"Les vies et les terres indigènes competent": Géographies des R-existences des peuples et des communautés traditionnels en temps de pandémie
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Geografares (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/35555 |
Resumo: | O objetivo principal deste texto é fazer uma análise das r-existências dos povos indígenas e comunidades tradicionais em tempos da pandemia de COVID-19. Neste texto utilizamos os conceitos de desigualdades, contenção territorial e corpo-território na análise geográfica da pandemia do ponto de vista indígena/latino-americano. No Brasil, diante da omissão e negligência do governo necropolítico, os indígenas têm realizado esforços para conter a proliferação do vírus. Para os povos tradicionais a tendência é de uma tentativa de retornar ao controle territorial zonal das terras, que tinha sido imposto pela sociedade não indígena, mas que agora, para combater a disseminação de coronavírus, é feita pelos próprios indígenas, no sentido de uma contenção realizada de baixo, pelas minorias étnicas, como forma de proteção e defesa da vida, do corpo-território. |
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"Les vies et les terres indigènes competent": Géographies des R-existences des peuples et des communautés traditionnels en temps de pandémie“Indigenous lives and lands matter”: geographies of r-existences of traditional peoples and communities in times of pandemic« Las vidas indígenas importan »: Geografías de las r-existencias de los pueblos y comunidades tradicionales en tiempos de pandemia“Vidas e terras indígenas importam”: geografias das r-existências dos povos e comunidades tradicionais em tempos de pandemiaindigèner-existencepandémieindígena, r-existencias, pandemia.indigenous people, r-existence, pandemic.indígenas, r-existência, pandemia.Povos indígenaspandemiaO objetivo principal deste texto é fazer uma análise das r-existências dos povos indígenas e comunidades tradicionais em tempos da pandemia de COVID-19. Neste texto utilizamos os conceitos de desigualdades, contenção territorial e corpo-território na análise geográfica da pandemia do ponto de vista indígena/latino-americano. No Brasil, diante da omissão e negligência do governo necropolítico, os indígenas têm realizado esforços para conter a proliferação do vírus. Para os povos tradicionais a tendência é de uma tentativa de retornar ao controle territorial zonal das terras, que tinha sido imposto pela sociedade não indígena, mas que agora, para combater a disseminação de coronavírus, é feita pelos próprios indígenas, no sentido de uma contenção realizada de baixo, pelas minorias étnicas, como forma de proteção e defesa da vida, do corpo-território.The main objective of this text is to make an analysis of the r-existences of indigenous peoples and traditional communities in times of the COVID-19 pandemic. In this text we use the concepts of inequalities, territorial containment and body-territory in the geographical analysis of the pandemic from the indigenous/Latin American point of view. In Brazil, faced with the omission and negligence of the necropolitical government, the indigenous people have made efforts to contain the proliferation of the virus. For the traditional peoples the trend is an attempt to return to the zonal territorial control of the lands, which had been imposed by the non-indigenous society, but which now, to combat the dissemination of coronavirus, is done by the indigenous themselves, in the sense of a containment carried out from below, by the ethnic minorities, as a form of protection and defense of life, of the body-territory.L'objectif de ce texte est de faire une analyse des r-existences des peuples autochtones et des communautés traditionnelles en période de pandémie. Nous utilisons les concepts d'inégalités, de confinement territorial et de corps-territoire dans l'analyse géographique de la pandémie du point de vue indigène/latinoaméricain. Au Brésil, face à la politique de mort adoptée par le gouvernement, les indigènes ont défini des stratégies autonomes et mené des actions concrètes pour contenir la prolifération du virus. Pour les peuples traditionnels, la tendance est une tentative de retour au contrôle territorial zonal des terres qui avait été imposé par la société moderne-coloniale, mais qui maintenant, pour combattre la dissémination du COVID-19, est réalisé par les indigènes eux-mêmes, dans le sens d'un confinement réalisé depuis le bas, comme une forme de lutte pour les droits, de protection et d'auto-défense de la vie, du corps-territoire.El objetivo de este texto es hacer un análisis de las r-existencias de los pueblos indígenas y las comunidades tradicionales en tiempos de pandemia. Utilizamos los conceptos de desigualdades, contención territorial y cuerpo-territorio en el análisis geográfico de la pandemia desde el punto de vista indígena/latinoamericano. En Brasil, frente a la política de muerte adoptada por el gobierno, los indígenas han trazado estrategias autónomas y realizado acciones concretas para contener la proliferación del virus. Para los pueblos tradicionales, la tendencia es un intento de volver al control territorial zonal de las tierras que había sido impuesto por la sociedad moderno-colonial, pero que ahora, para combatir la diseminación del COVID-19, es realizado por los propios indígenas, en el sentido de una contención realizada desde abajo, como forma de lucha por los derechos, de protección y autodefensa de la vida, del cuerpo-territorio. 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