Temperatura da superfície corpórea e perda de calor por convecção em abelhas (Apis mellifera) em uma região semi-árida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Michele Daiana Ferreira de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/tede/714
Resumo: Honeybees managed in semi-arid region were observed with the objective to determine the individual body surface temperature in different places, as well the heat loss by convection. The body surface temperature was measured with micro thermocouple type T touching in three different body region (the head, thorax and abdomen), its collected from four different places (beehive, hive entrance, foraging and watering place) in which they was arrested by the wings between thumb and forefinger for a few seconds, without causing any injury to the animal. The same time was made measurements of climatic variables. The convective heat transfer was estimated by the theory of convection from a horizontal cylinder. The results showed that had different among temperature surface in parts of the body and in different places. The thorax showed the hottest part of the body, then the head and abdomen was the coldest. In hive entrance the bee had the highest thorax temperature (36.6°C) due the shivering caused for flight muscles. Already, in watering place the surface temperature was the lowest in all parts of the body probably because almost always the body surface had wet by water, if not, at the time of measuring the bee regurgitated the liquid ingest in your body. When the bee was in beehive and in hive entrance (in conditions of low wind) the heat loss by convection increases from 0 to 7.5 W m-2 while increase in the gradient temperature from 0 to 10ºC, but when the wind was 1.0 ms-1 the heat loss by convection increases from 0 to 27.5 W cm-2. In bee hive when the black globe showed a temperature of 43°C, the body surface temperature of bee was 46°C, but when the black globe temperature increased 6°C, the body surface temperature lowered 3°C. These results clearly explain that the bee in a semi-arid region in individual or society has physiological and behavioral mechanisms to regulate their body temperature, but more studies are requires know the most efficient thermoregulatory processes. And climatic variations of the environment are crucially to their thermoregulatory behavior
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The same time was made measurements of climatic variables. The convective heat transfer was estimated by the theory of convection from a horizontal cylinder. The results showed that had different among temperature surface in parts of the body and in different places. The thorax showed the hottest part of the body, then the head and abdomen was the coldest. In hive entrance the bee had the highest thorax temperature (36.6°C) due the shivering caused for flight muscles. Already, in watering place the surface temperature was the lowest in all parts of the body probably because almost always the body surface had wet by water, if not, at the time of measuring the bee regurgitated the liquid ingest in your body. When the bee was in beehive and in hive entrance (in conditions of low wind) the heat loss by convection increases from 0 to 7.5 W m-2 while increase in the gradient temperature from 0 to 10ºC, but when the wind was 1.0 ms-1 the heat loss by convection increases from 0 to 27.5 W cm-2. In bee hive when the black globe showed a temperature of 43°C, the body surface temperature of bee was 46°C, but when the black globe temperature increased 6°C, the body surface temperature lowered 3°C. These results clearly explain that the bee in a semi-arid region in individual or society has physiological and behavioral mechanisms to regulate their body temperature, but more studies are requires know the most efficient thermoregulatory processes. And climatic variations of the environment are crucially to their thermoregulatory behavior2017-05-16Abelhas criadas em uma região semi-árida foram observadas com o objetivo de determinar qual a temperatura da superfície corpórea do individuo em diferentes lugares, além da sua perda de calor por convecção. A temperatura da superfície corporal foi medida com micro-termopar tipo T tocando em três diferentes regiões do corpo (cabeça, tórax e abdome) da abelha, sendo estas coletadas em quatro diferentes lugares: dentro da colméia, no alvado, forrageando e no bebedouro. Para a medição da temperatura da superfície corpórea, as abelhas tinham as asas presas pelo dedo polegar e indicador por alguns segundos e logo após eram soltas, sem causar nenhuma injúria ao animal. Ao mesmo tempo era feitas as medições das variáveis climáticas. A transferência de calor por convecção foi estimada aplicando-se a teoria da convecção em cilindros horizontais. Os resultados mostraram que houve diferença de temperatura de superfície entre as partes do corpo e nos diferentes lugares. O tórax apresentou a parte mais quente do corpo, seguido da cabeça e abdômen. A abelha no alvado apresentou a maior temperatura de superfície do tórax (36,6°C). Já, no bebedouro a temperatura de superfície foi a mais baixa em todas as partes do corpo. Provavelmente por apresentarem quase sempre a superfície do corpo molhada, se não, na hora da medição a abelha regurgitava a água ingerida no seu próprio corpo. Quando a abelha se encontrava dentro da colméia e no alvado a perda de calor por convecção aumentou de 0 a 7,5 W m-2 com o aumento no gradiente de temperatura de 0 a 10ºC, mas quando o vento foi de 1,0 m s-1 a perda de calor por convecção aumentou de 0 a 27,5 W m-2. Quando a abelha estava no interior da colméia e o globo negro apresentou uma temperatura de 43°C, a temperatura de superfície corpórea desta foi de 46°C, mas quando a temperatura de globo negro aumentou 6°C, a temperatura de superfície corporal da abelha baixou 3°C. Estes resultados explicam claramente que as abelhas em uma região semi-árida como indivíduo ou em colônia possuem mecanismos fisiológicos e comportamentais para regular sua temperatura corporal. E que as variações climáticas do meio ambiente são determinantes para o seu comportamento termorregulatórioCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoBrasilUFERSAPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalMaia, Alex Sandro Campos38970252215http://lattes.cnpq.br/120559761794350404631632496http://lattes.cnpq.br/1515254054898081Mendonça, Gerbson Azevedo de45550131404http://lattes.cnpq.br/1123103577491206Sousa, Raimundo Maciel10286659387http://lattes.cnpq.br/9974600561374955Carvalho, Michele Daiana Ferreira de2017-05-24T14:43:41Z2009-08-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfCARVALHO, Michele Daiana Ferreira de. Temperatura da superfície corpórea e perda de calor por convecção em abelhas (Apis mellifera) em uma região semi-árida. 2009. 47 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Pós-graduação em Ciência Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2009.https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/tede/714porCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSA2023-10-30T20:23:46Zoai:repositorio.ufersa.edu.br:tede/714Repositório Institucionalhttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttps://repositorio.ufersa.edu.br/server/oai/requestrepositorio@ufersa.edu.br || admrepositorio@ufersa.edu.bropendoar:2023-10-30T20:23:46Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false
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