Abrigo, prisão ou proteção? violência estatal contra crianças e adolescentes negros abrigados.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Argumentum (Vitória) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/23813 |
Resumo: | Este estudo almeja problematizar a relação existente entre os conceitos de abrigo, proteção, prisão, crianças e adolescentes e o Estado, assim como pretende evidenciar os significados dessas ideias nos marcos do capitalismo. Partimos do pressuposto de que o Estado é classista, racista e seletivo ao exercer seu papel. Os altos índices de acolhimentos no Brasil evidenciam essa violência programada. Para analisar esses processos adotamos como metodologia a revisão bibliográfica e análise documental. Concluímos que o Estado é o maior violador dos direitos sociais, sobretudo, de crianças e adolescentes negros abrigados nas regiões periféricas do Rio de Janeiro, tendo apoio do racismo e das determinações de gênero e classe social. Além disso, que o acolhimento provoca impactos negativos na subjetividade dos abrigados, deixando marcas inapagáveis, sendo fundamental enfrentar essa problemática. |
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Abrigo, prisão ou proteção? violência estatal contra crianças e adolescentes negros abrigados.Este estudo almeja problematizar a relação existente entre os conceitos de abrigo, proteção, prisão, crianças e adolescentes e o Estado, assim como pretende evidenciar os significados dessas ideias nos marcos do capitalismo. Partimos do pressuposto de que o Estado é classista, racista e seletivo ao exercer seu papel. Os altos índices de acolhimentos no Brasil evidenciam essa violência programada. Para analisar esses processos adotamos como metodologia a revisão bibliográfica e análise documental. Concluímos que o Estado é o maior violador dos direitos sociais, sobretudo, de crianças e adolescentes negros abrigados nas regiões periféricas do Rio de Janeiro, tendo apoio do racismo e das determinações de gênero e classe social. Além disso, que o acolhimento provoca impactos negativos na subjetividade dos abrigados, deixando marcas inapagáveis, sendo fundamental enfrentar essa problemática.Programa de Pós-Graduação em Política Social da UFES2019-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/2381310.18315/argumentum.v11i2.23813Argumentum; v. 11 n. 2 (2019): Violência estatal e paraestatal no Brasil contemporâneo; 76-92Argumentum; Vol. 11 No. 2 (2019): Violência estatal e paraestatal no Brasil contemporâneo; 76-922176-957510.18315/argumentum.v11i2reponame:Argumentum (Vitória)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/23813/18477Copyright (c) 2019 Argumentuminfo:eu-repo/semantics/openAccessSaraiva, Vanessa Cristina dos Santos2019-11-13T20:54:58Zoai:periodicos.ufes.br:article/23813Revistahttp://periodicos.ufes.br/argumentumPUBhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/oairevistaargumentum@ufes.br2176-95752176-9575opendoar:2019-11-13T20:54:58Argumentum (Vitória) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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