PERFIS DE ORFEU NA POESIA BRASILEIRA RECENTE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/8243 |
Resumo: | RESUMO: Muitos são os atributos que perfazem o ciclo mítico de Orfeu, o mais importante dos poetas lendários da Grécia antiga: ele, além de amante devotado (pois desceu ao Hades em busca da amada Eurídice) e protótipo de poeta lírico (em termos ideais platônicos), teria sido o fundador do culto de mistérios que leva seu nome, o orfismo. Tema recorrente na literatura e nas artes ocidentais, sobretudo a partir das obras dos latinos Ovídio e Virgílio, o mito de Orfeu, em seus aspectos mítico-poéticos, vinca a poesia brasileira desde a Colônia e atinge inusitada voga a partir dos anos 40/50 do século XX, quando pode encharcar-se de certos aspectos místico-religiosos (Jorge de Lima; Murilo Mendes; Dora Ferreira da Silva). Na contemporaneidade, os perfis de Orfeu continuam seu périplo pela poesia brasileira, em obras recentes de Adriano Espínola (Praia provisória, 2006), Geraldo Carneiro (Balada do impostor, 2006) ou Rodrigo Petronio (Venho de um país selvagem, 2009). A partir de tais obras tentar-se-á dar um corpo (embora metamórfico) ao contraditório Orfeu.PALAVRAS-CHAVE: Adriano Espínola – Praia provisória. Geraldo Carneiro – Balada do impostor. Rodrigo Petronio – Venho de um país selvagem. Poesia e mito. Orfeu e orfismo. |
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PERFIS DE ORFEU NA POESIA BRASILEIRA RECENTERESUMO: Muitos são os atributos que perfazem o ciclo mítico de Orfeu, o mais importante dos poetas lendários da Grécia antiga: ele, além de amante devotado (pois desceu ao Hades em busca da amada Eurídice) e protótipo de poeta lírico (em termos ideais platônicos), teria sido o fundador do culto de mistérios que leva seu nome, o orfismo. Tema recorrente na literatura e nas artes ocidentais, sobretudo a partir das obras dos latinos Ovídio e Virgílio, o mito de Orfeu, em seus aspectos mítico-poéticos, vinca a poesia brasileira desde a Colônia e atinge inusitada voga a partir dos anos 40/50 do século XX, quando pode encharcar-se de certos aspectos místico-religiosos (Jorge de Lima; Murilo Mendes; Dora Ferreira da Silva). Na contemporaneidade, os perfis de Orfeu continuam seu périplo pela poesia brasileira, em obras recentes de Adriano Espínola (Praia provisória, 2006), Geraldo Carneiro (Balada do impostor, 2006) ou Rodrigo Petronio (Venho de um país selvagem, 2009). A partir de tais obras tentar-se-á dar um corpo (embora metamórfico) ao contraditório Orfeu.PALAVRAS-CHAVE: Adriano Espínola – Praia provisória. Geraldo Carneiro – Balada do impostor. Rodrigo Petronio – Venho de um país selvagem. Poesia e mito. Orfeu e orfismo.Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES2013-06-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/824310.47456/contexto.v%vi%i.8243Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; n. 23 (2013): Dossiê Poemas do século XXIContexto; No. 23 (2013): Dossiê Poemas do século XXIContexto; Núm. 23 (2013): Dossiê Poemas do século XXI2358-95661519-054410.47456/contexto.v0i23reponame:Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letrasinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/8243/5860Pires, Antônio Donizetiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-09-18T13:55:22Zoai:periodicos.ufes.br:article/8243Revistahttps://periodicos.ufes.br/contexto/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/contexto/oairevistacontexto.ppgl@gmail.com2358-95662358-9566opendoar:2023-01-12T16:40:01.247205Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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