Uso do óleo residual de fritura na dieta de cordeiros
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Data de Publicação: | 2018 |
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Resumo: | Objetivou-se avaliar o desempenho dos ovinos, características de carcaça, componentes não carcaça, qualidade da carne de animais submetidos a dietas com diferentes níveis de óleo residual de fritura (0, 3, 6 e 9%). Foram utilizados 24 animais sem padrão racial definido, machos e não castrados, distribuídos em blocos ao acaso com quatro tratamentos e seis repetições. Os animais ficaram confinados por um período de 46 dias, após 14 dias de adaptação, pesados no início e no final do período experimental para avaliação do ganho de peso diário e total, e abatidos com 180 dias de idade. A dieta utilizada foi composta de volumoso e concentrado na proporção 40:60, ad libitum, fornecida diariamente às 8h e as 16h, calculando uma sobra de 10%. Os níveis nutricionais da dieta foram balanceados segundo as recomendações de NRC (2007), para ganho de 200g diários. Foram coletadas amostras diárias do fornecido e das sobras, realizadas amostras compostas e analisadas quanto ao conteúdo de matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina e extrato etéreo, calculados os teores de carboidratos totais e carboidratos não fibrosos, o consumo voluntario de nutrientes, calculados pela quantidade fornecida e a quantidade recusada pelos animais. Após o abate foi feito o registro do peso da carcaça quente, o peso do corpo vazio, obtido pela diferença entre o peso vivo ao abate e o conteúdo gastrointestinal. Verificou-se o pH e temperatura através de um pHmetro digital portátil, para então serem levadas as carcaças para a câmara fria com proteção plástica, onde permaneceram por 24 horas. Ao final desse período foi verificado o peso de carcaça fria e calculados os rendimentos de carcaça quente, rendimentos de carcaça fria e o rendimento verdadeiro. Também foram determinadas as perdas ao resfriamento e feita a retirada do musculo Longíssimus dorsi do lombo e da costela, os quais foram identificados, embalados em saco de polietileno e encaminhados para análises. As amostras das carnes foram submetidas às análises dos seguintes microrganismos: Mesófilos, Psicrotróficos e Salmonella ssp., como também às análises físicas (pH, cor, capacidade de retenção de água, perda de peso por cocção, força de cisalhamento) e químicas (umidade, cinzas, proteína e lipídeos). Durante o experimento houve diferença (P<0,05) no consumo de matéria seca, assim como o ganho de peso total também foi influenciado significativamente (P<0,05), sendo o tratamento com 9% de inclusão de óleo o que apresentou menor desempenho. O desempenho, o peso da carcaça quente e fria também foram influenciados (P<0,05) pelo tratamento, obtendo menor média o tratamento de 9% de inclusão do óleo residual de fritura. Os pesos dos componentes não integrantes das carcaças não apresentaram diferença estatística (P>0,05), com exceção das patas, este parâmetro possivelmente foi influenciado por não haver um padrão racial definido. As características de qualidade da carne também não apresentaram diferença (P>0,05), o que indica a permissão da inclusão do óleo residual de fritura em nível de até 9% sem alterar a qualidade da carne. Portanto, levando em consideração o desempenho dos cordeiros, pode ser realizada a inclusão na dieta de até 6% de óleo residual de fritura |
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Os animais ficaram confinados por um período de 46 dias, após 14 dias de adaptação, pesados no início e no final do período experimental para avaliação do ganho de peso diário e total, e abatidos com 180 dias de idade. A dieta utilizada foi composta de volumoso e concentrado na proporção 40:60, ad libitum, fornecida diariamente às 8h e as 16h, calculando uma sobra de 10%. Os níveis nutricionais da dieta foram balanceados segundo as recomendações de NRC (2007), para ganho de 200g diários. Foram coletadas amostras diárias do fornecido e das sobras, realizadas amostras compostas e analisadas quanto ao conteúdo de matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina e extrato etéreo, calculados os teores de carboidratos totais e carboidratos não fibrosos, o consumo voluntario de nutrientes, calculados pela quantidade fornecida e a quantidade recusada pelos animais. Após o abate foi feito o registro do peso da carcaça quente, o peso do corpo vazio, obtido pela diferença entre o peso vivo ao abate e o conteúdo gastrointestinal. Verificou-se o pH e temperatura através de um pHmetro digital portátil, para então serem levadas as carcaças para a câmara fria com proteção plástica, onde permaneceram por 24 horas. Ao final desse período foi verificado o peso de carcaça fria e calculados os rendimentos de carcaça quente, rendimentos de carcaça fria e o rendimento verdadeiro. Também foram determinadas as perdas ao resfriamento e feita a retirada do musculo Longíssimus dorsi do lombo e da costela, os quais foram identificados, embalados em saco de polietileno e encaminhados para análises. 