DIVISÃO SÓCIO SEXUAL DO TRABALHO: NATURALIZAÇÕES SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA DE MINIMIZAÇÃO DO ESTADO
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalis (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/31689 |
Resumo: | As mudanças no mundo do trabalho impactam na inserção de homens e mulheres no universo produtivo e reprodutivo o que faz perceber que há uma nítida e tradicional segregação quanto aos postos e condições de trabalho, mostrando, assim, uma desigualdade quanto às relações de gênero no que tange à ocupação dentro do universo do trabalho. Todavia, essa desigualdade não surge com o capitalismo, mas é nele que se intensifica, uma vez que é evidente como o trabalho feminino é satisfatório ao sistema produtivo, principalmente quando visto a naturalização da (in) visibilidade do trabalho reprodutivo, uma vez que não há por parte do Estado a proposição/elaboração de políticas sociais que garantam às mulheres a emancipação do seu lugar como normatizador junto à realização das atividades domésticas. É a partir desse anseio que o presente artigo se propõe a contribuir com o aprofundamento do debate acerca da divisão sócio sexual (e desigual) do trabalho em tempos de contrarreforma do Estado e, ainda, pensando em somar com a categoria dos/as assistentes sociais que é, majoritariamente, composta por mulheres. Como caminho metodológico, se caracteriza como uma pesquisa qualitativa e de cunho bibliográfica, a qual buscou aprofundar-se para que a essência do fenômeno estudado fosse revelada, sendo assim guiada pelo método crítico dialético. Portanto, é perceptível o quanto ainda é necessário o aprofundamento desse debate entre as categorias de gênero e classe (evidenciando a importância das questões de raça/etnia e orientação sexual), uma vez que a classe trabalhadora não é homogênea. Palavras chave: Divisão Sócio Sexual do Trabalho; Relações de Gênero; Capitalismo. |
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DIVISÃO SÓCIO SEXUAL DO TRABALHO: NATURALIZAÇÕES SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA DE MINIMIZAÇÃO DO ESTADOAs mudanças no mundo do trabalho impactam na inserção de homens e mulheres no universo produtivo e reprodutivo o que faz perceber que há uma nítida e tradicional segregação quanto aos postos e condições de trabalho, mostrando, assim, uma desigualdade quanto às relações de gênero no que tange à ocupação dentro do universo do trabalho. Todavia, essa desigualdade não surge com o capitalismo, mas é nele que se intensifica, uma vez que é evidente como o trabalho feminino é satisfatório ao sistema produtivo, principalmente quando visto a naturalização da (in) visibilidade do trabalho reprodutivo, uma vez que não há por parte do Estado a proposição/elaboração de políticas sociais que garantam às mulheres a emancipação do seu lugar como normatizador junto à realização das atividades domésticas. É a partir desse anseio que o presente artigo se propõe a contribuir com o aprofundamento do debate acerca da divisão sócio sexual (e desigual) do trabalho em tempos de contrarreforma do Estado e, ainda, pensando em somar com a categoria dos/as assistentes sociais que é, majoritariamente, composta por mulheres. Como caminho metodológico, se caracteriza como uma pesquisa qualitativa e de cunho bibliográfica, a qual buscou aprofundar-se para que a essência do fenômeno estudado fosse revelada, sendo assim guiada pelo método crítico dialético. Portanto, é perceptível o quanto ainda é necessário o aprofundamento desse debate entre as categorias de gênero e classe (evidenciando a importância das questões de raça/etnia e orientação sexual), uma vez que a classe trabalhadora não é homogênea. Palavras chave: Divisão Sócio Sexual do Trabalho; Relações de Gênero; Capitalismo.Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss)2021-01-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/3168910.22422/temporalis.2020v20n40p215-232Temporalis; v. 20 n. 40 (2020): As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social; 215-2322238-18561518-793410.22422/temporalis.2020v20n40reponame:Temporalis (Online)instname:Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Socialinstacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/31689/22638https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros, Priscilla Brandão2021-01-11T14:48:51Zoai:periodicos.ufes.br:article/31689Revistahttps://periodicos.ufes.br/temporalisPUBhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/oailucia-garcia@uol.com.br||temporalisabepss@gmail.com2238-18561518-7934opendoar:2021-01-11T14:48:51Temporalis (Online) - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Socialfalse |
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