O nível da tolerância ao risco dos estudantes de graduação frente ao processo de percepção de sucesso na carreira.

• Autor(a) principal: Paula , Lucas Davi Fernandes Lopes
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/6907
• topic: Percepção de sucesso na carreira; tolerância ao risco; carreira; CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO

O presente estudo tem como problemática de pesquisa entender se “o nível de tolerância ao risco de estudantes de graduação é estatisticamente significativo para o processo de avaliação do sucesso na carreira”, onde diferenças nas variâncias médias poderiam indicar que a forma com que indivíduos mais ou menos tolerantes ao risco percebem suas carreiras é diferente. Como objetivo, o estudo visa investigar o nível de tolerância ao risco dos estudantes de graduação frente ao processo de percepção de sucesso na carreira. O conceito de carreira sofreu transformações que seguem a chamada Era do Conhecimento. Passando de um fator unidimensional até a sua compreensão multidimensionalidade do processo de Percepção de Carreira, utilizou-se a Escala de Percepção de Sucesso na Carreira (EPSC) de Costa (2013), que aborda as duas principais dimensões da variável (extrínseca e intrínseca). Para tolerância ao risco, foi utilizado o instrumento construído por Joo e Grable (2004), que tem como foco a exploração da tolerância ao risco financeira, com base em três principais fatores (compreensão de investimento, noção de risco e conforto e segurança). Os resultados permitiram inferir que é muito baixa ou não significativa a probabilidade positiva que explique uma variância entre os diferentes fatores da Escala de Percepção de Sucesso na Carreira (EPSC) frente à tolerância ao risco. Além das próprias variantes existentes dentro da ESPC, também foi analisado o impacto que a tolerância ao risco financeira pode ter frente às duas dimensões da Escala de Percepção de Sucesso na Carreira intrínseca e extrínseca (probabilidade média de variação igual a 0,71 e 0,91), onde foi percebido que é mais provável que os indivíduos pesquisados sintam-se otimistas frente às suas carreiras, independente de terem alta ou baixa propensão à tolerância ao risco financeira. Há indícios de que os fatores que explorem a subjetividade dos indivíduos sejam mais possíveis de explicarem uma diferença na forma como indivíduos mais ou menos tolerantes ao risco percebem às suas carreiras, comprovado por conta dos fatores “criatividade” e “valores” da ESPC terem se mostrados próximos de terem uma variância diferente entre os dois grupos da tolerância ao risco.