Reprimarização sem industrialização, uma crise estrutural no Brasil/ Reprimarization without industrialization, a structural crisis in Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Argumentum (Vitória) |
DOI: | 10.18315/argumentum.v8i2.13937 |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/13937 |
Resumo: | O presente texto apresenta uma interpretação da crise brasileira atual a partir de uma análise mais abrangente, tanto no que diz respeito à interação entre os fatores externos da crise, especificamente a forma de inserção na divisão internacional do trabalho e suas conseqüências sobre estrutura produtiva, quanto em relação aos efeitos distributivos decorrentes. O autor demonstra o quanto a alta cotação das matérias-primas e a conseqüente reprimarização da economia implicaram um processo de desindustrialização e diminuição dos salários reais, apesar do aumento da produtividade nos setores exportadores. O artigo aponta ainda o quanto seria possível privilegiar o mercado interno, possibilitando uma melhoria na redistribuição de renda. A crise se revela tanto como esgotamento de um modelo de crescimento rentista e associado à reprimarização, quanto sua diferença em relação a uma verdadeira política de esquerda. Esta teria de ser baseada no reconhecimento de que a riqueza advém exclusivamente do trabalho e, portanto, no reconhecimento de que as políticas sociais têm atuar sobre a relação capital/trabalho e não em termos de discriminalização em termos de faixas renda. |
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Reprimarização sem industrialização, uma crise estrutural no Brasil/ Reprimarization without industrialization, a structural crisis in BrazilO presente texto apresenta uma interpretação da crise brasileira atual a partir de uma análise mais abrangente, tanto no que diz respeito à interação entre os fatores externos da crise, especificamente a forma de inserção na divisão internacional do trabalho e suas conseqüências sobre estrutura produtiva, quanto em relação aos efeitos distributivos decorrentes. O autor demonstra o quanto a alta cotação das matérias-primas e a conseqüente reprimarização da economia implicaram um processo de desindustrialização e diminuição dos salários reais, apesar do aumento da produtividade nos setores exportadores. O artigo aponta ainda o quanto seria possível privilegiar o mercado interno, possibilitando uma melhoria na redistribuição de renda. A crise se revela tanto como esgotamento de um modelo de crescimento rentista e associado à reprimarização, quanto sua diferença em relação a uma verdadeira política de esquerda. Esta teria de ser baseada no reconhecimento de que a riqueza advém exclusivamente do trabalho e, portanto, no reconhecimento de que as políticas sociais têm atuar sobre a relação capital/trabalho e não em termos de discriminalização em termos de faixas renda.Programa de Pós-Graduação em Política Social da UFES2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/1393710.18315/argumentum.v8i2.13937Argumentum; v. 8 n. 2 (2016): A Política de Assistência Social no Brasil; 127-139Argumentum; Vol. 8 No. 2 (2016): A Política de Assistência Social no Brasil; 127-1392176-957510.18315/argumentum.v8i2reponame:Argumentum (Vitória)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/13937/9953Copyright (c) 2016 Argumentuminfo:eu-repo/semantics/openAccessSalama, Pierre2017-12-29T10:38:34Zoai:periodicos.ufes.br:article/13937Revistahttp://periodicos.ufes.br/argumentumPUBhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/oairevistaargumentum@ufes.br2176-95752176-9575opendoar:2017-12-29T10:38:34Argumentum (Vitória) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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