AS LÍNGUAS KAMAIURÁ E SATERÉ-MAWÉ: UM ESTUDO CONTRASTIVO DE SEUS VERBOS DE PROCESSO
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista (Con)Textos Linguísticos (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/15428 |
Resumo: | Resumo: Neste artigo, pretende-se apresentar um estudo contrastivo da flexão pessoal dos verbos de processo do Kamaiurá e Sateré-Mawé, empregados em enunciados assertivo-afirmativos independentes. A língua Sateré-Mawé, membro único da família Mawé, pertence ao tronco linguístico Tupi (cf. RODRIGUES, 1994) e é falada por aproximadamente 12 mil indivíduos (cf. SESAI, 2014) que, em sua maioria, vivem nas margens do médio rio Amazonas, região fronteiriça dos estados Amazonas e Pará. Por sua vez, a língua Kamaiurá, um dos membros da família Tupi-Guarani (cf. RODRIGUES, 1994), é falada por população de mesmo nome e composta atualmente por cerca de 600 indivíduos (cf. SIASI/SESAI, 2014). Domiciliados em duas aldeias distintas, são habitantes dos arredores da lagoa Ypawu, localizada no Parque Indígena do Xingu, no estado do Mato Grosso (cf. SEKI, 2000). O estudo contrastivo, aqui apresentado, é baseado na descrição e análise propostas por Franceschini (1999), para o Sateré-Mawé, e por Seki (2000), para o Kamaiurá. A partir do contraste entre os elementos pronominais indiciados nos verbos de processo do Kamaiurá e Sateré-Mawé, pretende-se apresentar as semelhanças observadas entre essas duas línguas. Palavras-chave: Língua sateré-mawé. Língua kamaiurá. Flexão pessoal. Verbos de processo. Enunciados assertivo-afirmativos independentes. Abstract: In this article, we attempt to present a contrastive study of the personal inflection of the process verbs employed in independent assertive-affirmative sentences of Kamaiurá and Sateré-Mawé languages. Sateré-Mawé language is spoken by Sateré-Mawé people, belongs to the linguistic trunk Tupi (cf. RODRIGUES, 1994) and is spoken by about 12,000 individuals (cf. SESAI, 2014) who mostly live in middle Amazon River, in the border region of the Amazonas and Pará states. On the other hand, Kamaiurá language, a member of Tupi-Guarani family (cf. RODRIGUES, 1994), is spoken by people of the same name and composed by 600 individuals approximately (cf. SIASI/SESAI, 2014). Domiciled in two distinct villages, they are inhabitants of Ypawu lagoon surrounding, located in Xingu Indigenous Park, state of Mato Grosso (cf. Seki, 2000). The contrastive study presented here is based on the description and analysis proposed by Franceschini (1999), for Sateré-Mawé, and Seki (2000), for Kamaiurá. From the contrast between the pronominal elements marked on the process verbs of Kamaiurá and Sateré-Mawé, we intend to show the similarities between these two systems. Keywords: Sateré-Mawé language. Kamaiurá language. Personal inflection. Process verbs. Independent assertive-affirmative sentences. |
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AS LÍNGUAS KAMAIURÁ E SATERÉ-MAWÉ: UM ESTUDO CONTRASTIVO DE SEUS VERBOS DE PROCESSOResumo: Neste artigo, pretende-se apresentar um estudo contrastivo da flexão pessoal dos verbos de processo do Kamaiurá e Sateré-Mawé, empregados em enunciados assertivo-afirmativos independentes. A língua Sateré-Mawé, membro único da família Mawé, pertence ao tronco linguístico Tupi (cf. RODRIGUES, 1994) e é falada por aproximadamente 12 mil indivíduos (cf. SESAI, 2014) que, em sua maioria, vivem nas margens do médio rio Amazonas, região fronteiriça dos estados Amazonas e Pará. Por sua vez, a língua Kamaiurá, um dos membros da família Tupi-Guarani (cf. RODRIGUES, 1994), é falada por população de mesmo nome e composta atualmente por cerca de 600 indivíduos (cf. SIASI/SESAI, 2014). Domiciliados em duas aldeias distintas, são habitantes dos arredores da lagoa Ypawu, localizada no Parque Indígena do Xingu, no estado do Mato Grosso (cf. SEKI, 2000). O estudo contrastivo, aqui apresentado, é baseado na descrição e análise propostas por Franceschini (1999), para o Sateré-Mawé, e por Seki (2000), para o Kamaiurá. A partir do contraste entre os elementos pronominais indiciados nos verbos de processo do Kamaiurá e Sateré-Mawé, pretende-se apresentar as semelhanças observadas entre essas duas línguas. Palavras-chave: Língua sateré-mawé. Língua kamaiurá. Flexão pessoal. Verbos de processo. Enunciados assertivo-afirmativos independentes. Abstract: In this article, we attempt to present a contrastive study of the personal inflection of the process verbs employed in independent assertive-affirmative sentences of Kamaiurá and Sateré-Mawé languages. Sateré-Mawé language is spoken by Sateré-Mawé people, belongs to the linguistic trunk Tupi (cf. RODRIGUES, 1994) and is spoken by about 12,000 individuals (cf. SESAI, 2014) who mostly live in middle Amazon River, in the border region of the Amazonas and Pará states. On the other hand, Kamaiurá language, a member of Tupi-Guarani family (cf. RODRIGUES, 1994), is spoken by people of the same name and composed by 600 individuals approximately (cf. SIASI/SESAI, 2014). Domiciled in two distinct villages, they are inhabitants of Ypawu lagoon surrounding, located in Xingu Indigenous Park, state of Mato Grosso (cf. Seki, 2000). The contrastive study presented here is based on the description and analysis proposed by Franceschini (1999), for Sateré-Mawé, and Seki (2000), for Kamaiurá. From the contrast between the pronominal elements marked on the process verbs of Kamaiurá and Sateré-Mawé, we intend to show the similarities between these two systems. Keywords: Sateré-Mawé language. Kamaiurá language. Personal inflection. Process verbs. Independent assertive-affirmative sentences.Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Espírito Santo2017-09-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfapplication/mswordhttps://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/15428Revista (Con)Textos Linguísticos; v. 11 n. 18 (2017): Revista (Con)textos Linguísticos; 23-43Revista (Con)Textos Linguísticos; Vol. 11 No. 18 (2017): Revista (Con)textos Linguísticos; 23-431982-291X2317-3475reponame:Revista (Con)Textos Linguísticos (Online)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/15428/11676https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/15428/18959Copyright (c) 2017 Revista (Con)textos Linguísticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessFranceschini, Dulce do CarmoSpoladore, Fernanda Ferreira2017-09-18T12:24:06Zoai:periodicos.ufes.br:article/15428Revistahttps://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/PUBhttps://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/oai||meirelesalex@gmail.com2317-34751982-291Xopendoar:2017-09-18T12:24:06Revista (Con)Textos Linguísticos (Online) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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Revista (Con)Textos Linguísticos; v. 11 n. 18 (2017): Revista (Con)textos Linguísticos; 23-43 Revista (Con)Textos Linguísticos; Vol. 11 No. 18 (2017): Revista (Con)textos Linguísticos; 23-43 1982-291X 2317-3475 reponame:Revista (Con)Textos Linguísticos (Online) instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) instacron:UFES |
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