REDUÇÃO VOCÁLICA EM BELO HORIZONTE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista (Con)Textos Linguísticos (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/8170 |
Resumo: | O objetivo desta pesquisa é analisar a produção e a variação das vogais médias em posição pretônica nos nomes no dialeto de Belo Horizonte considerando os fatores linguísticos favorecedores e o processo fonológico de redução vocálica. A posição inicial de palavra associada ao travamento silábico por /S/ ou à formação de sílaba nasalizada favorece a elevação, de modo categórico. Favorecem também a elevação a consoante nasal labial precedente, para as vogais anteriores, e as consoantes labial e velar precedentes, para as vogais posteriores. Foi considerado o corpus POBH (2000). A redução vocálica também é estudada conforme a Teoria da Otimalidade (PRINCE; SMOLENSKY, 1993; MCCARTHY; PRINCE,1993), modelo de análise gramatical cujos principais objetivos são estabelecer as propriedades universais da linguagem e caracterizar os limites possíveis da variação linguística. O ranqueamento parcial de restrições, que estabelece várias hierarquias, cada uma selecionando o melhor candidato em termos de variação é investigado. Além disso, a caracterização por meio de traços fonológicos para as vogais médias é considerada. Os traços [alto] e [ATR] atuam em conjunto para a distinção dos segmentos vocálicos médios e altos no português brasileiro. |
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