Caracterização macroscópica e física da madeira de cinco espécies da caatinga
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/5688 |
Resumo: | A Caatinga que é abrigo de uma rica diversidade florística com grande potencial de uso, especialmente o componente lenhoso, que pode ser usado como matéria prima em diferentes setores industriais gerando renda e movimentando a economia local. Contudo, o atual modelo de exploração desse recurso tem se concentrado na produção de energia. E buscando ampliar o uso das madeiras da Caatinga, o presente trabalho tem como objetivo realizar a caracterização macroscópica e das propriedades físicas da madeira de cinco espécies nativas da Caatinga – aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão.), angico branco (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan.), canafistula (Senna trachypus (Benth.) H. S. Irwin & Barneby.), cedro (Cedrela odorata L.) e cumaru (Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm.). Para realização desta pesquisa, 28 amostras de cada espécie foram cedidas por uma marcenaria da cidade de Doutor Severiano-RN, que disponibilizou as amostras já no formato de corpos de prova com dimensões de 2,0 x 3,0 x 4,0 cm no sentido radial, tangencial e longitudinal respectivamente, que foram levadas ao Laboratório de Tecnologia da Madeira, do Departamento de Engenharias Agronômicas e Florestais – DEAF, do Centro de Ciências Agrárias – CCA, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA campus Central, no município de Mossoró-RN. A caracterização macroscópica das madeiras foi realizada com auxílio de uma lupa (10x) e seguindo as instruções técnicas do manual de noções básicas de anatomia e identificação de madeiras do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso. Foram realizados ainda testes físicos de massa especifica básica, determinação dos coeficientes de contração linear nos eixos tangencial, radial, contração volumétrica e fator de anisotropia. Com base na caracterização macroscópica das madeiras pode-se verificar que, o parênquima axial pode ser um caractere de forte relevância para a determinação da espécie. As demais características gerais e macroscópicas das madeiras estudadas fornecerão para a indústria um arcabouço de informações, vezes, essenciais para suas aplicações. Em relação a massa especifica básica as madeiras de aroeira, angico branco, canafistula, cedro e cumaru foram 1,05 g/cm³, 0,79 g/cm³, 0,47 g/cm³, 0,37 g/cm³ e 0,49 g/cm³ respectivamente. Para os testes de estabilidade dimensional, as madeiras de aroeira, cedro e cumaru apresentaram os melhores resultados, com valores semelhantes aos encontrados na literatura para madeiras de excelente estabilidade dimensional, podendo ser usadas como matéria prima de produtos que exijam da madeira sólida elevada qualidade quanto a variação de suas dimensões. A madeira de angico branco apresenta potencial para ser empregada para fins estruturais, devido a sua alta massa específica. Já a canafistula, por se tratar de uma madeira leve, é mais adequada para caixotaria. As madeiras da caatinga apresentam potencial de usos diversos e podem ser designadas a aplicações em diferentes setores, todavia, estudos mais completos devem ser realizados para uma correta determinação de suas aplicações. |
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Caracterização macroscópica e física da madeira de cinco espécies da caatingaMyracrodruon urundeuvaCedrela odorataAnadenanthera colubrinaAmburana cearensesPropriedades tecnológicasCIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTALA Caatinga que é abrigo de uma rica diversidade florística com grande potencial de uso, especialmente o componente lenhoso, que pode ser usado como matéria prima em diferentes setores industriais gerando renda e movimentando a economia local. Contudo, o atual modelo de exploração desse recurso tem se concentrado na produção de energia. E buscando ampliar o uso das madeiras da Caatinga, o presente trabalho tem como objetivo realizar a caracterização macroscópica e das propriedades físicas da madeira de cinco espécies nativas da Caatinga – aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão.), angico branco (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan.), canafistula (Senna trachypus (Benth.) H. S. Irwin & Barneby.), cedro (Cedrela odorata L.) e cumaru (Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm.). Para realização desta pesquisa, 28 amostras de cada espécie foram cedidas por uma marcenaria da cidade de Doutor Severiano-RN, que disponibilizou as amostras já no formato de corpos de prova com dimensões de 2,0 x 3,0 x 4,0 cm no sentido radial, tangencial e longitudinal respectivamente, que foram levadas ao Laboratório de Tecnologia da Madeira, do Departamento de Engenharias Agronômicas e Florestais – DEAF, do Centro de Ciências Agrárias – CCA, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA campus Central, no município de Mossoró-RN. A caracterização macroscópica das madeiras foi realizada com auxílio de uma lupa (10x) e seguindo as instruções técnicas do manual de noções básicas de anatomia e identificação de madeiras do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso. Foram realizados ainda testes físicos de massa especifica básica, determinação dos coeficientes de contração linear nos eixos tangencial, radial, contração volumétrica e fator de