À margem da sabedoria: por um exemplo de crítica social de fundamentação cristã na Idade Média Tardia germanófona em 'A nau dos insensatos', de Sebastian Brant
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora (Vitória) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/18715 |
Resumo: | Em tempos de mudanças sociais, políticas e culturais no século XV surge na região da Alsácia, então pertencente ao Sacro Império Romano-Germânico, uma obra, iniciadora de um gênero literário, a Narrenliteratur (Literatura dos Insensatos), cujo principal objetivo era advertir o homem de então dos perigos de uma nova instância reguladora do orbe, não sendo a Igreja. Sebastian Brant com seu Das Narrenschiff (A nau dos insensatos) critica os desvios de então, personificando os agentes sociais como insensatos, que se deixam levar por novos modelos de comportamento. Este artigo traz reflexões sucintas sobre este processo de automarginalização através de um estudo de caso acerca da figura do erudito, o qual, ao capitanear a nau, conduz seus passageiros à danação eterna sem possibilidade de retorno à salvação. |
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À margem da sabedoria: por um exemplo de crítica social de fundamentação cristã na Idade Média Tardia germanófona em 'A nau dos insensatos', de Sebastian BrantEm tempos de mudanças sociais, políticas e culturais no século XV surge na região da Alsácia, então pertencente ao Sacro Império Romano-Germânico, uma obra, iniciadora de um gênero literário, a Narrenliteratur (Literatura dos Insensatos), cujo principal objetivo era advertir o homem de então dos perigos de uma nova instância reguladora do orbe, não sendo a Igreja. Sebastian Brant com seu Das Narrenschiff (A nau dos insensatos) critica os desvios de então, personificando os agentes sociais como insensatos, que se deixam levar por novos modelos de comportamento. Este artigo traz reflexões sucintas sobre este processo de automarginalização através de um estudo de caso acerca da figura do erudito, o qual, ao capitanear a nau, conduz seus passageiros à danação eterna sem possibilidade de retorno à salvação.Programa de Pós-Graduação em História2018-12-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/agora/article/view/18715Revista Ágora; n. 26 (2017); 14-29Ágora Journal; No. 26 (2017); 14-29Revista Ágora; Núm. 26 (2017); 14-291980-0096reponame:Revista Ágora (Vitória)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/agora/article/view/18715/12760Copyright (c) 2018 Revista Ágorahttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBragança Júnior, Álvaro Alfredo2020-08-23T21:10:33Zoai:periodicos.ufes.br:article/18715Revistahttps://periodicos.ufes.br/agoraPUBhttps://periodicos.ufes.br/agora/oairevistaagoraufes@gmail.com1980-00961980-0096opendoar:2020-08-23T21:10:33Revista Ágora (Vitória) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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