Sátira romana: discutindo o gênero
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Data de Publicação: | 2022 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/35108 |
Resumo: | RESUMO: Este artigo discute uma possível delimitação das fronteiras genéricas da sátira romana. Tendo em vista a impossibilidade de uma definição rígida da sátira, partimos da compreensão da atitude satírica como um modo de expressão humana que extrapola o gênero. Discutimos, ainda, a origem etimológica do termo satura, que acaba reforçando uma característica fundamental da sátira: a variedade. Buscamos uma definição do gênero na Antiguidade flexível o suficiente para englobar as variações observadas nos autores que o praticaram a partir de Lucílio. Em consonância com Knight (2004), que defende a boa repercussão de discussões sobre a sátira pautadas em definições metafóricas, aproveitamos as teorias desenvolvidas por Hansen (2011), Rudd (1986) e Kernan (1959). Compreendemos a sátira como um gênero em movimento, que não se encontra em um ponto fixo e tampouco é de tal modo variado que não caiba discutir seus padrões: ao contrário, oscila entre limites que podem ser observados. PALAVRAS-CHAVE: Sátira romana hexamétrica. Sátira Menipeia. Caio Lucílio. Quinto Horácio Flaco. REFERÊNCIAS ANDERSON, William. Essays on Roman satire. Princeton: Princeton University, 1982. ARISTÓTELES. Poética. Tradução, introdução e notas de Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2015. AULO GÉLIO. Noites Áticas. Tradução e notas de José R. Seabra F. Introdução de Bruno Fregni Basseto. Londrina: EDUEL, 2010. CARMO, Rafael Cavalcanti do. As manifestações do cômico nas Saturae de Juvenal. 2014. 142 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Programa de Pós-Graduação em Letras. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2014. CICERO. De finibus bonorum et malorum. With an English translation by H. Rackham. London: Harvard University, 1983 (The Loeb Classical Library). CICERÓN. Sobre el orador (introducción, traducción y notas de José Javier Iso). Madrid, Editorial Gredos, 2002. DIOMEDES. Diomedis ars. In: KEIL, H. (ed.). Grammatici Latini I, 1885. p. 299-529. D'ONOFRIO, Salvatore. Os motivos da sátira romana. 1968. 151 f. Tese (Doutorado em Letras) – Cadeira de Língua e Literatura Latina da Faculdade de Filosofia e Letras, Universidade de São Paulo. Marília, 1968. FREUDENBURG, Kirk (ed.). The Cambridge companion to Roman satire. Cambridge: Cambridge University, 2005. FREUDENBURG, Kirk. Satires of Rome. Cambridge: Cambridge University, 2001. GLARE, P. G. W. Oxford Latin Dictionary. London: Oxford University, 1968. GOLDBERG, Sander M. Constructing literature in the Roman Republic: poetry and its reception. Cambridge: Cambridge University, 2005. HANSEN, João Adolfo. Anatomia da Sátira. In: VIEIRA, Brunno V.G. THAMOS, Márcio (org.). Permanência clássica: visões contemporâneas da Antiguidade greco-romana. São Paulo: Escrituras, 2011. p. 145-170. HENDRICKSON, G. L. Satura: "The Genesis of a Literary Form". Classical Philology, The University of Chicago, v. 6, n. 2, p. 129-143, 1911. HOOLEY, Daniel M. Roman satire. Oxford: Blackwell, 2007. HORACE. Satires, Epistles and Ars Poetica. Edited by Jeffrey Henderson and translated by H. Rushton Fairclough. Londres: Harvard University, 1929 (The Loeb Classical Library). HORÁCIO. Sátiras. Tradução e notas de Guilherme Gontijo Flores. No prelo. HORÁCIO; OVÍDIO. Sátiras. Os fastos. Traduções de António Luís Seabra e António Feliciano de Castilho; prefácio de João Batista Melo e Sousa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1970. v. 4 (Clássicos Jackson). JUVENAL, PERSIUS. Juvenal and Persius. Edited and translated by Susanna Morton Braund. Cambridge: Harvard University, 2004. KERNAN, Alvin P. The Cankered Muse. New Haven: Yale University, 