Análise do dimensionamento à punção em lajes lisas com aberturas

• Autor(a) principal: Carlos, Breno Eduardo
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8027
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL; Punção; Resistência; Lajes Lisas; Normas

Os sistemas construtivos englobam uma grande versatilidade na forma de conceber e construir uma edificação. O sistema convencional, que compreende pilares, vigas e lajes maciças, amplamente empregado no Brasil, apresenta desvantagens que tornam outros sistemas alternativas interessantes à sua substituição. As lajes lisas são empregadas devido a sua economia de fôrmas, ampliação de possibilidades arquitetônicas e redução de custos, principalmente com relação às armaduras para vigas. As verificações para o projeto desse sistema evidenciam a necessidade de análise da ruptura por punção. O fenômeno de punção se caracteriza como um Estado-Limite Último e pode gerar, quando não previsto, o colapso total da estrutura. O concreto, em muitos casos, pode ser o único responsável por combater às tensões de cisalhamento nesse sistema, resistindo à punção. A presença de shafts ou outras aberturas acabam reduzindo a quantidade de concreto próximo a pilares, aumentando a suscetibilidade a uma ruptura por punção. Diante desse contexto, este trabalho apresenta por objetivos a análise do dimensionamento à punção em lajes lisas com aberturas a partir das prescrições e parâmetros apontados por normas e códigos, realizando uma comparação acerca dos resultados encontrados. Partindo de uma revisão bibliográfica, o trabalho analisa documentos e códigos, e aponta uma verificação experimental teórica sobre a capacidade de carga de lajes lisas com aberturas. Os resultados indicam que a resistência à punção reduz à medida que as aberturas se situam mais próximas aos elementos de aplicação de carga, como os pilares. Entre as normas e códigos apontados, a ABNT NBR 6118:2014 aponta maiores níveis de tolerância com relação à aplicação de carga, enquanto que o fib Model Code (2010) se apresenta mais conservador. Os valores obtidos a partir do ACI 318:2019 e do Eurocode 2 (2010) fornecem resultados de resistência intermediários às análises feitas.