Violência contra as mulheres e o patriarcado: um estudo sobre o sertão de Pernambuco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora (Vitória) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/13622 |
Resumo: | O presente artigo investiga as relações de gênero e de poder existentes na violência contra as mulheres no sertão do Araripe de Pernambuco. O artigo foi baseado nos aportes teóricos de Saffioti (1994; 2004; 2005) sobre gênero e patriarcado, além de documentos nacionais e internacionais sobre a violência contra as mulheres. Sobre o lócus do sertão, utilizamos como referências Albuquerque Jr. (2001; 2003) e Freyre (2003). Do ponto de vista metodológico, trata-se de um estudo de caso sobre a realidade do Sertão do Araripe, com uma pesquisa de campo, a partir de uma abordagem quanti-qualitativa. As fontes da pesquisa estatística foram três locais que atendem mulheres em situação de violência. Os dados coletados referem-se aos anos de 2010 a 2013. As entrevistas com mulheres em situação de violência foram realizadas em 2014. Concluímos que, apesar de compreender as agressões que sofrem como uma situação de violência, as mulheres minimizam a gravidade. Mesmo não se percebendo apenas no papel de esposa e de mãe, a maior participação da mulher sertaneja no espaço público ainda não reconfigurou as relações de gênero e de poder no âmbito privado, permanecendo a cultura patriarcal que impõe a subordinação das mulheres diante dos homens. |
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Violência contra as mulheres e o patriarcado: um estudo sobre o sertão de PernambucoO presente artigo investiga as relações de gênero e de poder existentes na violência contra as mulheres no sertão do Araripe de Pernambuco. O artigo foi baseado nos aportes teóricos de Saffioti (1994; 2004; 2005) sobre gênero e patriarcado, além de documentos nacionais e internacionais sobre a violência contra as mulheres. Sobre o lócus do sertão, utilizamos como referências Albuquerque Jr. (2001; 2003) e Freyre (2003). Do ponto de vista metodológico, trata-se de um estudo de caso sobre a realidade do Sertão do Araripe, com uma pesquisa de campo, a partir de uma abordagem quanti-qualitativa. As fontes da pesquisa estatística foram três locais que atendem mulheres em situação de violência. Os dados coletados referem-se aos anos de 2010 a 2013. As entrevistas com mulheres em situação de violência foram realizadas em 2014. Concluímos que, apesar de compreender as agressões que sofrem como uma situação de violência, as mulheres minimizam a gravidade. Mesmo não se percebendo apenas no papel de esposa e de mãe, a maior participação da mulher sertaneja no espaço público ainda não reconfigurou as relações de gênero e de poder no âmbito privado, permanecendo a cultura patriarcal que impõe a subordinação das mulheres diante dos homens.Programa de Pós-Graduação em História2018-12-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigoapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/agora/article/view/13622Revista Ágora; n. 22 (2015); 275-297Ágora Journal; No. 22 (2015); 275-297Revista Ágora; Núm. 22 (2015); 275-2971980-0096reponame:Revista Ágora (Vitória)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/agora/article/view/13622/9665Copyright (c) 2018 Revista Ágorahttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLira, Kalline Flávia S.de Barros, Ana Maria2020-08-23T21:10:29Zoai:periodicos.ufes.br:article/13622Revistahttps://periodicos.ufes.br/agoraPUBhttps://periodicos.ufes.br/agora/oairevistaagoraufes@gmail.com1980-00961980-0096opendoar:2020-08-23T21:10:29Revista Ágora (Vitória) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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