anisotropia. Com base na caracterização macroscópica das madeiras pode-se verificar que, o parênquima axial pode ser um caractere de forte relevância para a determinação da espécie. As demais características gerais e macroscópicas das madeiras estudadas fornecerão para a indústria um arcabouço de informações, vezes, essenciais para suas aplicações. Em relação a massa especifica básica as madeiras de aroeira, angico branco, canafistula, cedro e cumaru foram 1,05 g/cm³, 0,79 g/cm³, 0,47 g/cm³, 0,37 g/cm³ e 0,49 g/cm³ respectivamente. Para os testes de estabilidade dimensional, as madeiras de aroeira, cedro e cumaru apresentaram os melhores resultados, com valores semelhantes aos encontrados na literatura para madeiras de excelente estabilidade dimensional, podendo ser usadas como matéria prima de produtos que exijam da madeira sólida elevada qualidade quanto a variação de suas dimensões. A madeira de angico branco apresenta potencial para ser empregada para fins estruturais, devido a sua alta massa específica. Já a canafistula, por se tratar de uma madeira leve, é mais adequada para caixotaria. As madeiras da caatinga apresentam potencial de usos diversos e podem ser designadas a aplicações em diferentes setores, todavia, estudos mais completos devem ser realizados para uma correta determinação de suas aplicações.Trabalho não financiado por agência de fomento, ou autofinanciadoUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoBrasilCentro de Ciências Agrárias - CCAUFERSAMelo, Rafael Rodolfo deMelo, Rafael Rodolfo deCastro, Vinicius Gomes deSilva, Carlos José daFarias, Daniel Tavares de2020-12-09T01:22:45Z2020-12-082020-12-09T01:22:45Z2020-02-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/5688porCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSA2024-07-19T22:27:21Zoai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/5688Repositório Institucionalhttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttps://repositorio.ufersa.edu.br/server/oai/requestrepositorio@ufersa.edu.br || admrepositorio@ufersa.edu.bropendoar:2024-07-19T22:27:21Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false |
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A Caatinga que é abrigo de uma rica diversidade florística com grande potencial de uso, especialmente o componente lenhoso, que pode ser usado como matéria prima em diferentes setores industriais gerando renda e movimentando a economia local. Contudo, o atual modelo de exploração desse recurso tem se concentrado na produção de energia. E buscando ampliar o uso das madeiras da Caatinga, o presente trabalho tem como objetivo realizar a caracterização macroscópica e das propriedades físicas da madeira de cinco espécies nativas da Caatinga – aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão.), angico branco (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan.), canafistula (Senna trachypus (Benth.) H. S. Irwin & Barneby.), cedro (Cedrela odorata L.) e cumaru (Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm.). Para realização desta pesquisa, 28 amostras de cada espécie foram cedidas por uma marcenaria da cidade de Doutor Severiano-RN, que disponibilizou as amostras já no formato de corpos de prova com dimensões de 2,0 x 3,0 x 4,0 cm no sentido radial, tangencial e longitudinal respectivamente, que foram levadas ao Laboratório de Tecnologia da Madeira, do Departamento de Engenharias Agronômicas e Florestais – DEAF, do Centro de Ciências Agrárias – CCA, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA campus Central, no município de Mossoró-RN. A caracterização macroscópica das madeiras foi realizada com auxílio de uma lupa (10x) e seguindo as instruções técnicas do manual de noções básicas de anatomia e identificação de madeiras do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso. Foram realizados ainda testes físicos de massa especifica básica, determinação dos coeficientes de contração linear nos eixos tangencial, radial, contração volumétrica e fator de anisotropia. Com base na caracterização macroscópica das madeiras pode-se verificar que, o parênquima axial pode ser um caractere de forte relevância para a determinação da espécie. As demais características gerais e macroscópicas das madeiras estudadas fornecerão para a indústria um arcabouço de informações, vezes, essenciais para suas aplicações. Em relação a massa especifica básica as madeiras de aroeira, angico branco, canafistula, cedro e cumaru foram 1,05 g/cm³, 0,79 g/cm³, 0,47 g/cm³, 0,37 g/cm³ e 0,49 g/cm³ respectivamente. Para os testes de estabilidade dimensional, as madeiras de aroeira, cedro e cumaru apresentaram os melhores resultados, com valores semelhantes aos encontrados na literatura para madeiras de excelente estabilidade dimensional, podendo ser usadas como matéria prima de produtos que exijam da madeira sólida elevada qualidade quanto a variação de suas dimensões. A madeira de angico branco apresenta potencial para ser empregada para fins estruturais, devido a sua alta massa específica. Já a canafistula, por se tratar de uma madeira leve, é mais adequada para caixotaria. As madeiras da caatinga apresentam potencial de usos diversos e podem ser designadas a aplicações em diferentes setores, todavia, estudos mais completos devem ser realizados para uma correta determinação de suas aplicações. |
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