Diferença na resposta da frequência cardíaca no início do exercício dinâmico entre corredores de endurance e praticantes de exercícios resistidos intensos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zaniqueli, Divanei dos Anjos
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/7965
Resumo: Introduction: There are noticeable distinctions between endurance running and intensive resistance training. While endurance training running yields cardiovascular volume overload, intensive resistance training induces pressure overload. Both volume and pressure overload cause structural and functional adaptations in heart and blood vessels. Cardiac autonomic adaptations in endurance runners (ER) and intensive resistance training practitioners (IRT) have been investigated with heart rate variability (HRV). The rapid response of heart rate (HR) acceleration in the onset of muscular exercise could identify early impairments in the autonomic control of the cardiac function. Cardiac acceleration in the onset of dynamic physical exercise has not been compared between ER and IRT practitioners. Objectives: We sought to evaluate the HRV at time and frequency domain indexes and the Cardio-Vagal Index (CVI) in endurance runners, intensive resistance training practitioners and healthy sedentary men. Methods: ER (n= 21), IRT (n= 19) and a healthy control group (CON= 30) were selected as a subgroup from the database of ESCHOT study. HRV at time and frequency domain indices were used as parameters of HR vagal control, while CVI from four seconds exercise test (T4s) was used as an indicator of autonomic response magnitude to a physiologic stress. Results: The resting bradycardia was larger in ER than in IRT (ER: 55 ± 8 bpm; IRT: 61 ± 9 bpm, P<0.05); CVI was not different between groups (ER: 1.28 ± 0.15; IRT: 1.33 ± 0.16; CON: 1.28 ± 0.14, P= 0.49); the HR achieved at four second of exercise was lower in ER than in the other two groups (ER: 73 ± 13 bpm, IRT: 85 ± 15 bpm, CON: 93 ± 11 bpm, P<0.05), unlike the percent increase of HR at the exercise was equal between groups; the HF index of HRV, indicator of HR vagal control was larger in ER compared to IRT and CON (ER: 28.22; IRT: 8.85; CON: 11.40, P<0.05). Conclusion: Largest cardiac vagal tonus recorded in ER is not associated to CVI. The CVI value seems not to indicate vagal tonus, but HR achieved at four second of exercise might provide helpful information on adaptations in intrinsic HR and in cardiac autonomic control with long term endurance running.
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Objectives: We sought to evaluate the HRV at time and frequency domain indexes and the Cardio-Vagal Index (CVI) in endurance runners, intensive resistance training practitioners and healthy sedentary men. Methods: ER (n= 21), IRT (n= 19) and a healthy control group (CON= 30) were selected as a subgroup from the database of ESCHOT study. HRV at time and frequency domain indices were used as parameters of HR vagal control, while CVI from four seconds exercise test (T4s) was used as an indicator of autonomic response magnitude to a physiologic stress. Results: The resting bradycardia was larger in ER than in IRT (ER: 55 ± 8 bpm; IRT: 61 ± 9 bpm, P<0.05); CVI was not different between groups (ER: 1.28 ± 0.15; IRT: 1.33 ± 0.16; CON: 1.28 ± 0.14, P= 0.49); the HR achieved at four second of exercise was lower in ER than in the other two groups (ER: 73 ± 13 bpm, IRT: 85 ± 15 bpm, CON: 93 ± 11 bpm, P<0.05), unlike the percent increase of HR at the exercise was equal between groups; the HF index of HRV, indicator of HR vagal control was larger in ER compared to IRT and CON (ER: 28.22; IRT: 8.85; CON: 11.40, P<0.05). Conclusion: Largest cardiac vagal tonus recorded in ER is not associated to CVI. The CVI value seems not to indicate vagal tonus, but HR achieved at four second of exercise might provide helpful information on adaptations in intrinsic HR and in cardiac autonomic control with long term endurance running.Introdução: Existem claras distinções entre a corrida de endurance e os exercícios resistidos intensos. Enquanto o treinamento com corrida de endurance envolve sobrecarga de volume cardiovascular, o treinamento com exercícios resistidos intensos envolve sobrecarga de pressão. Ambos os tipos de sobrecarga produzem adaptações estruturais e funcionais sobre o coração e vasos sanguíneos. As adaptações autonômicas cardíacas em corredores de endurance (CE) e praticantes de exercício resistido intenso (ERI) têm sido investigadas com a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC). A rápida resposta de elevação da freqüência cardíaca (FC) no início do exercício muscular pode ser um marcador da integridade do controle autonômico sobre a função cardíaca. A aceleração cardíaca no início do exercício dinâmico não tem sido utilizada na comparação entre CE e ERI. Objetivos: Medir os índices no domínio do tempo e da freqüência da VFC e o Índice Cárdio-Vagal (ICV) em CE, ERI, e sedentários saudáveis. Métodos: CE (n= 21), ERI (n= 19) e um grupo controle saudável (CON; n= 30), foram selecionados como um subgrupo do banco de dados do estudo ESCHOT. Índices da VFC no domínio do tempo e da freqüência foram utilizados como parâmetros do controle vagal sobre a FC, e o ICV, derivado do teste de exercício de quatro segundos (T4s), foi utilizado como indicador da magnitude da resposta autonômica a um estresse fisiológico. Resultados: A bradicardia de repouso foi maior em CE do que em ERI (CE: 55 ± 8 bpm; ERI: 61 ± 9 bpm, P<0.05); o ICV não diferiu entre os grupos (CE: 1.28 ± 0.15; ERI: 1.33 ± 0.16; CON: 1.28 ± 0.14, P=0.49); a FC atingida em quatro segundos de exercício foi mais baixa em CE do que nos outros dois grupos (CE: 73 ± 13 bpm; ERI: 85 ± 15 bpm; CON: 93 ± 11 bpm, P<0.05), mas o percentual de aumento da FC com o exercício foi igual entre os grupos; o componente HF da VFC, indicador do controle vagal sobre a FC, foi maior em CE comparado com ERI e (CE: 28.22; ERI: 8.85; COM: 11.40, P<0.05). Conclusão: O maior tônus vagal cardíaco encontrado em CE não está associado ao ICV. O valor do ICV não parece indicar o tônus vagal, mas a freqüência cardíaca em quatro segundos pode fornecer uma informação útil sobre as adaptações na FC intrínseca e no controle autonômico cardíaco com a corrida de endurance em longo prazo.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/7965porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Ciências FisiológicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências FisiológicasUFESBRCentro de Ciências da SaúdeEndurance runnersResistance training practitionersHeart rate increase in the onset of exerciseCorredores de endurancePraticantes de exercício resistido intensoElevação da frequência cardíaca no início do exercícioFisiologia612Diferença na resposta da frequência cardíaca no início do exercício dinâmico entre corredores de endurance e praticantes de exercícios resistidos intensosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_5288_Dissertação Divanei dos Anjos Zaniqueli.pdfapplication/pdf1433449http://repositorio.ufes.br/bitstreams/2bb3cdf5-25d2-455b-99b9-75787a30e5c4/download560e3ce8334bf8f37747bbfd8fc10bdaMD5110/79652024-07-16 17:10:12.558oai:repositorio.ufes.br:10/7965http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-10-15T17:51:34.056009Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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