1959. KNIGHT, Charles. The literature of satire. New York: Cambridge University, 2004. LIVY. History of Rome. Translated by B.O. Foster. Cambridge: Harvard University, 1970 (The Loeb Classical Library). OLIVA NETO, João Ângelo. “Riso invectivo vs. Riso anódino e as espécies de iambo, comédia e sátira”. Letras clássicas, n. 7. São Paulo: 2003, p. 77-98. PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Antologia da cultura latina. Coimbra: Instituto de Estudos Clássicos, 1986. PERSIUS ET IVVENALIS. Satvrae. Edidit brevique adnotatione critica denvo instrvxit W.V. Clausen. New York: Oxford University, 1992 [1ª edição: 1959]. POLÁKOVÁ, Mariana. Enniu’s collection satura(e). Greco-Latina Brunensia, Brno, n. 17, p. 171-179, 2012. QUINTILIAN. Instituto oratoria. Edited by H. E. Butler. Londres: Harvard University, 1921. 4 v. (The Loeb Classical Library). RASCHKE, Wendy J. “Arma pro amico”: lucilian satire at the crisis of the Roman Republic. Hermes, Franz Steiner Verlag, n. 115, p. 229-318, 1987. ROSEN, Ralph. “Satire in the Republic: from Lucilius to Horace”. In: PLAZA, Maria (ed.). Oxford readings in classical studies: Persius and Juvenal. New York: Oxford University, 2009. p. 19-40. RUDD, Niall. The satires of Horace and Persius. New York: The Penguin Books, 1973. RUDD, Niall. Themes in Roman satire. London: Duckworth, 1986. VAN ROOY, C. A. Studies in classical satire and related literary theory. Leiden: E. J. Brill, 1966. WARMINGTON, E. H. Remains of old Latin: Ennius and Caecilius. Londres: Harvard University, 1988. v. 1 (The Loeb Classical Library). WARMINGTON, E. H. Remains of old Latin: Lucilius. The Twelve Tables. Londres: Harvard University, 1938. v. 3 (The Loeb Classical Library). WITKE, C.H. Persius and the neronian institution of literature. Latomus, Fondation Universitaire de Belgique, n. 43, p. 802-812, 1984. |
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Sátira romana: discutindo o gêneroRESUMO: Este artigo discute uma possível delimitação das fronteiras genéricas da sátira romana. Tendo em vista a impossibilidade de uma definição rígida da sátira, partimos da compreensão da atitude satírica como um modo de expressão humana que extrapola o gênero. Discutimos, ainda, a origem etimológica do termo satura, que acaba reforçando uma característica fundamental da sátira: a variedade. Buscamos uma definição do gênero na Antiguidade flexível o suficiente para englobar as variações observadas nos autores que o praticaram a partir de Lucílio. Em consonância com Knight (2004), que defende a boa repercussão de discussões sobre a sátira pautadas em definições metafóricas, aproveitamos as teorias desenvolvidas por Hansen (2011), Rudd (1986) e Kernan (1959). Compreendemos a sátira como um gênero em movimento, que não se encontra em um ponto fixo e tampouco é de tal modo variado que não caiba discutir seus padrões: ao contrário, oscila entre limites que podem ser observados. PALAVRAS-CHAVE: Sátira romana hexamétrica. Sátira Menipeia. Caio Lucílio. Quinto Horácio Flaco. REFERÊNCIAS ANDERSON, William. Essays on Roman satire. Princeton: Princeton University, 1982. ARISTÓTELES. Poética. Tradução, introdução e notas de Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2015. AULO GÉLIO. Noites Áticas. Tradução e notas de José R. Seabra F. Introdução de Bruno Fregni Basseto. Londrina: EDUEL, 2010. CARMO, Rafael Cavalcanti do. As manifestações do cômico nas Saturae de Juvenal. 2014. 142 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Programa de Pós-Graduação em Letras. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2014. CICERO. De finibus bonorum et malorum. With an English translation by H. Rackham. London: Harvard University, 1983 (The Loeb Classical Library). CICERÓN. Sobre el orador (introducción, traducción y notas de José Javier Iso). Madrid, Editorial Gredos, 2002. DIOMEDES. Diomedis ars. In: KEIL, H. (ed.). Grammatici Latini I, 1885. p. 299-529. D'ONOFRIO, Salvatore. Os motivos da sátira romana. 