MENTE POUCO, QUEM A VERDADE TODA DIZ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/6533 |
Resumo: | O trabalho analisa a letra da canção “Dom de iludir”, de Caetano Veloso, apresentando uma reflexão acerca das práticas discursivas construídas a partir das relações estabelecidas, demonstrando como a linguagem constrói sentidos e estabelece poder tendo em vista os valores socialmente construídos, dinâmica que implica sempre um caráter axiológico. Evidencia-se, portanto, o caráter inexoravelmente sócio-histórico-ideológico da linguagem. Nessa direção, a letra de “Dom de iludir” será analisada a partir dos fundamentos da filosofia da linguagem apresentada pelo Círculo Bakhtiniano no que diz respeito à concepção de linguagem e sujeito, segundo a qual o ato discursivo se materializa num enunciado concreto como uma resposta responsável que comporta uma entonação expressiva cujos valores e intenções estão socialmente marcados. Nessa perspectiva, a análise linguístico-enunciativo-discursiva do enunciado concreto em questão terá como foco os papéis sociais masculino e feminino na orientação de intenções e construção dos sentidos estabelecidos em uma sociedade patriarcal que pode ser lida na letra da canção. |
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