Murilo Mendes à procura de um sabiá com certidão de idade: “Canção do exílio” e Modernismo
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/32744 |
Resumo: | RESUMO: O Modernismo brasileiro foi um período muito profícuo, entre outras coisas, para se pensar sobre a nossa nacionalidade emergente, na proposta comum dos artistas, apesar das diferenças individuais, que vão se acentuando com o tempo. No Modernismo de combate da década de 1920, sem dúvida, o humor, através da paródia, do coloquialismo, do método de querelas, propiciou o enfrentamento do status quo artístico vigente, bem como dos padrões sociais. Destacamos, nesse período, a obra inicial de Murilo Mendes, em seu livro de estreia, Poemas. A nossa proposta é fazer uma leitura mais específica de sua “Canção do exílio”, a qual estabelece um diálogo com o poema de Gonçalves Dias, mas, sobretudo, estabelece uma crítica àquele momento, de sufocamento de uma nacionalidade emergente e já estrangeira. Os escritos de Sérgio Buarque de Holanda e Silviano Santiago servirão para balizar essa leitura do “nacional” em construção. PALAVRAS-CHAVE: Poesia brasileira modernista e humor. Murilo Mendes – “Canção do exílio”. Murilo Mendes – Modernismo. Murilo Mendes – Humor. |
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Murilo Mendes à procura de um sabiá com certidão de idade: “Canção do exílio” e ModernismoRESUMO: O Modernismo brasileiro foi um período muito profícuo, entre outras coisas, para se pensar sobre a nossa nacionalidade emergente, na proposta comum dos artistas, apesar das diferenças individuais, que vão se acentuando com o tempo. No Modernismo de combate da década de 1920, sem dúvida, o humor, através da paródia, do coloquialismo, do método de querelas, propiciou o enfrentamento do status quo artístico vigente, bem como dos padrões sociais. Destacamos, nesse período, a obra inicial de Murilo Mendes, em seu livro de estreia, Poemas. A nossa proposta é fazer uma leitura mais específica de sua “Canção do exílio”, a qual estabelece um diálogo com o poema de Gonçalves Dias, mas, sobretudo, estabelece uma crítica àquele momento, de sufocamento de uma nacionalidade emergente e já estrangeira. Os escritos de Sérgio Buarque de Holanda e Silviano Santiago servirão para balizar essa leitura do “nacional” em construção. PALAVRAS-CHAVE: Poesia brasileira modernista e humor. Murilo Mendes – “Canção do exílio”. Murilo Mendes – Modernismo. Murilo Mendes – Humor.Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES2020-11-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/3274410.47456/contexto.v%vi%i.32744Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; n. 38 (2020): Dossiê LITERATURA E HUMORContexto; No. 38 (2020): Dossiê LITERATURA E HUMORContexto; Núm. 38 (2020): Dossiê LITERATURA E HUMOR2358-95661519-054410.47456/contexto.vi38reponame:Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letrasinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/32744/21627Copyright (c) 2020 Régis Frances Telishttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessFrances Telis, Régis2021-05-26T22:26:00Zoai:periodicos.ufes.br:article/32744Revistahttps://periodicos.ufes.br/contexto/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/contexto/oairevistacontexto.ppgl@gmail.com2358-95662358-9566opendoar:2023-01-12T16:40:14.196522Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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