1968. 151 f. Tese (Doutorado em Letras) – Cadeira de Língua e Literatura Latina da Faculdade de Filosofia e Letras, Universidade de São Paulo. Marília, 1968. FREUDENBURG, Kirk (ed.). The Cambridge companion to Roman satire. Cambridge: Cambridge University, 2005. FREUDENBURG, Kirk. Satires of Rome. Cambridge: Cambridge University, 2001. GLARE, P. G. W. Oxford Latin Dictionary. London: Oxford University, 1968. GOLDBERG, Sander M. Constructing literature in the Roman Republic: poetry and its reception. Cambridge: Cambridge University, 2005. HANSEN, João Adolfo. Anatomia da Sátira. In: VIEIRA, Brunno V.G. THAMOS, Márcio (org.). Permanência clássica: visões contemporâneas da Antiguidade greco-romana. São Paulo: Escrituras, 2011. p. 145-170. HENDRICKSON, G. L. Satura: "The Genesis of a Literary Form". Classical Philology, The University of Chicago, v. 6, n. 2, p. 129-143, 1911. HOOLEY, Daniel M. Roman satire. Oxford: Blackwell, 2007. HORACE. Satires, Epistles and Ars Poetica. Edited by Jeffrey Henderson and translated by H. Rushton Fairclough. Londres: Harvard University, 1929 (The Loeb Classical Library). HORÁCIO. Sátiras. Tradução e notas de Guilherme Gontijo Flores. No prelo. HORÁCIO; OVÍDIO. Sátiras. Os fastos. Traduções de António Luís Seabra e António Feliciano de Castilho; prefácio de João Batista Melo e Sousa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1970. v. 4 (Clássicos Jackson). JUVENAL, PERSIUS. Juvenal and Persius. Edited and translated by Susanna Morton Braund. Cambridge: Harvard University, 2004. KERNAN, Alvin P. The Cankered Muse. New Haven: Yale University, 1959. KNIGHT, Charles. The literature of satire. New York: Cambridge University, 2004. LIVY. History of Rome. Translated by B.O. Foster. Cambridge: Harvard University, 1970 (The Loeb Classical Library). OLIVA NETO, João Ângelo. “Riso invectivo vs. Riso anódino e as espécies de iambo, comédia e sátira”. Letras clássicas, n. 7. São Paulo: 2003, p. 77-98. PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Antologia da cultura latina. Coimbra: Instituto de Estudos Clássicos, 1986. PERSIUS ET IVVENALIS. Satvrae. Edidit brevique adnotatione critica denvo instrvxit W.V. Clausen. New York: Oxford University, 1992 [1ª edição: 1959]. POLÁKOVÁ, Mariana. Enniu’s collection satura(e). Greco-Latina Brunensia, Brno, n. 17, p. 171-179, 2012. QUINTILIAN. Instituto oratoria. Edited by H. E. Butler. Londres: Harvard University, 1921. 4 v. (The Loeb Classical Library). RASCHKE, Wendy J. “Arma pro amico”: lucilian satire at the crisis of the Roman Republic. Hermes, Franz Steiner Verlag, n. 115, p. 229-318, 1987. ROSEN, Ralph. “Satire in the Republic: from Lucilius to Horace”. In: PLAZA, Maria (ed.). Oxford readings in classical studies: Persius and Juvenal. New York: Oxford University, 2009. p. 19-40. RUDD, Niall. The satires of Horace and Persius. New York: The Penguin Books, 1973. RUDD, Niall. Themes in Roman satire. London: Duckworth, 1986. VAN ROOY, C. A. Studies in classical satire and related literary theory. Leiden: E. J. Brill, 1966. WARMINGTON, E. H. Remains of old Latin: Ennius and Caecilius. Londres: Harvard University, 1988. v. 1 (The Loeb Classical Library). WARMINGTON, E. H. Remains of old Latin: Lucilius. The Twelve Tables. Londres: Harvard University, 1938. v. 3 (The Loeb Classical Library). WITKE, C.H. Persius and the neronian institution of literature. Latomus, Fondation Universitaire de Belgique, n. 43, p. 802-812, 1984.This paper aims at discussing a possible boundary for Roman satire’s genre borderlines. Bearing the impossibility of a rigid definition of satire in mind, we build upon an understanding of the satirical attitude as a means of human expression that goes