Desempenho agronômico de três cultivares de maracujazeiro-amarelo enxertados sobre Passiflora foetida L.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/9178 |
Resumo: | O maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims) vem despertando grande interesse pelo seu cultivo entre pequenos e grandes produtores de frutas tropicais do Nordeste brasileiro. Esse impulso vem ocorrendo principalmente devido ao uso da tecnologia de mudas enxertadas para o controle de doenças que afetam o sistema radicular, as quais ocasionam a morte das plantas ainda nos primeiros meses de cultivo, desestimulando os produtores desta região. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a fenologia, compatibilidade e produtividade do maracujazeiro-amarelo enxertado sobre o porta-enxerto selvagem Passiflora foetida L. em áreas com histórico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no assentamento São Romão, Mossoró-RN, no período de setembro de 2019 a maio de 2020, adotando-se o delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos constituídos pelas cultivares BRS Sol do Cerrado, BRS Gigante Amarelo e SCS437 Catarina e sete repetições. Foi observado o início da floração, os diâmetros dos caules dos porta-enxertos e dos enxertos, peso médio dos frutos e produtividade. A cultivar Catarina iniciou a floração aos 47 dias após o plantio e as demais em média de 110 dias. Os valores mensurados entre os diâmetros dos enxertos das três cultivares e do porta-enxerto foram não significativos a um nível de 5% de probabilidade pelo Teste de Tukey. Houve diferença perceptível dos diâmetros entre porta-enxerto e enxertos de até 0,6cm. A cultivar Catarina apresentou o maior peso de frutos, atingindo, em média 266,44g, e as outras cultivares BRS Gigante Amarelo e BRS Sol do Cerrado apresentaram 233,70g e 232,30g respectivamente, não diferindo entre si ao nível de significância de 5%. Não foi exteriorizado ruptura da área enxertada por meios abióticos e nenhum sintoma de necrose no ponto de união, sem mortes das plantas em função da utilização do P. foetida como porta-enxerto. A produtividade da SCS437 Catarina (10.062 kg/ha) ocorreu em um período de colheita de apenas 3 meses e frutos em maturação comercial aos 107 dias após o plantio. As variedades BRS Gigante Amarelo e BRS Sol do Cerrado tiveram uma produtividade de (2.908 kg/ha) e (2.962 kg/ha). |
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O maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims) vem despertando grande interesse pelo seu cultivo entre pequenos e grandes produtores de frutas tropicais do Nordeste brasileiro. Esse impulso vem ocorrendo principalmente devido ao uso da tecnologia de mudas enxertadas para o controle de doenças que afetam o sistema radicular, as quais ocasionam a morte das plantas ainda nos primeiros meses de cultivo, desestimulando os produtores desta região. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a fenologia, compatibilidade e produtividade do maracujazeiro-amarelo enxertado sobre o porta-enxerto selvagem Passiflora foetida L. em áreas com histórico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no assentamento São Romão, Mossoró-RN, no período de setembro de 2019 a maio de 2020, adotando-se o delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos constituídos pelas cultivares BRS Sol do Cerrado, BRS Gigante Amarelo e SCS437 Catarina e sete repetições. Foi observado o início da floração, os diâmetros dos caules dos porta-enxertos e dos enxertos, peso médio dos frutos e produtividade. A cultivar Catarina iniciou a floração aos 47 dias após o plantio e as demais em média de 110 dias. Os valores mensurados entre os diâmetros dos enxertos das três cultivares e do porta-enxerto foram não significativos a um nível de 5% de probabilidade pelo Teste de Tukey. Houve diferença perceptível dos diâmetros entre porta-enxerto e enxertos de até 0,6cm. A cultivar Catarina apresentou o maior peso de frutos, atingindo, em média 266,44g, e as outras cultivares BRS Gigante Amarelo e BRS Sol do Cerrado apresentaram 233,70g e 232,30g respectivamente, não diferindo entre si ao nível de significância de 5%. Não foi exteriorizado ruptura da área enxertada por meios abióticos e nenhum sintoma de necrose no ponto de união, sem mortes das plantas em função da utilização do P. foetida como porta-enxerto. A produtividade da SCS437 Catarina (10.062 kg/ha) ocorreu em um período de colheita de apenas 3 meses e frutos em maturação comercial aos 107 dias após o plantio. As variedades BRS Gigante Amarelo e BRS Sol do Cerrado tiveram uma produtividade de (2.908 kg/ha) e (2.962 kg/ha). |
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