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As características de qualidade da carne também não apresentaram diferença (P>0,05), o que indica a permissão da inclusão do óleo residual de fritura em nível de até 9% sem alterar a qualidade da carne. Portanto, levando em consideração o desempenho dos cordeiros, pode ser realizada a inclusão na dieta de até 6% de óleo residual de frituraThe objective of this study was to evaluate the performance of sheep, carcass characteristics, non-carcass components, meat quality of animals submitted to diets with different levels of residual frying oil (0, 3, 6 and 9%). Twenty-four animals with no defined racial pattern, male and uncastrated, were randomly assigned to four treatments and six replicates. The animals were confined for a period of 46 days, after 14 days of adaptation, weighed at the beginning and end of the experimental period to evaluate daily and total weight gain, and slaughtered at 180 days of age. The diet used was composed of bulky and concentrated in the ratio 40:60, ad libitum, supplied daily at 8:00 am and 4:00 p.m., calculating a surplus of 10%. The nutritional levels of the diet were balanced according to the recommendations of NRC (2007), for gain of 200g daily. Daily samples of the supplied and leftover samples were collected and analyzed for dry matter, mineral matter, crude protein, neutral detergent fiber, acid detergent fiber, lignin and ethereal extract, and total carbohydrate contents were calculated. non-fibrous carbohydrates, voluntary consumption of nutrients, calculated by the quantity supplied and the quantity refused by the animals. After slaughter, the weight of the warm carcass was recorded, the weight of the empty body obtained by the difference between the live weight at slaughter and the gastrointestinal content. The pH and temperature were checked through a portable digital pH meter, then the carcasses were taken to the cold chamber with plastic protection, where they remained for 24 hours. At the end of this period the cold carcass weight was verified and the carcass yields, cold carcass yields and true yield were calculated. Losses were also determined on cooling and removal of Longíssimus dorsi muscle from the loin and rib, which were identified, packed in a polyethylene bag and sent for analysis. Meat samples were analyzed for the following microorganisms: Mesophiles, Psychrotrophs and Salmonella ssp., As well as physical analyzes (pH, color, water retention capacity, weight loss per cooking, shear force) and chemical (moisture , ashes, protein and lipids). During the experiment there was a difference (P <0.05) in the dry matter intake, as well as the total weight gain was also significantly influenced (P <0.05), being the 9% oil inclusion treatment performance. The performance, the warm and cold carcass weight were also influenced (P <0.05) by the treatment, obtaining a lower average treatment of 9% inclusion of residual frying oil. The weights of the non-carcass components did not present statistical difference (P> 0.05), except for the paws, this parameter possibly was influenced by the lack of a defined racial pattern. The meat quality characteristics also showed no difference (P> 0.05), which indicates that the inclusion of the residual frying oil could be allowed up to 9% without changing the quality of the meat. Therefore, taking into account the performance of lambs, up to 6% of residual frying oil may be included in the dietCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFERSABrasilCentro de Ciências Agrárias - CCAOLIVEIRA, Jéssica Taiomara Moura Costa Bezerra de. Uso do óleo residual de fritura na dieta de cordeiros. 2018. 51 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2018.CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIAAlimento alternativoAvaliação de carcaçaDesempenhoQualidade da carneAlternative foodCarcass evaluationMeat qualityPerformanceUso do óleo residual de fritura na dieta de cordeirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSAinstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSATEXTJéssicaTMCBO_DISSERT.pdf.txtJéssicaTMCBO_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain92772https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/968/3/J%c3%a9ssicaTMCBO_DISSERT.pdf.txt26ab5d13d66944995230ce4872ea2861MD53THUMBNAILJéssicaTMCBO_DISSERT.pdf.jpgJéssicaTMCBO_DISSERT.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1314https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/968/4/J%c3%a9ssicaTMCBO_DISSERT.pdf.jpgb500d55c2c8a647e503b21e02c221bd8MD54ORIGINALJéssicaTMCBO_DISSERT.pdfJéssicaTMCBO_DISSERT.pdfapplication/pdf1027949https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/968/1/J%c3%a9ssicaTMCBO_DISSERT.pdf480b7e398c2154896b90053da69eb4feMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/968/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/9682022-06-06 15:35:37.395oai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/968TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttp://bdtd.ufersa.edu.br/oai/requestdirecaosisbi@ufersa.edu.br|| direcaosisbi@ufersa.edu.bropendoar:2022-06-06T18:35:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false |
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