beyond the genre. In this paper, we also discuss the etymological origin of the term satura, which ends up reinforcing a key feature of satire: its variety. We pursue a definition of the genre in Antiquity that is flexible enough to encompass the variations one can observe in the works of authors who have practiced it after Lucilius. In accordance with Knight (2004), who advocates for the good repercussion of discussions about satire based on metaphorical definitions, we derive from the theories developed by Hansen (2011), Rudd (1986) and Kernan (1959). We perceive satire as a moving genre, which does not fit in a fixed point nor is in such a way so variable that there can be no discussion on its patterns: much on the contrary, it ranges between boundaries that can be well observed. KEYWORDS: Hexametric Roman satire. Menippean satire. Gaius Lucilius. Quintus Horatius FlaccusPrograma de Pós-Graduação em Letras da UFES2022-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/3510810.47456/contexto.v1i42.35108Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; v. 1 n. 42 (2022): Dossiê LITERATURA E ESCRITA LITERÁRIA NA EXCITADA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO; 197-221Contexto; Vol. 1 No. 42 (2022): Dossiê LITERATURA E ESCRITA LITERÁRIA NA EXCITADA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO; 197-221Contexto; Vol. 1 Núm. 42 (2022): Dossiê LITERATURA E ESCRITA LITERÁRIA NA EXCITADA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO; 197-2212358-95661519-0544reponame:Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letrasinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/35108/26399Copyright (c) 2022 Marihá Barbosa e Castrohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa e Castro, MariháLeite, Leni Ribeiro2023-04-24T11:26:01Zoai:periodicos.ufes.br:article/35108Revistahttps://periodicos.ufes.br/contexto/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/contexto/oairevistacontexto.ppgl@gmail.com2358-95662358-9566opendoar:2023-04-24T11:26:01Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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RESUMO: Este artigo discute uma possível delimitação das fronteiras genéricas da sátira romana. Tendo em vista a impossibilidade de uma definição rígida da sátira, partimos da compreensão da atitude satírica como um modo de expressão humana que extrapola o gênero. Discutimos, ainda, a origem etimológica do termo satura, que acaba reforçando uma característica fundamental da sátira: a variedade. Buscamos uma definição do gênero na Antiguidade flexível o suficiente para englobar as variações observadas nos autores que o praticaram a partir de Lucílio. Em consonância com Knight (2004), que defende a boa repercussão de discussões sobre a sátira pautadas em definições metafóricas, aproveitamos as teorias desenvolvidas por Hansen (2011), Rudd (1986) e Kernan (1959). Compreendemos a sátira como um gênero em movimento, que não se encontra em um ponto fixo e tampouco é de tal modo variado que não caiba discutir seus padrões: ao contrário, oscila entre limites que podem ser observados. PALAVRAS-CHAVE: Sátira romana hexamétrica. Sátira Menipeia. Caio Lucílio. Quinto Horácio Flaco. REFERÊNCIAS ANDERSON, William. Essays on Roman satire. Princeton: Princeton University, 1982. ARISTÓTELES. Poética. Tradução, introdução e notas de Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2015. AULO GÉLIO. Noites Áticas. Tradução e notas de José R. Seabra F. Introdução de Bruno Fregni Basseto. Londrina: EDUEL, 2010. CARMO, Rafael Cavalcanti do. As manifestações do cômico nas Saturae de Juvenal. 2014. 142 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Programa de Pós-Graduação em Letras. