Cooperação antagônica e dupla articulação dependente: a dinâmica da luta de classes no Brasil
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalis (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/17934 |
Resumo: | Este artigo traz para o debate de um referencial teórico peculiar sobre o movimento do capital na América Latina. Dialogicamente, nos apropriamos de parte das contribuições de dois intelectuais brasileiros que, partindo da tradição marxiana, do rigor do método e da práxis, partiram da realidade concreta vivida em seus territórios e contra as interpretações da hegemonia intelectual da década de 1960, para renovarem as interpretações sobre tal realidade, num território submerso nas paisagens históricas do subdesenvolvimento, ou capitalismo dependente. Buscamos explicitar a atualidade das contribuições de Florestan Fernandes e Ruy Mauro Marini para a compreensão da realidade no capitalismo dependente. As categorias dupla articulação dependente (Fernandes) e cooperação antagônica (Marini) são apresentadas em diálogo, de modo a evidenciar sua proximidade para a compreensão das contradições de classe sob a dependência estrutural. Por fim, traremos elementos de análise da conjuntura atual, com vistas a corroborar a centralidade das teses destes autores sobre a dependência latinoamericana. |
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Cooperação antagônica e dupla articulação dependente: a dinâmica da luta de classes no BrasilEste artigo traz para o debate de um referencial teórico peculiar sobre o movimento do capital na América Latina. Dialogicamente, nos apropriamos de parte das contribuições de dois intelectuais brasileiros que, partindo da tradição marxiana, do rigor do método e da práxis, partiram da realidade concreta vivida em seus territórios e contra as interpretações da hegemonia intelectual da década de 1960, para renovarem as interpretações sobre tal realidade, num território submerso nas paisagens históricas do subdesenvolvimento, ou capitalismo dependente. Buscamos explicitar a atualidade das contribuições de Florestan Fernandes e Ruy Mauro Marini para a compreensão da realidade no capitalismo dependente. As categorias dupla articulação dependente (Fernandes) e cooperação antagônica (Marini) são apresentadas em diálogo, de modo a evidenciar sua proximidade para a compreensão das contradições de classe sob a dependência estrutural. Por fim, traremos elementos de análise da conjuntura atual, com vistas a corroborar a centralidade das teses destes autores sobre a dependência latinoamericana. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss)2017-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/1793410.22422/2238-1856.2017v17n34p485-510Temporalis; v. 17 n. 34 (2017): “Estado, política social e regressão de direitos”; 485-5102238-18561518-793410.22422/2238-1856.2017v17n34reponame:Temporalis (Online)instname:Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Socialinstacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/17934/pdf_1Copyright (c) 2017 Temporalisinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Cristiane Luiza Sabino2019-11-06T20:37:42Zoai:periodicos.ufes.br:article/17934Revistahttps://periodicos.ufes.br/temporalisPUBhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/oailucia-garcia@uol.com.br||temporalisabepss@gmail.com2238-18561518-7934opendoar:2019-11-06T20:37:42Temporalis (Online) - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Socialfalse |
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