A mobilidade revisitada: capital, trabalho e subjetivação
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Geografares (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/15677 |
Resumo: | Apresentamos um panorama de debates sobre a questão migratória brasileira, focando mobilidade espacial ou territorial da população. Discutimos contribuições teóricas e tipologias daquele campo, além do papel do planejamento na reprodução do mesmo. Explicitamos os limites dos troncos neoclássico e histórico-estrutural a partir da abordagem da mobilidade do trabalho e problematizamos a última por sua perspectiva ontológica do trabalho. Apontamos, por fim, o caráter fetichista de uma sociabilidade assentada no trabalho e no tautológico processo de valorização do valor, na qual pesquisador e produção de conhecimento se reproduzem como partes constitutivas da relação. Palavras-chave: Mobilidade do trabalho; crítica do trabalho; fetichismo. |
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A mobilidade revisitada: capital, trabalho e subjetivaçãoRevisiting mobility: capital, labor and subjectivationLa movilidad revisitada: capital, trabajo y subjetivaciónRevisiter la mobilité : capital, travail et subjectivationApresentamos um panorama de debates sobre a questão migratória brasileira, focando mobilidade espacial ou territorial da população. Discutimos contribuições teóricas e tipologias daquele campo, além do papel do planejamento na reprodução do mesmo. Explicitamos os limites dos troncos neoclássico e histórico-estrutural a partir da abordagem da mobilidade do trabalho e problematizamos a última por sua perspectiva ontológica do trabalho. Apontamos, por fim, o caráter fetichista de uma sociabilidade assentada no trabalho e no tautológico processo de valorização do valor, na qual pesquisador e produção de conhecimento se reproduzem como partes constitutivas da relação. Palavras-chave: Mobilidade do trabalho; crítica do trabalho; fetichismo. From 1990s reviews of theoretical perspectives on migratory studies we here propose an analysis and a critique of one of them. With this paper, we highlight the decisive contributions of the theory of the labor mobility enabling to question the separation between the structural determinations claimed by the so-called historical-structural approach and the subjective will claimed by the neoclassic approach, besides the role performed by the discourses over migration and the mechanisms played by them as forms of controlling the space, the labor and the worker. However, we aim at moving the controversy further by proposing a critical reading of this very perspective in order to reveal its limits concerning the ontological conceptualization of labor in which its stands. Finally, we reflect upon the contemporary critical conditions of labor mobility and upon the position of crisis administration undertaken by the State planning together with the scientific production that supports it, what makes essential the critique even of those subjects who produce migratory studies. Keywords: Mobility of Labor; Critique of Labor; Fetishism.Nous présentons un aperçu des débats sur la question migratoire brésilienne, en nous concentrant sur la mobilité spatiale ou territoriale de la population. Nous discutons des apports théoriques et des typologies de ce domaine, ainsi que du rôle de la planification dans sa reproduction. Nous expliquons les limites des troncs néoclassiques et historico-structurels de l'approche de la mobilité du travail et problématisons cette dernière à travers sa perspective ontologique du travail. Enfin, nous soulignons le caractère fétichiste d’une sociabilité fondée sur le travail et le processus tautologique de valorisation de la valeur, dans lequel chercheurs et production de connaissances se reproduisent comme éléments constitutifs de la relation. Mots-clés : Mobilité du travail ; critique du travail; fétichisme.A partir de revisiones en los años 1990 acerca de fundamentos teóricos de los estudios migratorios, proponemos aquí un análisis y una crítica de uno de esos troncos. Con este artículo resaltamos los aportes decisivos de la perspectiva teórica de la movilidad del trabajo para el cuestionamiento de los límites de la separación entre las determinaciones estructurales reclamadas por la lectura identificada como enfoque histórico-estructural y la voluntad subjetiva reclamada por el enfoque neoclásico, además del papel desempeñado por los discursos sobre la migración y por los mecanismos que ellos accionan en cuanto formas de control del espacio, del trabajo y del trabajador. Buscamos avanzar todavía proponiendo una lectura crítica de esta propia perspectiva de modo a evidenciar sus límites en la concepción ontológica del trabajo en que se embasa. Desde ahí y de la historicidad que gana la categoría del trabajo en esta interpretación crítica pensamos acerca de las condiciones hodiernas críticas para su movilización y sobre la posición de administración estatal de la crisis del trabajo que asume el planeamiento juntamente con la producción científica que le embasa, tornando esencial la crítica de la movilidad incluso de los sujetos que producen estudios migratorios. Palabras clave: Movilidad del trabajo; Crítica del trabajo; Fetichismo.Departamento e Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFES2017-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/1567710.7147/GEO24.15677Geografares; n. 24 (2017): Geografares (Julho - Dezembro); 5-21Geografares; No. 24 (2017): Geografares (Julho - Dezembro); 5-21Geografares; Núm. 24 (2017): Geografares (Julho - Dezembro); 5-212175-37091518-200210.47456/geo.v0i24reponame:Geografares (Online)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/15677/12512Copyright (c) 2017 Geografareshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLeite, Ana Carolina GonçalvesGiavarotti, Daniel ManzioneKluck, Erick GabrielBoechat, Cássio ArrudaToledo, Carlos de Almeida2024-07-29T22:20:24Zoai:periodicos.ufes.br:article/15677Revistahttps://periodicos.ufes.br/geografares/PUBhttps://periodicos.ufes.br/geografares/oairevista.geografares@ufes.br2175-37091518-2002opendoar:2024-07-29T22:20:24Geografares (Online) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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