O retrato e os segredos da palavra visual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/30173 |
Resumo: | RESUMO: Pela imagem de pensatividade que nos reporta, não deixa o retrato de ser umalinguagem através da qual experimentamos a sensação de voyeurismo. Somos comuns a algo mais; somos um e o Outro. Somos. Entendido assim, o retrato torna-se motivo de umaconceptualização apenas se em presença de um espectador que emancipe por si mesmo uma interpretação. A este propósito não será despiciendo evocar o étimo retractu, enquanto efeito plausível quer de um retraimento, quer de uma remição, sempre em face do valor de uma anterioridade. Quando a imagem se fixa, algo se retira a um antes. Excesso ou inacabamento? Crença ou fingimento? A partir de O espectador emancipado de Rancière e das noções de verdade e verosimilhança, e em confronto com o literário, ensaiaremos uma hipótese de leitura que entenderá ambos — o retrato e o texto — como uma linguagem visual fixando a totalidade ou o fragmento de algo. Para o efeito, e fundamentando a nossa análise, mencionaremos o trabalho de Barthes, Correia, Deleuze & Guattari, Ricoeur, Todorov e Ramos Rosa, além do próprio autor (Rancière) de que partirá o nosso argumento. PALAVRAS-CHAVE: Linguagem visual. Verdade e/ou verosimilhança. Pensatividade/emancipação. |
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O retrato e os segredos da palavra visualRESUMO: Pela imagem de pensatividade que nos reporta, não deixa o retrato de ser umalinguagem através da qual experimentamos a sensação de voyeurismo. Somos comuns a algo mais; somos um e o Outro. Somos. Entendido assim, o retrato torna-se motivo de umaconceptualização apenas se em presença de um espectador que emancipe por si mesmo uma interpretação. A este propósito não será despiciendo evocar o étimo retractu, enquanto efeito plausível quer de um retraimento, quer de uma remição, sempre em face do valor de uma anterioridade. Quando a imagem se fixa, algo se retira a um antes. Excesso ou inacabamento? Crença ou fingimento? A partir de O espectador emancipado de Rancière e das noções de verdade e verosimilhança, e em confronto com o literário, ensaiaremos uma hipótese de leitura que entenderá ambos — o retrato e o texto — como uma linguagem visual fixando a totalidade ou o fragmento de algo. Para o efeito, e fundamentando a nossa análise, mencionaremos o trabalho de Barthes, Correia, Deleuze & Guattari, Ricoeur, Todorov e Ramos Rosa, além do próprio autor (Rancière) de que partirá o nosso argumento. PALAVRAS-CHAVE: Linguagem visual. Verdade e/ou verosimilhança. Pensatividade/emancipação.Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES2020-10-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/3017310.47456/contexto.v%vi%i.30173Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; n. 37 (2020): Dossiê LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENAContexto; No. 37 (2020): Dossiê LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENAContexto; Núm. 37 (2020): Dossiê LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA2358-95661519-054410.47456/contexto.vi37reponame:Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letrasinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/30173/147Copyright (c) 2020 Susana Vieira, Rosa Finahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessVieira, SusanaFina, Rosa2020-10-27T13:12:31Zoai:periodicos.ufes.br:article/30173Revistahttps://periodicos.ufes.br/contexto/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/contexto/oairevistacontexto.ppgl@gmail.com2358-95662358-9566opendoar:2023-01-12T16:40:12.502377Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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