Memorial de formação: itinerários de vida pessoal e profissional de uma educadora do campo

• Autor(a) principal: Oliveira, Maria Auxiliadora De Lisboa
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/9705
• topic: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO::EDUCACAO RURAL; Formação de professores; Educação do campo; Memorial de formação; Experiência

Este trabalho se constitui como um registro acadêmico de natureza autobiográfica. Foi tecido considerando a trajetória de vida de uma educadora do campo, seus itinerários de formação pessoal e profissional. Desse modo, definiu-se como objetivo geral “refletir sobre a trajetória de vida dos professores da educação do campo, por meio do memorial de formação, de uma educadora do campo”. O exercício de refletir sobre a história de vida, conforme Nóvoa (1995), é um importante dispositivo na formação docente, quer na Educação Básica, quer no Ensino Superior. Ao passo da construção da narrativa autobiográfica, o sujeito narrador toma consciência dos fatos e acontecimentos vividos, se reconhecendo como autor social e produtor de sua história. Em termos de objetivos específicos, elencam-se: a) desenvolver uma narrativa autobiográfica, por meio do memorial de formação, de uma educadora do campo, com destaque para os principais acontecimentos pessoais e profissionais vividos ao longo de sua trajetória de vida; e b) pensar, por meio do memorial de formação, sobre o percurso de formação pessoal e profissional de uma educadora do campo na Educação Básica e no Ensino Superior, com ênfase para a sua constituição identitária. O estudo se ancora na abordagem qualitativa, na pesquisa (auto) biográfica, com relevo para o memorial de formação. A autobiografia é a tecitura escolhida para o desenvolvimento do estudo. A pesquisa se sustenta em autores do campo da formação de professores e da educação do campo, sendo os principais: Nóvoa (1995), Arroyo (1999), Josso (2010), Tardif (2011) e Caldart (2012). Como considerações, pontuam-se que a trajetória de vida da educadora foi marcada por momentos de desafios e tensões que a fizeram, algumas vezes, adiar seus processos formativos para tornar-se professora, o que se entende acontecer como sujeitos oriundos do campo. No entanto, o apoio familiar e o processo de formação na Educação Básica no campo foram fundamentais para a continuidade dos estudos.