito genotóxico em células da linhagem L929 nas concentrações de 30 μg/mL, 10 μg/mL e 5 μg/mL após 24 horas de exposição, sendo apenas evidenciado esse efeito na concentração de 50 μg/mL. Também, em todas as concentrações testadas, a apitoxina promoveu redução significativa do índice de dano ao DNA (idDNA) quando comparado ao controle positivo (células tratadas com H2O2). O potencial antineoplásico foi demonstrado in vitro, uma vez que nas concentrações de 50 μg/mL e 25 μg/mL foram observados efeito citotóxico, com redução significativa dos percentuais de viabilidade das linhagens tumorais PC3, HEPGE2, MAD-MB435 e SNB19, porém não apresentou citotoxicidade em células normais L929 e HACAT, sugerindo uma ação seletiva. Foi evidenciado que o gel a base de apitoxina foi capaz de proteger a pele da irradiação UVB, uma vez que a pele dos animais dos G3 e G4 apresentaram padrão morfológico macroscópico e histológico semelhante ao G1, enquanto que na pele dos ratos do G2 foram observados no exame macroscópico áreas focais de queimadura e eritema, e no exame histológico necrose de queratinócitos, presença de células inflamatórias, mastócitos, congestão vascular, edema intersticial e dissociação das fibras colágenas. A alta atividade antioxidante evidenciada, associada à ausência de efeito genotóxico, genoprotetor e citotóxico em células normais, fornecem indícios das potencialidades terapêuticas da apitoxina, e confirmam seu efeito antineoplásico nas linhagens tumorais PC3, HEPGE2, MAD-MB435 e SNB19, além disso, justificam o seu uso em formulações cosméticas fotoprotetoras.This study aimed to evaluate the photoprotective activity in vivo, and the in vitro genoprotective and antineoplastic potential of apitoxin produced by Apis mellifera in the semiarid of Rio Grande do Norte. For this, the antioxidant activities of the aqueous solution of apitoxin were evaluated by the DPPH method (2,2-diphenyl-1-picrilhydrazyl), as well as the in vitro evaluation of its genotoxic and antigenotoxic potential through the comet assay. In vitro antineoplastic activity in human tumor cell lines: poststrate adenocarcinoma (PC3), hepatocellular carcinoma (HEPGE2), melanoma (MAD-MB435) and astrocytoma (SNB19) were verified by the MTT [3- (4 bromide) colorimetric method-5-dimethylthiazol-2-yl) -2,5- diphenyltetrazolium], as well as cytotoxic activity in normal fibroblast (L929) and keratinocyte (HACAT) cells. The in vivo photoprotective effect of apitoxin gel was evaluated in 16 Wistar rats and was divided into four experimental groups with 4 rats in each: Group 1 (G1) composed of rats in which the skin of the dorsal region did not receive topical gel application apitoxin base and was not subjected to UVB irradiation; Group 2 (G2) whose animals' skin was not subjected to topical gel application and were irradiated; Group 3 (G3) whose skin was subjected to topical application of 2.5% apitoxin-based gel and irradiated and Group 4 (G4), where the skin was subjected to topical application of apitoxin-based gel to 5.0% and subjected to irradiation. In antioxidant activity, the results show that the inhibitory capacity of apitoxin solution (IC50) was 0.648 mg / mL. The highest percentages of DPPH inhibition were obtained at concentrations of 1mg / mL and 0.8mg / mL, which were respectively 74.92% and 60.85%. Apitoxin had no genotoxic effect on L929 cells at concentrations of 30 μg / mL, 10 μg / mL and 5 μg / mL after 24 hours of exposure. This effect was only evidenced at 50 μg / mL. Also, at all concentrations tested, apitoxin promoted a significant reduction in DNA damage index (idDNA) when compared to the positive control (cells treated with H2O2). The antineoplastic potential was demonstrated in vitro, since at concentrations of 50 μg / mL and 25 μg / mL cytotoxic effect was observed, with significant reduction of viability percentages of PC3, HEPGE2, MAD-MB435 and SNB19 tumors, but not presented cytotoxicity in normal L929 and HACAT cells, suggesting a selective action. It was evidenced that the apitoxin-based gel was able to protect the skin from UVB irradiation, since the skin of G3 and G4 animals showed similar macroscopic and histological morphological pattern to G1, whereas in the skin of G2 rats were observed on macroscopic examination focal areas of burn and erythema, and on histological examination keratinocyte necrosis, presence of inflammatory cells, mast cells, vascular congestion, interstitial edema and collagen fiber dissociation. The high antioxidant activity evidenced, associated with the absence of genotoxic, genoprotective and cytotoxic effects in normal cells, provide evidence of the therapeutic potential of apitoxin, and confirm its antineoplastic effect on PC3, HEPGE2, MAD-MB435 and SNB19 tumor lines, its use in photoprotective cosmetic formulations.Trabalho não financiado por agência de fomento, ou autofinanciadoporUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFERSABrasilCentro de Ciências Agrárias - CCAVIANA, Geysa Almeida. Efeito fotoprotetor, genoprotetor e antineoplásico da apitoxina da apis mellifera do semiárido brasileiro. 