The Roman mortuary landscape and its family relationships from the perspective of Seneca (AD 62)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Munhoz de Omena, Luciane
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Procópio de Carvalho, Dyeenmes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Romanitas
Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/romanitas/article/view/41997
Resumo: A sociedade romana comungava práticas de sepultamentos que se destinavam ao respeito aos mortos e à perpetuação de seus nomes na paisagem sagrada das necrópoles. Construídas nas vias de acesso das cidades, podemos percorrer, ainda, hoje, inúmeros sítios arqueológicos que presenteiam os visitantes com estruturas monumentais de sepulturas, as quais relacionam-se aos diferentes interesses e práticas sociais. Com isso em mente, este artigo tem como objetivo compreender as práticas mortuárias e suas relações com a memória a partir da paisagem funerária e das relações familiares no lógos filosófico de Lúcio Aneu Sêneca. Em diálogo com os vestígios materiais, pretende-se investigar o impacto da morte na corte neroniana à época de 62 d.C. A partir daí, serão traçadas reflexões acerca dos comportamentos aristocráticos em relação à família e ao luto e, dessa forma, ao analisar a prática da uirtus, compreender-se-á a criação de normas de condutas para a expressão pública da dor e a inserção de dimensões mais particulares e emocionais no modo como se lembravam dos mortos sob a perspectiva de Sêneca.
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