O que fizemos de nós? A Geração de 1968, quatro décadas depois, em Azul-corvo e Nada a dizer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/24552 |
Resumo: | Em 1968: o ano que não terminou, Zuenir Ventura afirma que a juventude dos anos 1960 achava que tudo devia se submeter ao político: o amor, o sexo, a cultura, o comportamento. Para o escritor, nenhuma geração depois daquela lutou tão radicalmente por seu projeto. O presente artigo mostra como aqueles jovens são retratados quatro décadas mais tarde, como personagens ficcionais, nos romances Azul-corvo, de Adriana Lisboa, e Nada a dizer, de Elvira Vigna. Na análise de Azul-corvo ressaltamos a importância da obra na construção de uma memória histórica da Guerrilha do Araguaia, a partir de aportes teóricos de Hayden White, Michel de Certeau, Seymour Menton e Maria Cristina Pons. Em Nada a dizer, radiografamos a relação amorosa entre os personagens principais sob o viés de Zygmunt Bauman, além de utilizarmos Paul Ricoeur para tratar do papel da memória no romance de Elvira Vigna.PALAVRAS-CHAVE: Romance brasileiro contemporâneo. Zuenir Ventura – 1968: o ano que não terminou. Adriana Lisboa – Azul-corvo. Elvira Vigna – Nada a dizer. Geração de 1968 – Tema literário. |
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O que fizemos de nós? A Geração de 1968, quatro décadas depois, em Azul-corvo e Nada a dizerEm 1968: o ano que não terminou, Zuenir Ventura afirma que a juventude dos anos 1960 achava que tudo devia se submeter ao político: o amor, o sexo, a cultura, o comportamento. Para o escritor, nenhuma geração depois daquela lutou tão radicalmente por seu projeto. O presente artigo mostra como aqueles jovens são retratados quatro décadas mais tarde, como personagens ficcionais, nos romances Azul-corvo, de Adriana Lisboa, e Nada a dizer, de Elvira Vigna. Na análise de Azul-corvo ressaltamos a importância da obra na construção de uma memória histórica da Guerrilha do Araguaia, a partir de aportes teóricos de Hayden White, Michel de Certeau, Seymour Menton e Maria Cristina Pons. Em Nada a dizer, radiografamos a relação amorosa entre os personagens principais sob o viés de Zygmunt Bauman, além de utilizarmos Paul Ricoeur para tratar do papel da memória no romance de Elvira Vigna.PALAVRAS-CHAVE: Romance brasileiro contemporâneo. Zuenir Ventura – 1968: o ano que não terminou. Adriana Lisboa – Azul-corvo. Elvira Vigna – Nada a dizer. Geração de 1968 – Tema literário.Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES2019-05-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/2455210.47456/contexto.v%vi%i.24552Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; n. 36 (2019): Dossiê Literatura e TestemunhoContexto; No. 36 (2019): Dossiê Literatura e TestemunhoContexto; Núm. 36 (2019): Dossiê Literatura e Testemunho2358-95661519-054410.47456/contexto.vi36reponame:Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letrasinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/24552/16735Copyright (c) 2020 Luís Roberto de Souza Júniorhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessSouza Júnior, Luís Roberto de2020-05-06T18:18:55Zoai:periodicos.ufes.br:article/24552Revistahttps://periodicos.ufes.br/contexto/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/contexto/oairevistacontexto.ppgl@gmail.com2358-95662358-9566opendoar:2023-01-12T16:40:10.682992Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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