Avaliação da resistência à força cortante de consolos curtos considerando a adição de fibras de aço

• Autor(a) principal: Oliveira, Luiz Eduardo Pordeus de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7984
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::CIENCIA E TECNOLOGIA; Consolos curtos; Fibras de aço; Resistência à força cortante; Bielas e tirantes

Os consolos são elementos em balanços curtos, responsáveis pela ligação entre viga e pilar, ou até mesmo entre laje e pilar. Dessa forma, esses elementos devem ter um estudo minucioso, pois se tratando de um componente de ligação é necessário que haja um dimensionamento adequado, de modo que sejam atendidas as necessidades estruturais, uma vez que os consolos são elementos com pequenas áreas, mas possuem fundamental importância para estabilidade global do pórtico. O presente trabalho apresenta uma revisão teórica acerca dos principais conceitos relevantes para temática da pesquisa e compara os resultados dos modelos experimentais de consolos curtos com adição de fibras de aço com os resultados teóricos obtidos através da aplicação de formulação teórica para o cálculo da resistência à força cortante desses elementos. No entanto, o modelo de cálculo teórico utilizado não considera em suas equações a influência das fibras de aço para determinação da resistência à força cortante dos consolos. O erro de modelo entre os resultados experimentais e teóricos apresentou aumento à medida que se analisa os consolos curtos com maior taxa volumétrica de fibras de aço. Apesar de não considerar a influência das fibras de aço, três modelos experimentais apresentaram resistência à força cortante teórica maior que o valor correspondente ensaiado. Além disso, a maioria dos modelos experimentais analisados apresentaram ruptura pelo estado limite último do esmagamento da biela. Os consolos apresentaram um erro de modelo maior que 1,0, evidenciando que os resultados experimentais foram maiores que a resistência prevista no modelo de cálculo utilizado.