Susceptibilidade de sangue A para COVID-19 em pacientes do município de Mossoró-RN

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Julia Letycia Rodrigues de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8226
Resumo: Segundo dados da OMS, a COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, se espalhou pelo mundo, atingindo mais de 160 milhões de pessoas. Com o primeiro caso relatado em Wuhan, na China, a doença foi inicialmente transmitida em uma relação humano-animal, através de morcegos ronolofídeos e evoluiu de maneira tal, que o número de pacientes aumentou sem que o contato com os animais infectados fosse necessário, disseminando o vírus ao redor do mundo, com cerca de 180 países afetados. Os principais meios de transmissão da doença são o ar, gotículas de saliva e em superfícies que foram tocadas por alguém infectado. Os sintomas mais comuns são tosse seca e dispneia e, em casos mais graves, a doença causa a síndrome do desconforto respiratório agudo e a morte. No Brasil, o primeiro caso relatado foi registrado em fevereiro de 2020, e no mesmo mês, o Governo Federal sancionou a Lei da Quarentena. A COVID-19 no país já conta com mais de 31 milhões de casos confirmados. Nesse meio pandêmico, várias hipóteses e teorias surgiram para tentar explicar esse grande número de pacientes contaminados pela nova enfermidade. Uma delas foi a susceptibilidade pelos tipos sanguíneos, que visa comprovar ou rejeitar a relação de seletividade do SARS-Cov-2 por determinado tipo sanguíneo através da metanálise. Pesquisas realizadas apontam que o sangue A é o mais susceptível a contrair a COVID-19, enquanto o sangue O é menos susceptível. Outros autores afirmam que o sangue A+ é o mais vulnerável a contrair a doença, diferente do O+, que sofre uma menor exposição aos sintomas graves. Objetivo: Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi comprovar a hipótese de que existe uma relação de maior contágio entre o tipo sanguíneo A e a doença COVID-19 em pacientes do município de Mossoró, utilizando a metanálise e a revisão sistemática. Metodologia: Para determinar a relação da classe fenotípica relativa ao sistema sanguíneo ABO, foi realizada uma estratégia de busca na literatura e em bancos de dados, avaliando os critérios de elegibilidade como estudos sobre a susceptibilidade entre COVID-19 e sistema ABO, a coleta e extração desses dados utilizando uma triagem manual, e uma análise estatística com metanálise e revisão sistemática com base no artigo de Lei e colaboradores (2021). Resultados: A metanálise aponta que, apesar da alta heterogeneidade dos dados presentes nos boletins epidemiológicos, não há informação suficiente para relatar uma verdadeira susceptibilidade entre o sangue A e a COVID-19. Conclusão: O presente estudo determina que são necessárias mais informações sobre o assunto
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