Impactos da gestão das organizações sociais de saúde nos trabalhadores de um hospital público estadual no Espírito Santo
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/17024 |
Resumo: | The Social Organizations (OS) emerged in Brazil in the State managerial counterreform, in 1995, to differentiate exclusive activities from non-exclusive ones. This “new” management advocated the implementation of a results-oriented management model. The inclusion of SUS in the counter-reform was justified to improve the performance of public health services, through the transfer of hospital management to Social Health Organizations (OSS) through the signing of management contracts with the Executive Branch. This research discussed the outsourcing of management through OSS as an alternative to public management considered inefficient and without quality, and aimed to analyze the impacts of management through OSS on workers at a state hospital in Espírito Santo. It consisted of an unprecedented work in Brazil and proposed a single case study in a hospital with mixed labor, public servants assigned and employees hired by the OSS. Forty interviews with medical, nursing, administrative and multidisciplinary professionals were analyzed. These were submitted to document analysis and thematic analysis, based on the Grounded Theory of Data or Grounded Theory. The findings showed that OSS management was self-centered and hierarchical. It did not have, or were not granted, indicators or significant consolidated HR information demonstrating the non-priority given to the management of health work. There were impacts of OSS management on people management, health and quality of life of workers. The main losses were in the mental health of workers, generated by precariousness, suffering, violence, work overload and mental illness of employees. The conclusions showed that the OSS did not add quality to the hiring and management processes of professionals, because despite providing manpower, they did not do it in sufficient numbers, did not invest in training or in improving working conditions. OSS management did not prove to be an adequate choice for the management of this hospital service in the Unified Health System. |
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This “new” management advocated the implementation of a results-oriented management model. The inclusion of SUS in the counter-reform was justified to improve the performance of public health services, through the transfer of hospital management to Social Health Organizations (OSS) through the signing of management contracts with the Executive Branch. This research discussed the outsourcing of management through OSS as an alternative to public management considered inefficient and without quality, and aimed to analyze the impacts of management through OSS on workers at a state hospital in Espírito Santo. It consisted of an unprecedented work in Brazil and proposed a single case study in a hospital with mixed labor, public servants assigned and employees hired by the OSS. Forty interviews with medical, nursing, administrative and multidisciplinary professionals were analyzed. These were submitted to document analysis and thematic analysis, based on the Grounded Theory of Data or Grounded Theory. The findings showed that OSS management was self-centered and hierarchical. It did not have, or were not granted, indicators or significant consolidated HR information demonstrating the non-priority given to the management of health work. There were impacts of OSS management on people management, health and quality of life of workers. The main losses were in the mental health of workers, generated by precariousness, suffering, violence, work overload and mental illness of employees. The conclusions showed that the OSS did not add quality to the hiring and management processes of professionals, because despite providing manpower, they did not do it in sufficient numbers, did not invest in training or in improving working conditions. OSS management did not prove to be an adequate choice for the management of this hospital service in the Unified Health System.As Organizações Sociais (OS) surgiram no Brasil na contrarreforma gerencial do Estado, em 1995, para diferenciar as atividades exclusivas das não exclusivas. Essa “nova” gestão defendia a implementação de um modelo de administração voltado para resultados. A inclusão do SUS na contrarreforma foi justificada para aperfeiçoar o desempenho dos serviços de saúde pública, através da transferência da gestão dos hospitais para Organizações Sociais de Saúde (OSS), por meio da celebração de contratos de gestão com o Poder Executivo. Esta pesquisa discutiu a terceirização da gestão, por meio de OSS, como alternativa à gestão pública, tida como ineficiente e sem qualidade e teve como objetivo analisar os impactos da gestão por OSS nos trabalhadores de um hospital estadual no Espírito Santo. Consistiu em um trabalho inédito no Brasil e teve como proposta um estudo de caso único em um hospital com mão de obra mista, servidores públicos cedidos e funcionários contratados pela OSS. Foram analisadas 40 entrevistas com profissionais médicos, de enfermagem, administrativos e multiprofissionais, as quais foram submetidas à análise documental e análise temática, baseadas na Teoria Fundamentada dos Dados ou Grounded Theory. Os achados mostraram que a gestão por OSS era autocentrada e hierarquizada. Não possuía, ou não foram concedidos indicadores nem informações significativas consolidados de RH, demonstrando a não-prioridade dada à gestão do trabalho em saúde. Houve impactos da gestão das OSS na gestão de pessoas, na saúde e na qualidade de vida dos trabalhadores. Os principais prejuízos foram na saúde mental dos trabalhadores, gerados pela precariedade, sofrimento, violência, sobrecarga de trabalho adoecimento mental dos empregados. As conclusões apresentaram que as OSS não agregaram qualidade nos processos de contratação e gestão dos profissionais, pois, apesar de proverem mão de obra, não o fizeram em número suficiente, não investiram em formação nem em melhoria das condições de trabalho. A gestão de OSS não demonstrou ser uma escolha adequada para a gestão desse serviço hospitalar do Sistema Único de Saúde.Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/17024porUniversidade Federal do Espírito SantoDoutorado em Saúde ColetivaPrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaUFESBRCentro de Ciências da Saúdesubject.br-rjbnSaúde ColetivaOrganizações Sociais de SaúdeRecursos humanosHospitais públicosServiços terceirizadosGestão em saúdeImpactos da gestão das organizações sociais de saúde nos trabalhadores de um hospital público estadual no Espírito Santotitle.alternativeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALLorenaEstevamMartinsFernandes-2023-trabalho.pdfapplication/pdf2184525http://repositorio.ufes.br/bitstreams/f3088922-0749-410f-a8bd-67656b6e1467/download79f90975040dacf3d4784a8ce3955d4aMD5110/170242024-09-18 08:00:54.628oai:repositorio.ufes.br:10/17024http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-10-15T17:55:06.165519Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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