O ANTIRREALISMO CERVANTINO EM MACHADO DE ASSIS
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/10434 |
Resumo: | Historicamente, a obra de Machado de Assis, a partir de 1881, tem sido equivocadamente classificada como realista por parte de uma parcela da crítica literária, equívoco reproduzido em alguns livros didáticos. Neste artigo, apoiando-nos em Fuentes, Vargas Llosa, Bernardo e outros autores, buscamos demonstrar o quanto, na realidade, a produção machadiana se distancia dessa concepção, na medida em que privilegia precisamente características antirrealistas: a autocelebração como ficção, o jogo com as formas narrativas, as digressões temporais, a experimentação com a linguagem e a desconstrução da autoridade e da credibilidade atribuídas ao narrador. Nesse sentido, perfila-se ao que Fuentes definiu como “tradição de La Mancha”, cujas raízes se encontram no romance Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.PALAVRAS-CHAVE: Machado de Assis. Miguel de Cervantes. Tradição de La Mancha. Realismo. Ficcionalidade |
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O ANTIRREALISMO CERVANTINO EM MACHADO DE ASSISHistoricamente, a obra de Machado de Assis, a partir de 1881, tem sido equivocadamente classificada como realista por parte de uma parcela da crítica literária, equívoco reproduzido em alguns livros didáticos. Neste artigo, apoiando-nos em Fuentes, Vargas Llosa, Bernardo e outros autores, buscamos demonstrar o quanto, na realidade, a produção machadiana se distancia dessa concepção, na medida em que privilegia precisamente características antirrealistas: a autocelebração como ficção, o jogo com as formas narrativas, as digressões temporais, a experimentação com a linguagem e a desconstrução da autoridade e da credibilidade atribuídas ao narrador. Nesse sentido, perfila-se ao que Fuentes definiu como “tradição de La Mancha”, cujas raízes se encontram no romance Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.PALAVRAS-CHAVE: Machado de Assis. Miguel de Cervantes. Tradição de La Mancha. Realismo. FiccionalidadePrograma de Pós-Graduação em Letras da UFES2015-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/1043410.47456/contexto.v%vi%i.10434Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; n. 27 (2015): Dossiê EDUCAÇÃO LITERÁRIA E ENSINO DE LITERATURAContexto; No. 27 (2015): Dossiê EDUCAÇÃO LITERÁRIA E ENSINO DE LITERATURAContexto; Núm. 27 (2015): Dossiê EDUCAÇÃO LITERÁRIA E ENSINO DE LITERATURA2358-95661519-054410.47456/contexto.v0i27reponame:Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letrasinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/10434/7365Vogas, Vitor BourguignonSalgueiro, Wilberth Claython Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-07-17T15:03:21Zoai:periodicos.ufes.br:article/10434Revistahttps://periodicos.ufes.br/contexto/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/contexto/oairevistacontexto.ppgl@gmail.com2358-95662358-9566opendoar:2023-01-12T16:40:04.445411Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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