2020. 85 f. Tese (Doutorado em Ciência Animal), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2019.CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIAVeneno abelha,=Nordeste-BrasilCitotoxicidadeFotoproteçãoBee venomNortheastern BrazilCytotoxicityPhotoprotectionEfeito fotoprotetor, genoprotetor e antineoplásico da apitoxina da apis mellifera do semiárido brasileiro.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSAinstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSATEXTGeysaAV_TESE.pdf.txtGeysaAV_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain183465https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5417/4/GeysaAV_TESE.pdf.txta9587782e4ad7e46045f073a9f69039dMD54THUMBNAILGeysaAV_TESE.pdf.jpgGeysaAV_TESE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1208https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5417/5/GeysaAV_TESE.pdf.jpgb83f46bbd383efd07671506214d9835cMD55ORIGINALGeysaAV_TESE.pdfGeysaAV_TESE.pdfapplication/pdf1564691https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5417/2/GeysaAV_TESE.pdf894bf4c14c7c7740038c0c7d120d2547MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5417/3/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD53prefix/54172022-06-03 14:05:44.65oai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/5417TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttp://bdtd.ufersa.edu.br/oai/requestdirecaosisbi@ufersa.edu.br|| direcaosisbi@ufersa.edu.bropendoar:2022-06-03T17:05:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false |
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Este estudo objetivou avaliar a atividade fotoprotetora in vivo, e o potencial genoprotetor e antineoplásico in vitro da apitoxina produzida pela Apis melífera no semiárido do Rio Grande do Norte. Para tanto, foram avaliadas a atividades antioxidante da solução aquosa de apitoxina através do método DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazilo), bem como a avaliação do seu potencial genotóxico e antigenotóxico através do ensaio cometa. A atividade antineoplásica nas linhagens de células tumorais humanas de adenocarcinoma de póstrata (PC3), carcinoma hepatocelular (HEPGE2), melanoma (MAD-MB435) e astrocitoma (SNB19) foram verificadas através do método colorimétrico MTT [brometo de 3- (4,5dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio], assim como a atividade citotóxica em células normais de fibroblastos (L929) e queratinócitos (HACAT). O efeito fotoprotetor in vivo do gel com apitoxina foi avaliado em 16 ratos Wistar, sendo distribuídos em quatro grupos experimentais com 4 ratos em cada: Grupo 1 ( G1) composto por ratos no qual a pele da região dorsal não recebeu aplicação tópica do gel a base de apitoxina e não foi submetido à irradiação UVB; Grupo 2 ( G2) cuja a pele dos animais não foram submetidos a aplicação tópica do gel e foram irradiados; Grupo 3 (G3) cuja a pele foi submetidos a aplicação tópica do gel a base de apitoxina a 2.5% e submetido à irradiação e o Grupo 4 (G4), no qual a pele foi submetidos a aplicação tópica do gel a base de apitoxina a 5.0% e submetido à irradiação. Na atividade antioxidante, os resultados mostraram que a capacidade inibitória da solução de apitoxina (IC50) foi de 0.648 mg/mL. Os maiores percentuais de inibição do DPPH foram obtidos nas concentrações de 1mg/mL e 0.8mg/mL, que foram respectivamente de 74.92% e 60.85%. A apitoxina não exerceu efeito genotóxico em células da linhagem L929 nas concentrações de 30 μg/mL, 10 μg/mL e 5 μg/mL após 24 horas de exposição, sendo apenas evidenciado esse efeito na concentração de 50 μg/mL. Também, em todas as concentrações testadas, a apitoxina promoveu redução significativa do índice de dano ao DNA (idDNA) quando comparado ao controle positivo (células tratadas com H2O2). O potencial antineoplásico foi demonstrado in vitro, uma vez que nas concentrações de 50 μg/mL e 25 μg/mL foram observados efeito citotóxico, com redução significativa dos percentuais de viabilidade das linhagens tumorais PC3, HEPGE2, MAD-MB435 e SNB19, porém não apresentou citotoxicidade em células normais L929 e HACAT, sugerindo uma ação seletiva. Foi evidenciado que o gel a base de apitoxina foi capaz de proteger a pele da irradiação UVB, uma vez que a pele dos animais dos G3 e G4 apresentaram padrão morfológico macroscópico e histológico semelhante ao G1, enquanto que na pele dos ratos do G2 foram observados no exame macroscópico áreas focais de queimadura e eritema, e no exame histológico necrose de queratinócitos, presença de células inflamatórias, mastócitos, congestão vascular, edema intersticial e dissociação das fibras colágenas. A alta atividade antioxidante evidenciada, associada à ausência de efeito genotóxico, genoprotetor e citotóxico em células normais, fornecem indícios das potencialidades terapêuticas da apitoxina, e confirmam seu efeito antineoplásico nas linhagens tumorais PC3, HEPGE2, MAD-MB435 e SNB19, além disso, justificam o seu uso em formulações cosméticas fotoprotetoras. |
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