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2014. CICERO. De finibus bonorum et malorum. With an English translation by H. Rackham. London: Harvard University, 1983 (The Loeb Classical Library). CICERÓN. Sobre el orador (introducción, traducción y notas de José Javier Iso). Madrid, Editorial Gredos, 2002. DIOMEDES. Diomedis ars. In: KEIL, H. (ed.). Grammatici Latini I, 1885. p. 299-529. D'ONOFRIO, Salvatore. Os motivos da sátira romana. 1968. 151 f. Tese (Doutorado em Letras) – Cadeira de Língua e Literatura Latina da Faculdade de Filosofia e Letras, Universidade de São Paulo. Marília, 1968. FREUDENBURG, Kirk (ed.). The Cambridge companion to Roman satire. Cambridge: Cambridge University, 2005. FREUDENBURG, Kirk. Satires of Rome. Cambridge: Cambridge University, 2001. GLARE, P. G. W. Oxford Latin Dictionary. London: Oxford University, 1968. GOLDBERG, Sander M. Constructing literature in the Roman Republic: poetry and its reception. Cambridge: Cambridge University, 2005. HANSEN, João Adolfo. Anatomia da Sátira. In: VIEIRA, Brunno V.G. THAMOS, Márcio (org.). Permanência clássica: visões contemporâneas da Antiguidade greco-romana. São Paulo: Escrituras, 2011. p. 145-170. HENDRICKSON, G. L. Satura: "The Genesis of a Literary Form". Classical Philology, The University of Chicago, v. 6, n. 2, p. 129-143, 1911. HOOLEY, Daniel M. Roman satire. Oxford: Blackwell, 2007. HORACE. Satires, Epistles and Ars Poetica. Edited by Jeffrey Henderson and translated by H. Rushton Fairclough. Londres: Harvard University, 1929 (The Loeb Classical Library). HORÁCIO. Sátiras. Tradução e notas de Guilherme Gontijo Flores. No prelo. HORÁCIO; OVÍDIO. Sátiras. Os fastos. Traduções de António Luís Seabra e António Feliciano de Castilho; prefácio de João Batista Melo e Sousa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1970. v. 4 (Clássicos Jackson). JUVENAL, PERSIUS. Juvenal and Persius. Edited and translated by Susanna Morton Braund. Cambridge: Harvard University, 2004. KERNAN, Alvin P. The Cankered Muse. New Haven: Yale University, 1959. KNIGHT, Charles. The literature of satire. New York: Cambridge University, 2004. LIVY. History of Rome. Translated by B.O. Foster. Cambridge: Harvard University, 1970 (The Loeb Classical Library). OLIVA NETO, João Ângelo. “Riso invectivo vs. Riso anódino e as espécies de iambo, comédia e sátira”. Letras clássicas, n. 7. São Paulo: 2003, p. 77-98. PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Antologia da cultura latina. Coimbra: Instituto de Estudos Clássicos, 1986. PERSIUS ET IVVENALIS. Satvrae. Edidit brevique adnotatione critica denvo instrvxit W.V. Clausen. New York: Oxford University, 1992 [1ª edição: 1959]. POLÁKOVÁ, Mariana. Enniu’s collection satura(e). Greco-Latina Brunensia, Brno, n. 17, p. 171-179, 2012. QUINTILIAN. Instituto oratoria. Edited by H. E. Butler. Londres: Harvard University, 1921. 4 v. (The Loeb Classical Library). RASCHKE, Wendy J. “Arma pro amico”: lucilian satire at the crisis of the Roman Republic. Hermes, Franz Steiner Verlag, n. 115, p. 229-318, 1987. ROSEN, Ralph. “Satire in the Republic: from Lucilius to Horace”. In: PLAZA, Maria (ed.). Oxford readings in classical studies: Persius and Juvenal. New York: Oxford University, 2009. p. 19-40. RUDD, Niall. The satires of Horace and Persius. New York: The Penguin Books, 1973. RUDD, Niall. Themes in Roman satire. London: Duckworth, 1986. VAN ROOY, C. A. Studies in classical satire and related literary theory. Leiden: E. J. Brill, 1966. WARMINGTON, E. H. Remains of old Latin: Ennius and Caecilius. Londres: Harvard University, 1988. v. 1 (The Loeb Classical Library). WARMINGTON, E. H. Remains of old Latin: Lucilius. The Twelve Tables. Londres: Harvard University, 1938. v. 3 (The Loeb Classical Library). WITKE, C.H. Persius and the neronian institution of literature. Latomus, Fondation Universitaire de Belgique, n. 43, p. 802-812, 1984. |
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